A fabricação da cidade: a Lisboa Quinhentista segundo Damião de Góis e Francisco de Holanda

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Data

2016-08-25

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Universidade Federal de Alfenas

Resumo

Este estudo tem como tema a “fábrica” da cidade de Lisboa em dois aspectos complementares, representados pela cidade material e pela cidade narrada em duas obras quinhentistas: Descrição da Cidade de Lisboa (1554), de Damião de Góis, e Da Fábrica que falece à cidade de Lisboa (1571), de Francisco de Holanda. Baseado nas referidas obras e considerando as transformações ocorridas na cidade neste período, o trabalho demonstra a importância da Expansão Marítima Portuguesa na configuração do espaço urbano, bem como a influência dos acontecimentos dos séculos XV e XVI, como as reformas religiosas e o Renascimento, na forma como a cidade nos é apresentada pelos autores. Assim, por sua posição como “cabeça” do Império, Lisboa constitui um rico exemplo de como os diversos agentes podem interferir e moldar o espaço urbano, de modo a atender a interesses diversos. Da mesma forma, a análise das referidas obras permite perceber a cidade enquanto intenção, como discurso panegírico e ideário renascentista, a refletir os principais aspectos que regiam a sociedade quinhentista. Assim, é importante que a cidade seja entendida como uma valiosa fonte documental, cujo estudo nos permite o reconhecimento das características de uma sociedade em diversos momentos históricos.



Palavras-chave

Cidades, Lisboa (Portugal), Portugal - Expansão territorial, Góis, Damião de - 1502-1574, Hollanda, Francisco de - 1517-1584

Citação

MUNIZ, Elaine Cristina. A fabricação da cidade: a Lisboa Quinhentista segundo Damião de Góis e Francisco de Holanda. 2016. 125 f. Dissertação (Mestrado em História Ibérica) - Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, MG, 2016.