Perfil de morbidade do docente universitário de uma instituição federal de ensino superior
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Resumo
Docentes expostos a situações adversas no trabalho compõem um contingente crescente de profissionais que se encontram sob tratamento médico ou afastados do trabalho por adoecimento. Objetivou-se com este estudo descrever o perfil de morbidade dos docentes de uma Instituição Federal de Ensino Superior. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, documental e transversal. Utilizaram-se prontuários médicos de 494 docentes. Foi analisado o perfil de morbidade de acordo com a Classificação Internacional de Doenças e por meio de estatística descritiva. Constataram-se docentes do sexo masculino (53%), faixa etária de 30 – 39 anos (47%), casados (56%) e doutores (80%). O perfil de morbidade foi levantado por meio de diagnósticos prevalentes no período de 20 anos (1996-2015). O estudo demonstra as causas de afastamento de 237 docentes (47,97%). Destacam-se os capítulos de: acompanhamento familiar e convalescença 20,49%, respectivamente com 7,60% as classificações: doenças do aparelho respiratório, doenças do aparelho digestivo e doenças do aparelho geniturinário. As doenças que somaram mais dias de afastamentos foram: doenças do sistema osteomuscular com 12,99%, e transtornos mentais e comportamentais com 12,63%.