Resinas compostas monocromáticas como material restaurador estético em lesão cervical não cariosa: um relato de caso
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Resumo
Com o aumento da exigência estética nos tratamentos restauradores, novos materiais odontológicos foram desenvolvidos com o objetivo de entregar resultados cada vez mais naturais. Assim, as resinas monocromáticas foram criadas a fim de se ajustarem às cores das paredes circundantes do substrato dentário, proporcionando o “efeito camaleão”, e eliminando a necessidade de escolha de cor e a utilização de diferentes cores de resinas. O presente relato de caso tem o objetivo de avaliar a aplicabilidade das resinas compostas monocromáticas por meio de um caso clínico de restauração classe V em lesões cervicais não cariosas. Paciente de 61 anos, compareceu à Clínica Integrada I da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG) e, durante o exame clínico, notou-se presença de lesão cervical não-cariosa, necessitando de tratamento restaurador. Após a restauração, que segue os mesmos protocolos usados em resinas convencionais, com condicionamento ácido, hibridização com sistema adesivo e técnica incremental; notou-se, inicialmente, que o compósito monocromático utilizado (ATOS Unichroma – Smart Dent) não reproduziu adequadamente a cor do dente. Entretanto, nas avaliações de acompanhamento, observou-se que a tonalidade tornou-se mais próxima da estrutura dental, possivelmente em decorrência da reidratação do dente, que no momento da restauração encontrava-se desidratado. Dessa forma, conclui-se que a desidratação dental pode interferir temporariamente na percepção de cor do material restaurador, e recomenda-se que mais estudos avaliem o comportamento óptico dessas resinas em diferentes condições clínicas e períodos de acompanhamento.
