Ventosaterapia como intervenção no desempenho muscular no voleibol: análise do músculo grastrocnêmio

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2024-12-05

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Resumo

Os atletas buscam constantemente o melhor desempenho em suas modalidades, o que envolve tanto fatores fisiológicos quanto psicológicos. No voleibol, o salto é determinante no resultado da partida, e a altura alcançada depende do desempenho muscular, especialmente do gastrocnêmio. Dentre os benefícios relatados da ventosaterapia, a aceleração do processo de recuperação muscular pode ser uma ferramenta promissora para atletas que buscam melhorar seu desempenho esportivo em torneios e campeonatos. Este estudo investigou o efeito da aplicação de ventosaterapia, estática e deslizante, no desempenho de jogadores amadores do voleibol na cidade de Alfenas-MG. A pesquisa foi conduzida com 30 praticantes de voleibol, divididos aleatoriamente em três grupos: um grupo submetido à ventosaterapia estática, outro à ventosaterapia deslizante, e um grupo controle, sem intervenção. Todos os participantes dos 3 grupos permaneceram deitados em decúbito ventral por um período de 10 minutos após o treino, sendo que os grupos ventosaterapia estática e deslizante recebiam a intervenção e o grupo controle permanecia em repouso. As avaliações incluíram análise termográfica da superfície cutânea da região posterior da perna e medições da altura do salto vertical, realizadas em três momentos: inicial (pré-treino), pré-intervenção (imediatamente após o treino) e pós-intervenção (imediatamente após aplicação das técnicas). Os dados foram analisados estatisticamente com o intuito de verificar a eficácia das técnicas. As medições termográficas do músculo gastrocnêmio indicaram que, para o grupo que recebeu ventosaterapia deslizante, houve um aumento significativo da temperatura superficial média em ambas as pernas entre os momentos inicial e pós-intervenção, assim como entre pré e pós-intervenção. No grupo submetido à ventosaterapia estática, verificou-se uma diminuição significativa das temperaturas médias superficiais entre os momentos inicial e pré-intervenção. Quanto à altura do salto vertical, apenas o grupo com ventosaterapia deslizante apresentou um aumento significativo entre os momentos inicial e pré-intervenção, assim como entre o momento inicial e pós-intervenção. No entanto, as alturas medidas nos momentos pré e pós-intervenção foram as mesmas, o que sugere que a ventosaterapia deslizante não prejudicou o desempenho no salto após a intervenção. Em contraste, os grupos controle e com ventosaterapia estática não apresentaram mudanças significativas na altura do salto ao longo dos momentos avaliados. Na comparação intergrupos, o momento pós intervenção da ventosa deslizante produziu um aumento significativo da temperatura, em ambas as pernas, quando comparado aos momentos pré-intervenção do grupo estática e pré-intervenção do grupo controle. Na perna não-dominante, esse aumento da temperatura da região posterior da perna também foi verificado entre os momentos pós-intervenção do grupo ventosa deslizante e pós-intervenção do grupo ventosa estática. Conclui-se que a ventosaterapia, em especial a técnica deslizante, pode ser uma intervenção benéfica para atletas que buscam acelerar a recuperação após treinos exaustivos ou durante partidas decisivas, sem perder a capacidade muscular.


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