Mestrado em Ciências Odontológicas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2652
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Navegando Mestrado em Ciências Odontológicas por Autor "Bianco, Bianca Caroline Figueiredo"
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Item Acesso aberto (Open Access) Revisão e considerações sobre a classificação dos tumores odontogênicos e levantamento epidemiológico do laboratório de patologia bucal da Universidade Federal de Alfenas(Universidade Federal de Alfenas, 2018-03-05) Bianco, Bianca Caroline Figueiredo; Pereira, Alessandro Antônio Costa; Ribeiro Júnior, Nóe Vital; Oliveira, Carine Ervolino DeOs tumores odontogênicos compreendem um grupo complexo de lesões que apresentam características histopatológicas e comportamentos clínicos diversos, sendo que a maioria dessas lesões podem ser consideradas neoplasias verdadeiras, porém raramente apresentam um comportamento maligno. O primeiro consenso sobre a classificação dos tumores odontogênicos foi o resultado de um trabalho de cinco anos organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado em 1971, e foi o primeiro sistema de classificação internacionalmente aceito para esses tumores. Desde então, a classificação desses tumores tem sido um exercício acadêmico, sendo a primeira edição o início do interesse para o estudo deste campo específico da patologia bucal. A segunda edição da classificação da OMS foi publicada em 1992, e a terceira edição em 2005, a qual foi publicada em Pathology and Genetics of Head and Neck Tumours. Como os conhecimentos continuam a evoluir, este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão da classificação dos tumores odontogênicos de 1971 à 2017 e discutir as principais alterações realizadas em cada edição. Realizamos também um levantamento epidemiológico dos casos de tumores odontogênicos diagnosticados entre os anos de 1996 e 2016 no Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG) e uma discussão a respeito do impacto da classificação de 2017 na amostra coletada. Dos 7.805 laudos anatomopatológicos emitidos no período estudado, 131 (1,67%) foram de tumores odontogênicos, e desses 131 casos, a maioria, foi de odontomas com 62 (47,32%) casos, seguido do ameloblastoma com 28 (21,37%) e mixoma com 13 (9,9%).