Mestrado em Ciências Biológicas
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Navegando Mestrado em Ciências Biológicas por Orientador(a) "Malaquias, Luiz Cosme Cotta"
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Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação da frequência de polimorfismos de nucleotídeo único nos genes TNF-α, JAK1, VDR, DC-SIGN e FcγRIIa em pacientes com paracoccidioidomicose oral(Universidade Federal de Alfenas, 2017-07-26) Malaquias, Luiz Cosme Cotta; Almeida, Letícia De; Paranaíba, Lívia Máris RibeiroFungos do complexo de espécies do gênero Paracoccidioides são agentes causadores da Paracoccidioidomicose (PCM), uma micose sistêmica e endêmica na América Latina. Lesões orais ocorrem em aproximadamente 80% dos pacientes com a forma crônica e são caracterizadas pela presença de granulomas que podem indicar a extensão da doença, de acordo com sua organização. A evolução da doença depende não somente da virulênica do fungo, mas também da integridade da resposta imune e de fatores genéticos do hospedeiro. Dentre este último, destacam-se os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) em vários componentes da resposta imunológica. Dentre os SNPs, cujas associações já foram descritas para diversas doenças infecciosas, destacam-se os presentes em genes como TNF-α, JAK1, VDR, DC-SIGN e FcγRIIa. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a frequência dos SNPs DC-SIGN (rs4804803), FcγRIIa (rs1801274), JAK1 (rs11208534), TNF-α (rs1800629) e VDR (rs7975232) em amostras de DNA de pacientes com PCM oral e verificar se há associações com o padrão de organização dos granulomas nas lesões. Para isso, foram utilizadas 66 amostras de DNA obtidas a partir de biópsias de lesões orais e suas respectivas lâminas para a classificação do granuloma e 106 amostras de DNA de indivíduos saudáveis. A genotipagem foi realizada pelo método de discriminação alélica por PCR em tempo real e os resultados demonstraram que no SNP VDR (rs7975232), o genótipo CC (p-valor<0,001, OR = 5,94, IC 95% 2,07 – 17,05) ou indivíduos que carregam o alelo C (p-valor = 0,027, OR = 2,71 IC 95% 1,07 – 6,86 para CC+AC) e o genótipo GG no DC-SIGN (rs4804803) (p-valor = 0,032, OR = 3,76, IC 95% 1,06 – 13,38) estão associados ao aumento do risco de desenvolvimento da PCM oral. Porém, não foram observadas correlações com o tipo de granuloma. Esses dados indicam que as variações derivadas dos SNPs VDR (rs7975232) e DC-SIGN (rs4804803) estão relacionadas à susceptibilidade da PCM oral nas amostras analisadas.Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação da resposta imune humoral entre diferentes vacinas para Covid-19 e correlação com dados clínico-epidemiológicos(2025-06-13) Carvalho, Natalino Júlio de; Malaquias, Luiz Cosme Cotta; Rocha, Raissa Prado; Caravita, Julianne GrisoliaA imunidade esterilizante para um vírus como o SARS-CoV-2 é difícil de alcançar, mesmo com vacinas. É esperado que a proteção induzida pela vacinação diminua com o tempo. Neste trabalho, avaliou-se a imunidade humoral induzida por diferentes vacinas contra o SARS-CoV-2 e sua associação com fatores clínicos epidemiológicos. Para avaliação da imunidade humoral foi realizado o teste de ELISA indireto, para detecção de anticorpos contra as proteínas S e N do SARS-CoV-2 e anticorpos neutralizantes por teste rápido fluorescente presentes no soro coletado de 77 participantes. Por meio de um questionário estruturado, foram obtidas informações acerca da idade, gênero, testagem, infecção prévia ao momento da coleta, vacinação (tipo de vacina e regime vacinal) e efeitos adversos. Os resultados mostraram que a média de idade dos participantes foi de 41,62 anos +/- 11,701. Em relação ao gênero, 54 (70,1%) eram mulheres. As plataformas de vacinas utilizadas pelos 77 participantes foram vírus de inativado (Coronavac), tecnologia de RNA mensageiro sintético (Pfizer, monovalente ou bivalente), vacinas de vetores virais (AstraZeneca ou Janssen); com esquema vacinal até o segundo reforço (4ª dose). Foram aplicadas 298 doses (100%), sendo a vacina menos utilizada, a Coronavac, 16 (5,7%), e a mais utilizada a Pfizer, 144 (48,00%). Após a vacinação, 50 (64,9%) participantes relataram efeitos adversos. Em relação à infecção prévia ao momento da coleta, 41 (53,20%) relataram que tiveram COVID-19, enquanto 36 (46,8%) participantes relataram que não tiveram COVID 19. Suspeitando a doença, 62 (80,5%) participantes realizaram testes diagnósticos, sendo que 38 (49,4%) realizaram teste rápido, 22 (26,6%) teste RT-PCR e apenas dois (2,6%) realizaram avaliação clínica. O teste de ELISA indireta para a proteína N resultou 61 (79,2%) participantes positivos, sugerindo a existência de imunidade híbrida. Os testes de ELISA indireta para a proteína S e os rápidos fluorescentes resultaram em 77 (100%) participantes positivos. A resposta imune durou uma média de 9,36 meses no período entre o último reforço e a data da coleta e 23,14 meses no período entre a primeira dose e a data da coleta. Concluímos que todos os participantes apresentam uma resposta imune humoral robusta e duradoura, pois apresentaram no teste de ELISA indireta e teste rápido fluorescente resultado de 100% para anticorpos IgG anti Spike, sendo a amostra considerada reagente para anticorpos neutralizantes.Item Acesso aberto (Open Access) Soroprevalência do SARS-CoV-2 em trabalhadores de hospitais na região Sul de Minas Gerais, Brasil, no ano de 2020(Universidade Federal de Alfenas, 2023-02-10) Malaquias, Luiz Cosme Cotta; Fonseca, Flávio Guimarães Da; Silva Júnior, Sinézio Inácio DaA determinação da soroprevalência da infecção pelo SARS-CoV-2 pode ser realizada através da detecção de anticorpos anti-SARS-CoV-2 por meio de imunoensaios. Este levantamento é essencial para compreender, mediante estimativa, o desenvolvimento e a transmissão da doença na população estudada. Este estudo teve como objetivo realizar levantamento soroepidemiológico do SARS-CoV-2 em trabalhadores hospitalares em três cidades localizadas no sul do Estado de Minas Gerais, Brasil, em 2020. Foram realizados testes imunoenzimáticos (ELISA) em soros de 859 participantes. A média de idade foi de 38 anos. Mulheres 71,4% e homens 28,6%; profissionais de saúde 74,5% e trabalhadores do setor administrativo 11,6%. Os sintomas relatados pelos participantes foram: febre 6,4%, dificuldade respiratória 5,8%, perda de olfato e paladar 7,0% e diarreia 15,8%. Relataram, ainda, contato com pacientes infectados 63,35% dos participantes. Apresentaram testes de ELISA positivos 21,7% dos indivíduos, 62,7% negativos e 15,6% indeterminados. O hospital 3 apresentou a maior positividade (22,9%), seguido pelo hospital 2 (21,6%) e pelo hospital 1 (20,3%) (p=0,079). Mulheres apresentaram maior prevalência que os homens (22,8% e 18,7% respectivamente). A maior positividade (22,0%) foi observada entre profissionais administrativos, seguida pelos profissionais de saúde (20,9%). Entretanto, os profissionais que realizavam exames laboratoriais e de imagem apresentaram maior positividade (30,3%), seguidos pelos administrativos (22,6%), área hospitalar Covid (22,0%) e hospitalar não-Covid (21,5%). Detectou-se correlação significativa entre os testes ELISA positivos e as variáveis: testes sorológicos pregressos, contato anterior com pacientes infectados e presença de febre, perda de olfato e paladar. Conclui-se que, os testes sorológicos foram, em período pré-vacinal, ferramentas importantes para a detecção de anticorpos contra o vírus entre os profissionais hospitalares, os testes ELISA demonstraram não haver diferença significativa entre os trabalhadores hospitalares das diversas áreas, entretanto demonstrou que os profissionais hospitalares de maneira geral estão expostos à infecção. Porém, apresentou-se, quando analisado os teses ELISA positivo, diferença significativa entre os sintomas relatados e contato com pacientes com Covid-19.
