Mestrado em Ciências da Reabilitação
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2649
Navegar
Navegando Mestrado em Ciências da Reabilitação por Orientador(a) "Borges, Juliana Bassalobre Carvalho"
Agora exibindo 1 - 8 de 8
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Acesso aberto (Open Access) Análise da pressão plantar máxima e da temperatura cutânea dos pés de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 com risco para o pé diabético(Universidade Federal de Alfenas, 2021-09-29) Carvalho, Jovana Maria De; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Simão, Adriano Prado; Silva, Natália Chantal Magalhães DaEstudos apontam que as pessoas diagnosticadas com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2), que apresentam pontos de pressão plantar elevados e alterações da temperatura dos pés estão mais propensas ao surgimento de úlceras e lesões plantares, infecções e amputações nos membros inferiores. É importante compreender o comportamento destas variáveis para que medidas preventivas possam ser implementadas na rotina destes sujeitos. Poucos estudos avaliaram o comportamento da Temperatura Cutânea Plantar (TCP) (ºC) e a sua relação com a Pressão Plantar Máxima (PPM) (kPa) em diabéticos. No entanto, o objetivo deste estudo foi analisar a PPM e a TCP dos pés de pessoas com DM2, com risco para o Pé Diabético. Trata-se de um estudo retrospectivo longitudinal, a partir de um banco de dados de 208 voluntários, cujas características clínicas foram consideradas. Foram analisados 416 pés, que tiveram a TCP e a PPM avaliadas por meio de câmera termográfica infravermelha e baropodometria, respectivamente. Os pontos de TCP correspondentes aos pontos de PPM foram avaliados a partir de um modelo de transparência, contendo a imagem baropodométrica, que foi posicionada sobre a imagem termográfica, na tela do computador. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Shapiro Wilk; prosseguiu-se com os testes de Wilcoxon, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para comparações entre os pontos de PPM e de TCP entre os pés, e para comparações entre PPM e TCP com as variáveis da amostra. O teste de Spearman correlacionou variáveis contínuas. Os resultados apontam diferenças de PPM entre os pés, observando-se pressões mais baixas no ponto equivalente ao pé de maior pressão, ou seja, no pé contralateral (p<0,001); diferenças significantes de pressão máxima foram observadas no índice de massa corporal (IMC), caracterizado como obesidade II e na localização anatômica do retropé, tanto no pé de maior pressão (p=0,006; p=0,004) quanto no pé contralateral (p=0,023; p<0,001). Valores significativamente menores de TCP são vistos em pessoas com risco alto de pé diabético e glicemia capilar menor que 100 mg/dl (p=0,003; p=0,004), assim como, no pé contralateral (p=0,005; p=0,005). Os pontos de PPM se correlacionam positivamente entre os pés e também com a temperatura, sendo correlação fraca. Observou-se também uma forte correlação da TCP entre os pés. O ponto de PPM correlaciona-se positivamente com a massa corporal e com o IMC. Pode-se concluir que a PPM e a TCP se correlacionam e podem estar elencadas às variáveis massa corpórea, IMC, risco do pé diabético e glicemia capilar.Item Acesso aberto (Open Access) Benefícios da utilização da escala Comfort-Behavior em pacientes pediátricos ventilados mecanicamente: ensaio clínico randomizado cego(Universidade Federal de Alfenas, 2022-07-06) Sostena Neto, José Roberto; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Faria, Tereza Cristina Carbonari De; Danaga, Aline RobertaIntrodução: Pacientes pediátricos internados em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP) evoluem para insuficiência respiratória pulmonar aguda e necessitam de suporte ventilatório. Devido aos procedimentos invasivos no qual a criança é submetida durante o período da internação faz se necessário a utilização de sedação para controle da dor e sincronia paciente ventilador. A escala COMFORT-BEHAVIOR é muito utilizada dentro do ambiente pediátrico para o ajuste de sedação e sincronia com a ventilação mecânica invasiva (VMI). Objetivos: Analisar os benefícios da aplicação da escala COMFORT- BEHAVIOR em pacientes internados com VMI em uma UTIP, além de comparar com um grupo controle as variáveis: tempo de VMI, dias internação, dias de sedativos e dias de drogas vasoativas. Métodos: Realizado ensaio clínico randomizado, cego, em indivíduos internados em UTIP de um hospital do Sul de Minas Gerais, no período de fevereiro de 2021 a maio de 2022. Alocados em dois grupos: estudo (GE, n=35) e controle (GC, n=34). Os pacientes receberam atendimento fisioterapêutico três vezes ao dia. No GE o ajuste de sedação era realizado através das pontuações da escala COMFORT-BEHAVIOR pelos fisioterapeutas em três períodos (manhã, tarde e noite) e no momento pré e pós extubação analisando parâmetros comportamentais e fisiológicos com sete variáveis, entre elas nível de alerta, calma, agitação e resposta respiratória (apenas se o paciente estiver em uso de VMI), choro (apenas em respiração espontânea), movimento físico, tônus muscular e tensão facial. Cada variável possui uma pontuação de 1 a 5 pontos resultando em um score final ao estado de sedação do paciente. No GC o ajuste de sedação manteve o utilizado como rotina da UTIP, através da avaliação da equipe médica. Para análise estatística, utilizou-se o teste t de student para duas amostras independentes e teste Qui-quadrado, considerado p < 0,05 e para a análise de concordância de métodos utilizou-se Bland-Altman e a análise de Pearson das pontuações da escala. Resultados Parciais: No que se refere à pontuação da escala 60% dos participantes do GE obtiveram escore de pontuação para ajuste de sedação moderada e 40% dos pacientes com score de pouca sedação no momento de pré extubação. Na comparação intergrupos foi observado diferença estatística nas variáveis dias de internação (p 0,003), dias de VMI (p 0,006), número de pacientes que necessitaram de uso de adrenalina (p 0,004) e dias de adrenalina (p 0,001). Nos desfechos secundários, houve diferença estatística na comparação intragrupos nas variáveis óbito (p 0,037), traqueostomia (p 0,018), falha de extubação (p 0,037) e necessidade de reintubação (p 0,009) Na confiabilidade de aplicação da escala foi encontrado um valor de 0,73, e uma correlação moderada (r = 0,585) e positiva (p < 0,001) com as pontuações da escala no momento pré e pós extubação. Considerações Finais: É demonstrado que a escala COMFORT-BEHAVIOR apresenta excelente indicie de confiabilidade de aplicação, no que se refere as pontuações do momento pré e pós extubação. O GE apresentou menores dias de VMI, dias internação, dias de uso de adrenalina e melhores desfechos quando comparado ao GC.Item Desconhecido Claudicação intermitente em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2: avaliação e sua relação com composição corporal, sexo e risco de pé diabético(Universidade Federal de Alfenas, 2019-08-14) Costa, Mariana Fulanetti; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Iunes, Denise Hollanda; Chaves, Érika De Cássia LopesO Diabetes Mellitus (DM) se caracteriza por ser uma doença crônica não transmissível, e representa uma importante causa de morbimortalidade no mundo. Aterosclerose é um dos processos de obstrução periférica mais encontrados em indivíduo com DM, causa diminuição gradual do fluxo sanguíneo para as extremidades e sistemicamente, tem como consequência vascular a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP). Um dos principais sintomas que pode ser encontrado nesses indivíduos é a claudicação intermitente (CI). Indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) apresentam um alto risco de desenvolver o Pé Diabético, pela perda de sensibilidade e alterações vasculares. Dessa forma, o desenvolvimento do presente estudo buscou estudar a CI em indivíduos diabéticos e apresentar métodos de fácil acesso para identificação de indivíduos claudicantes. Os objetivos foram avaliar a CI em indivíduos com DM2 e sua relação com a composição corporal, o sexo e o risco de desenvolver o Pé Diabético. Para a avaliação foi utilizado um questionário de caracterização do sujeito com dados socioeconômicos, nível de atividade física (IPAQ), identificação da pressão arterial (PA) e composição corporal (balança de bioimpedância); avaliação do risco de desenvolver o Pé Diabético (aplicativo “Cuidando do Pé”) e testes específicos para identificar a CI com o índice tornozelo-braquial (ITB), ‘Questionário de Claudicação de Edimburgo’ (QCE) e teste de caminhada de seis minutos (TC6). Os principais achados apontam maioria da amostra sexo feminino, nível de escolaridade baixo, uso de antidiabético oral, hipertensos, média de idade de 61,6 ± 10,2 anos e tempo de diagnóstico 11,3 ± 8,2 anos. Apresentou risco alto em desenvolver o Pé Diabético; em relação à classificação do ITB em torno de 26% apresentou alguma alteração; no QCE, 27,3% classificados como claudicantes, maioria com sugestão de grau 1 e típica. De acordo com TC6, a amostra estudada caminhou próximo do valor previsto; 30,6% relataram sintomas de CI, sendo ‘queimação’ o mais prevalente. Na comparação dos dados, observou-se que os homens apresentam maiores valores de ITB e TC6 quando comparados às mulheres (p<0,05); já o IMC e o IGC foram o inverso (p<0,05). Ao comparar os sintomas do TC6, quem apresentou sintomas caminhou menos (407,4m vs 436,7m; p=0,005) e, apresentou IMC (32,6 vs 30,6; p=0,023) e IGC (39,2 vs 33,7; p=0,003) mais elevado. Na comparação entre as classificações do ITB com TC6, observou-se que as pessoas com escore ‘normal’ percorreram maior distância quando comparado ao escore de ‘DAOP’ (p<0,05). Observou-se correlação negativa entre QCE e TC6, sendo que quanto menor a metragem no teste, maiores as pontuações no QCE, mostrando que as pessoas com DM2 e claudicantes caminharam menos. Os métodos utilizados para avaliar a CI na amostra estudada, foram similares na identificação de algum sintoma de claudicação ou alteração, porém sugere-se o uso associado das ferramentas para melhor compreensão das alterações vasculares na população de DM2.Item Desconhecido Desenvolvimento de um aplicativo para avaliação dos pés de pessoas com diabetes Mellitus(Universidade Federal de Alfenas, 2018-06-20) Muro, Ismael David De Oliveira; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Sousa, Ligia De; Rocha, Carmélia Bomfim JacóO Diabetes Mellitus é um transtorno metabólico de caráter complexo, com repercussões negativas devido seu alto potencial para causar complicações de saúde, como por exemplo, o Pé Diabético. Essa complicação é a principal causa de amputações nos membros inferiores e se configura pela presença de ulceração nos pés associada a alterações neurológicas e doença arterial periférica, que requer assistência multidisciplinar de qualidade que envolva intervenções em vários componentes etiológicos e exame clínico periódico dos pés da pessoa com Diabetes Mellitus. Assim, é importante desenvolver e implementar estratégias que utilizam metodologias inovadoras e atualizadas para tornar mais eficiente o manejo clínico do pé diabético. Neste sentido, o estudo objetivou desenvolver um aplicativo para avaliar os pés da pessoa com Diabetes Mellitus. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado por meio de duas etapas: elaboração do aplicativo e avaliação da qualidade do mesmo por peritos. Para elaboração do aplicativo foi utilizado o Extreme Programming ou método XP que, por meio de reuniões quinzenais entre os pesquisadores envolvidos, foi feito o levantamento dos requisitos do sistema; estimado o esforço e os recursos necessários para desenvolver o instrumento; planejamento e construção da primeira versão da ferramenta. Na sequência, a versão do aplicativo foi disponibilizada para avaliação da qualidade pelos peritos e realizada as análises por meio de médias e teste de Kappa Fleiss. Foram realizadas quatro avaliações sucessivas por pares de peritos, com a atribuição de avaliar a funcionalidade, usabilidade e eficiência do aplicativo com o uso de um formulário com respostas em escala de likert que varia de 1- discordo totalmente a 5- concordo totalmente. A elaboração do aplicativo ocorreu nas seguintes fases: seleção e organização dos indicadores do Manual do Pé Diabético; fotografias e vídeos; planejamento das telas; design do logotipo e demais elementos gráficos; fluxograma do aplicativo; desenho do banco de dados; instalação do Ambiente de Desenvolvimento Integrado e escolha da versão e, por último, programação do aplicativo, que resultou no instrumento denominado "Cuidando do Pé", constituído por quatro telas iniciais com informações sobre o aplicativo; 17 telas para anamnese e avaliação incluindo três vídeos explicativos; 24 telas com fotografias, seis telas de ajuda e uma tela com a classificação do risco. Em relação à avaliação da qualidade pelos pares de peritos, o estudo mostrou que, na primeira avaliação o nível de concordância foi pobre, com K = 0,135 (p = 0,407), na segunda e terceira análise o nível de concordância foi satisfatório com K = 0,621 (p = 0,002) e K = 0,631 (p = 0,006) respectivamente. Já na quarta análise, a concordância foi excelente entre a dupla de peritos com K = 1,000 (p < 0,01). Por fim, após as adequações sugeridas, os peritos consideraram possível a utilização do aplicativo "Cuidando do Pé" na prática clínica. Concluise que, além da construção do aplicativo, foi possível comprovar a qualidade do “Cuidando do Pé”, o que possibilita sua utilização no exame dos pés de pessoas com DM, de forma sistematizada e padronizada, tornando mais atrativa e apropriada a avaliação dos pés.Item Acesso aberto (Open Access) Efeito da aplicação do método reequilíbrio toracoabdominal (RTA) em prematuros moderados: ensaio clínico randomizado e controlado.(Universidade Federal de Alfenas, 2023-11-30) Lemos, Jaqueline Lomônaco; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Iunes, Denise Hollanda; Danaga, Aline RobertaO recém-nascido pré-termo (RNPT) apresenta imaturidade funcional e estrutural de órgãos e tecidos com repercussão na biomecânica respiratória. Além disso, a mobilidade toracoabdominal do recém-nascido (RN) tem relação direta com a ventilação alveolar. Dentre diversas técnicas para reabilitação respiratória, o método Reequilíbrio Toracoabdominal (RTA) mostra-se promissor. O objetivo foi analisar o efeito do método RTA em relação à biomecânica respiratória, desconforto respiratório, sensação dolorosa, parâmetros fisiológicos e estado de sono e vigília em RNPT moderados, em comparação com a técnica aceleração de fluxo expiratório lenta (AFEL). Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, realizado na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) de um Hospital do sul de Minas Gerais. Após análise dos critérios de inclusão e exclusão e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), os RNPTs foram avaliados por meio da Escala de Dor Infantil Neonatal (NIPS), parâmetros fisiológicos (FC, FR, SpO2, PA), escala de avaliação do estado de sono e vigília adaptada de Brazelton, boletim de Silverman- Andersen, cirtometria torácica e ângulo de Charpy. Foram randomizados aleatoriamente em dois grupos conforme intervenção: grupo experimental (G1), aplicação do método RTA e grupo controle (G2), técnica AFEL. Em ambos os grupos foi realizado um único atendimento, pela mesma fisioterapeuta. Os RNPT foram avaliados por profissional cego quanto à randomização, em três momentos: antes (avaliação 1), após (avaliação 2) e 30 minutos após intervenção (avaliação 3). A amostra foi composta por 30 RNPTs estando todos em ventilação espontânea. O G1 foi composto por 17 pacientes, com idade gestacional corrigida de 34,52 ± 1,10 e que receberam o método RTA e o G2 composto por 13 pacientes com idade gestacional corrigida de 35,00 ± 1,51, que receberam a técnica AFEL. Na comparação intergrupos, houve diferença significativa na frequência respiratória 30 minutos após intervenção (p=0,03). Quanto a dor e desconforto respiratório, não houve diferença significativas nas comparações intra e intergrupos, em nenhum momento. No G1, houve diferença na comparação intragrupo para o ângulo de Charpy entre as avaliações 1 e 2 (p=0,01) e no G2 não houve diferença. O G1 também apresentou diferença significativa na comparação entre as avaliações 1 e 3 para a cirtometria de linha axilar (p=0,03) e na comparação entre as avaliações 2 e 3 da cirtometria do processo xifóide (p=0,03), indicando redução do diâmetro torácico. No grupo G2, houve diferença significativa da cirtometria da linha axilar, entre as avaliações 1 e 2 (p=0,04) e entre as avaliações 2 e 3 (p=0,00), indicando um aumento no diâmetro do tórax. Quanto ao estado de sono e vigília no G1, o número de RNPTs em sono profundo e sono leve, aumentou, totalizando ao final da avaliação 23,52% e 52,94%, respectivamente. No G2, a maioria dos RNPTs (46,15%), permaneceu no em sono leve nos três momentos de avaliação. O método RTA apresentou efeito positivo na frequência respiratória, biomecânica respiratória e no estado de sono e vigília, porém não apresentou superioridade à AFEL nos quesitos dor, desconforto respiratório e demais parâmetros fisiológicos.Item Embargo Efeito de um programa de reabilitação cardiopulmonar na capacidade funcional de pacientes com Síndrome Pós-Covid-19: estudo quase experimental(Universidade Federal de Alfenas, 2024-09-20) Pereira, Rosemara De Ávila; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Silveira, Neidimila Aparecida; Pereira, Daniel MarnsIndivíduos que tiveram Covid-19 podem apresentar sintomas persistentes, que afetam a funcionalidade e a qualidade de vida, caracterizando a chamada Síndrome Pós-Covid-19. Desta forma, surgiu a necessidade de informações sobre a reabilitação dessa nova condição, desde a proposta de programas de exercícios que visam a melhora da capacidade funcional, bem como sobre a resposta aos treinamentos propostos. O presente trabalho avaliou o efeito de um programa de reabilitação cardiopulmonar na capacidade funcional de pacientes com Síndrome Pós-Covid-19. O estudo longitudinal, prospectivo, com pacientes adultos contou com avaliação da disfunção pós-covid pela Escala do Estado Funcional Pós-Covid-19 (Post Covid Functional Scale - PCFS) e da avaliação da capacidade funcional pelo Teste de Caminhada de seis minutos (TC6), além do Teste de Sentar e Levantar de um minuto (TSL), realizados antes e após programa de treinamento, predominantemente aeróbico, de oito semanas. Os dados foram comparados pelo teste t Student pareado para os momentos pré e pós-intervenção, bem como entre grupos de acordo com características clínicas e funcionais pelo teste t Student Independente, com nível de significância de 5%. Também foi investigada a correlação entre os testes aplicados pelo coeficiente de correlação de Pearson. A amostra de 41 pacientes, com idade de 48,51±14,41 anos e 53,7% mulheres, tinham limitação funcional leve (PCFS II) e histórico de internação por Covid-19 para 63,4%. No geral, a distância no TC6 aumentou de 454,30±113,79 para 518,64±121,43 metros (p<0,005); e as repetições no TSL subiram de 21,54±6,82 para 28,77±5,66 repetições (p<0,005). Ainda, a diferença obtida entre os testes realizados apresentaram fraca correlação positiva (r: 0,31; p: 0,028). O protocolo proposto melhorou a capacidade funcional dos pacientes com Síndrome Pós-Covid-19.Item Acesso aberto (Open Access) Efeito do condicionamento aquático e da acupuntura auricular na qualidade de vida, composição corporal e pressão arterial em pessoas com Diabetes mellitus tipo 2(Universidade Federal de Alfenas, 2021-07-02) Silva, Juliana Tobias Da; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Marino, Ligia De Sousa; Moura, Caroline De CastroO Diabetes Mellitus (DM) é uma condição crônica caracterizada por hiperglicemia que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue utilizar eficazmente a insulina produzida. No meio clínico, são descritos vários tratamentos para DM e suas complicações secundárias, dentre elas duas alternativas de tratamento são a acupuntura auricular e o condicionamento aquático. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da acupuntura auricular e do condicionamento aquático na qualidade de vida (QV), composição corporal e pressão arterial sistêmica de pessoas com DM2. Foi realizado um ensaio clínico controlado, mascarado e randomizado. A população foi composta por 72 indivíduos com DM2, de ambos os sexos, clinicamente estáveis. Esses indivíduos foram randomizados por meio do software Random.ORG em três grupos: grupo condicionamento aquático (GCA), grupo acupuntura auricular (GAA) e grupo controle (GC), com 24 pacientes cada. Para a avaliação da QV, foi utilizado o Questionário de Medida da Qualidade de Vida em Diabetes (DQOL-Brasil), que contém os seguintes domínios: Impacto, Satisfação, Preocupações Sociais/Vocacionais e Preocupações Relacionadas ao Diabetes. Foi realizada a soma de todos os domínios, denominada QV total. Para composição corporal, foi utilizado o aparelho de bioimpedância G- TECH de modelo GLASS PRO. Foram recrutadas informações relacionadas à massa corporal, índice de massa corporal, índice de gordura corporal, índice de água e massa muscular. Para aferição da pressão arterial, foi utilizado o aparelho Omrom HME 7200. O treinamento aquático para o GCA ocorreu durante cinco semanas, sendo a primeira semana para adaptação do indivíduo no meio aquático e nas outras quatro semanas foi realizado o protocolo treinamento aeróbio aquático. A intervenção do GAA consistiu no tratamento com acupuntura auricular por meio de agulhas descartáveis. O tratamento foi composto em dez sessões, duas vezes por semana. Todos os grupos (GCA, GAA e GC) participaram de palestra educacional ao final do estudo. As avaliações foram realizadas nos momentos: antes (pré), final (pós) e após 15 dias de término das intervenções (follow-up). Na análise estatística, foi utilizado o programa Statistical Package for the Social Science (SPSS). Os dados foram analisados por Intensão de Tratar (ITT). Foram realizados os testes: Shapiro Wilk (normalidade) Kruskall-Wallis (idade e variáveis não paramétricas), ANOVA One-Way (tempo de diagnóstico e variáveis paraméticas), Qui- quadrado (variáveis categóricas), ANOVA seguido do Post Hoc de Sidak (diferenças intergrupos), Friedman (diferenças intragrupos), Power Analysis ou Power Test (cálculo do poder) e f de Cohen (cálculo do tamanho do efeito). Nível de significância 5% foi adotado. Na análise intragrupo, em relação ao questionário de QV, no domínio satisfação, os três grupos apresentaram melhora significativa nas análises pré e follow-up. O GAA apresentou também melhora significativa para a análises pós e follow-up. No domínio impacto, além das diferenças significativas na análise intragrupo, o grupo GCA se mostrou superior ao GAA no momento pré e ao GAA e ao GC no pós e follow up. No domínio Preocupações Sociais/Vocacionais, apenas o GAA apresentou melhora na análise intragrupo no momento pré x follow up. Para o domínio Preocupações Relacionadas à Diabetes, nenhuma das terapias produziu alterações. Em QV total, os três grupos apresentaram desfechos significativos após o follow-up. Na análise entre os grupos, o GCA se mostrou mais eficaz quando comparado à acupuntura auricular e ao controle. As intervenções realizadas neste estudo reduziram o Índice de Gordura Corporal e aumentaram o Índice de Água ao final do tratamento e continuaram interferindo no follow up. As intervenções não causaram influência na massa corporal, no IMC e na massa magra. Em relação à pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica, apenas o condicionamento aquático, na análise intragrupo, interferiu com diminuição dos valores dessa variável entre o pré o follow-up. O estudo indicou que o condicionamento aquático foi superior que a acupuntura auricular na melhora de alguns aspectos de qualidade de vida, entretanto, na composição corporal foram semelhantes. Adicionalmente, o condicionamento aquático pode auxiliar no controle da pressão arterial de pessoas com DM2.Item Acesso aberto (Open Access) Efeitos do condicionamento aquático no sistema cardiorrespiratório de pessoas com diabetes Mellitus tipo 2: estudo clínico randomizado, controlado.(Universidade Federal de Alfenas, 2019-08-01) Calixto Junior, Ruanito; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Marino, Lígia De Sousa; Regueiro, Eloísa Maria GattiO objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de um protocolo de condicionamento aquático no sistema cardiorrespiratório de pessoas com Diabetes Mellitus 2 (DM2). Foi realizado um estudo clinico, randomizado e controlado, aprovado pelo Comitê de Ética da UNIFAL-MG. A amostra foi composta por 52 pessoas com diagnóstico de DM2 há mais de 5 anos, comprovado pelo exame de hemoglobina glicada. Foram randomizados pelo aplicativo Random ORG, em dois grupos, controle (GC n=25), o qual recebeu orientações ao final do estudo sobre DM2, reabilitação cardiorrespiratória, o impacto na condição de saúde e a importância do exercício físico na qualidade de vida, e grupo intervenção (GI n=27), realizaram um protocolo de condicionamento aquático, três vezes na semana, durante cinco semanas, totalizando quinze atendimentos, também recebendo orientações ao final do estudo. Os avaliadores foram cegados em relação à alocação dessas pessoas. A avaliação constou de anamnese, exame físico (pressão arterial sistólica, diastólica e antropometria), força muscular respiratória (pressões inspiratórias e expiratórias máximas, PImax e PEmax pelo manovacuômetro), pico de fluxo expiratório (PFE pelo PeakFlow) e capacidade funcional ao exercício (teste de caminhada de seis minutos - TC6). Ambos os grupos foram avaliados em três momentos: inicial; após cinco semanas de condicionamento aquático, (avaliação final) e após quinze dias da avaliação final (follow-up). Foi realizada análise estatística pelos testes Qui-quadrado de Pearson, Kruskal-Wallis, Anova seguido de Bonferroni, Friedman seguido de Wilcoxon e Mann- Whitney. Os resultados mostram que em relação à PAS, inicial, final e follow-up respectivamente observou-se, diferença significativa na comparação intragrupo do GI (p=0,004), entre os momentos de avaliação inicial com final (145,68±22,19; 139,72±23,71) e inicial com follow-up (145,68±22,19; 137,12±21,86). Em relação à PAD, diferença significativa na comparação intra grupo do GI (p=0,001), entre os momentos de avaliação inicial com final (85,52±9,93; 79,32±10,90) e inicial com followup (85,52±9,93; 77,00±11,64). Na comparação intragrupo do GC e intergrupos, em relação à PA, o resultado foi não significante. Houve significância estatística da PImax do GC na comparação intra grupo (p=0,004), entre os momentos de avaliação inicial com final (81,20±32,34; 71,20±29,05), inicial com follow-up (83,40±32,36; 71,20±29,05) e inicial com valor previsto (87,25±14,39; 71,20±29,05). Na comparação intragrupo da PImax do GI não houve significância estatística, mostrando que o condicionamento aquático não proporcionou alteração na PImax. Também não houve significância na comparação intergrupos. Na PEmax não houve significância estatística na comparação intra e intergrupos, ambos os grupos ultrapassaram o valor previsto já na avaliação inicial. No PFE o GC apresentou significância estatística na comparação intragrupo (p=0,000), entre os momentos de avaliação inicial com final (387,20±122,39; 359,20±111,53), inicial com follow-up (391,20±60,94; 359,20±111,53) e valor previsto com todos os momentos, sendo inferior em todas avaliações. O GI apresentou significância estatística na comparação intragrupo (p=0,008), entre todos os momentos de avaliação com o valor previsto, o GI não atingiu seu valor de referência mesmo após o condicionamento aquático. Na comparação intergrupos, não houve significância estatística. Em relação ao TC6, na comparação intragrupo, o GC apresentou significância estatística (p=0,000), entres os momentos de avaliação inicial com final, porém mostrando o descondicionamento desse grupo durante todos os momentos de avaliação, não atingindo o seu valor previsto. O GI apresentou média inicial de 430,44±94,52, final de 453,00±80,83, follow-up de 446, 47±84,52 e valor previsto de 459,85±59,41, sendo estatisticamente significante na comparação intragrupo, (p=0,000), com diferença entre os momento de avaliação inicial com final, mostrando melhora da capacidade funcional após o condicionamento aquático. Pode-se concluir que o condicionamento aquático com a prática de exercícios aeróbio, resistência e de força, proporcionou benefícios como melhora do condicionamento cardiorrespiratório, diminuição da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e melhora da capacidade funcional ao exercício em pessoas com DM2.