Mestrado em Ciências da Reabilitação
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Navegando Mestrado em Ciências da Reabilitação por Orientador(a) "Kosour, Carolina"
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Item Acesso aberto (Open Access) Comparação dos efeitos da fisioterapia convencional associada a treinamento muscular inspiratório com dispositivo eletrônico em pacientes submetidos à operação para revascularização do miocárdio, com circulação extracorpórea: ensaio clínico randomizado e controlado(Universidade Federal de Alfenas, 2019-07-05) Neves, Mary Silvia Da Cruz; Kosour, Carolina; Terra, Andrea Maria Silva Vilela; Tonella, Rodrigo MarquesIntrodução: Pacientes submetidos à operação para revascularização do miocárdio, com circulação extracorpórea, podem apresentar disfunção muscular respiratória após o procedimento, aumentando a incidência de complicações pulmonares. Objetivo: Comparar os efeitos do protocolo de fisioterapia convencional associada ao treinamento muscular inspiratório utilizando dispositivo eletrônico, em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio, com circulação extracorpórea, para as variáveis: força muscular periférica e respiratória, capacidade funcional, independência funcional e qualidade de vida, do período de internação ao follow-up de 30 e 90 dias após o procedimento operatório. Método: Tratou-se de um ensaio clínico, randomizado e controlado. Os critérios de inclusão foram indivíduos portadores de doença arterial coronariana, com indicação eletiva para operação para revascularização do miocárdio, com circulação extracorpórea, idade entre 18 a 80 anos, de ambos os sexos, e que concordaram em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos pacientes com comprometimento cognitivo ou musculoesquelético; presença de aneurisma ou instabilidade cardiovascular no período da avaliação pré-operatória e/ou durante o protocolo pós-operatório e outra operação cardíaca associada à revascularização do miocárdio. Foram incluídos 70 pacientes, com idades entre 44 a 78 anos, randomizados em dois grupos, sendo o grupo controle com fisioterapia convencional e o grupo intervenção com fisioterapia convencional associado a treinamento muscular inspiratório com dispositivo eletrônico. Ambos os grupos realizaram o protocolo, duas vezes ao dia, desde o primeiro ao quinto dia após a operação. Os pacientes foram avaliados em 5 tempos: T1: tempo pré-operatório; T1”: 30 minutos após o teste de respiração espontânea, antes da extubação; T2: 5º dias após a operação; T3: follow-up 30 dias após a operação e T4: follow-up 90 dias após a operação. Nessas avaliações foram coletados os dados e pressões inspiratórias e expiratórias máximas, força de preensão palmar, força muscular global pelo Medical Research Council (MRC), teste de caminhada de seis minutos e respostas aos questionários da medida da independência funcional e qualidade de vida SF-36. Para a análise estatística foram utilizados os testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado e teste exato de Fischer para variáveis numéricas e categóricas, testes de Friedman e de Dunn para as variáveis numéricas do dispositivo eletrônico. Para análise dos grupos e tempos, foram utilizados delta e análise de variância para medidas repetidas com transformação por postos, seguida pelo teste de perfil por contrastes. Para avaliar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk. Para análise de correlação foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. O nível de significância adotado para estes testes estatísticos foi p<0,05%. Resultados: No grupo intervenção houve aumento estatisticamente significante da capacidade funcional, observado no follow-up de 90 dias após a operação (p = 0,0192), bem como da qualidade de vida, no domínio da capacidade funcional, também no follow-up de 30 e 90 dias após a operação (p = 0,0079). Houve correlação negativa, de intensidade fraca a moderada, entre pressão inspiratória máxima e as variáveis força de preensão palmar da mão dominante em ambos os grupos ao longo dos tempos. Conclusão: O treinamento muscular inspiratório com dispositivo eletrônico, associado à fisioterapia convencional aumentou a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes submetidos à operação para revascularização do miocárdio, com circulação extracorpórea, porém, não foi capaz de promover ganhos adicionais de força muscular respiratória nos pacientes avaliados.Item Acesso aberto (Open Access) Efeito da mobilização precoce e associada à eletroestimulação em pacientes submetidos à cirurgia abdominal: estudo piloto randomizado(Universidade Federal de Alfenas, 2024-03-23) Corrêa, Jéssica Dos Reis; Kosour, Carolina; Higino, Wonder Passoni; Silva, Marcela Maria De CarvalhoIntrodução: Pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva, submetidos a cirurgia abdominal, podem apresentar alterações ventilatórias e motoras decorrentes do estado clínico prévio, procedimento operatório, anestesia, acarretando imobilidade prolongada no leito, gerando fraqueza muscular e perda da funcionalidade. A fisioterapia visa reabilitação destes pacientes utilizando a mobilização precoce que pode estar associada ao uso de recursos como a eletroestimulação. Objetivo: Comparar dois protocolos fisioterapêuticos de mobilização precoce, e associada a eletroestimulação, em pacientes submetidos a cirurgia abdominal internados em Unidade de Terapia Intensiva. Sujeitos e Método: Trata-se de ensaio clínico piloto randomizado contendo o Grupo controle (GC) – realizando a mobilização precoce e o Grupo Estudo (GE), realizando a mobilização precoce associado a eletroestimulação em membros superiores e inferiores utilizando corrente de Estimulação elétrica funcional (FES). Os pacientes foram avaliados utilizando Escala de Coma de Glasgow acima de 12 na avaliação inicial; Questionário de Estado Mental (MEEM), utilizado para rastrear perdas cognitivas, acima de 27 pontos, com pontuação corrigida pelo grau de escolaridade, avaliados no início da internação. Realizado coleta pré atendimento utilizando; Sequential Organ Failure Assessment (SOFA escore) estimando a gravidade; Assess Respiratory Risk in Surgical Patients in Catalonia (ARISCAT) indica o risco de complicações pulmonares pós cirúrgico; Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF-36); Permanência em UTI; Estesiômetro; também coletado pré e diariamente: Exames Laboratoriais de rotina hospitalar; Dinamômetro; Escala Visual Analógica de dor visual numérica (EVA); Escala Perme Intensive Care Unit Mobilitu (PERME); Escala Medical Research Council (MRC); Escala de Coma de Glasgow; Volemia. Os dados foram analisados quanto a diferença pré e pós-intervenção, utilizando o teste de Wilcoxon e intergrupos, a comparação entre pós do grupo controle e grupo intervenção, pelo teste Mann-Whitney. Resultados: Foram incluídos 17 pacientes submetidos a cirurgia abdominal, internados em Unidade de Terapia Intensiva, sendo 9 pacientes no GC e 8 no GE, verifica-se melhora da funcionalidade pela escala Perme Intensive Care Unit Mobility (PERME) no grupo controle 22,5 (22-26), quanto no grupo estudo 18 (14-22), para a força muscular que se é dada pela medição da escala Medical Research Council (MRC) o valor de melhora no grupo controle 24 (18-30), quanto no grupo estudo 24 (24-24) e o dinamômetro da mão dominante o valor de melhora no grupo controle 20 (12,40-28,05), quanto no grupo estudo 19,45 (12,92-22,82), porém sem diferença significante entre os grupos. Conclusão: Há melhora da funcionalidade e da força muscular, porém sem diferença significativa entre eles, mostrando assim, que associar a eletroestimulação à mobilização precoce não traz benefícios adicionais nesta amostra de pacientes submetidos à cirurgia abdominal que são internados na Unidade de Terapia Intensiva.Item Acesso aberto (Open Access) Evidências acerca da ventilação percussiva em pacientes hospitalizados – revisão sistemática(Universidade Federal de Alfenas, 2021-12-17) Guimarães, Paloma Módena; Kosour, Carolina; Reis, Luciana Maria Dos; Di Lorenzo, Valéria Amorim PiresIntrodução: A ventilação percussiva de alta frequência (HFPV) consiste na técnica que fornece pequenos jatos de gás de alto fluxo para o pulmão, com o objetivo de mobilizar e consequentemente eliminar secreções de pacientes que apresentem doenças respiratórias primárias ou condições clínicas secundárias. Esses pulsos de gás de alta frequência expandem os pulmões, vibram e aumentam as vias aéreas, liberando gás nas unidades pulmonares distais, promovendo além de remoção do muco acumulado, recrutamento alveolar. Sendo considerada como terapia adjunta no manejo clínico de pacientes hospitalizados. Objetivo: Analisar sistematicamente as evidências acerca da eficácia da ventilação percussiva como alternativa para suporte ventilatório no tratamento de pacientes hospitalizados. Material e Método: Trata-se de revisão sistemática de literatura, realizada por pesquisa bibliográfica no período de fevereiro de 2021 a junho de 2021, nas interfaces PubMed, Scielo, Lilacs, Scopus e Web of Science. Foram incluídos para análise estudos publicados no período de 2015 á 2021 e com os seguintes desenhos: Ensaios Clínicos Randomizados e Não Randomizados, Estudos Observacionais e Cross over, selecionados em duas etapas. Resultados: Foram recuperados 1.087 artigos e após avaliação dos artigos na íntegra por dois avaliadores de forma independente, dez artigos foram incluídos nessa revisão e submetidos à análise descritiva, caracterização das amostras e avaliação dos ensaios clínicos pela escala PEDro. Embasado nas avaliações dos artigos incluídos nesse estudo, a técnica ventilação percussiva foi utilizada como terapia alternativa para pacientes em diversas condições clínicas como pós operatório de cirurgia cardíaca, obesos e queimados, apresentando superioridade em diversos aspectos quando comparada á demais terapias usualmente utilizadas, principalmente á ventilação mecânica convencional que frequentemente apresenta falhas. Conclusão: A ventilação percussiva de alta frequência apresentou baixo número de evidências para a maior parte dos desfechos encontrados, entretanto parece ser técnica promissora como terapia adjunta para pacientes hospitalizados, dessa forma faz-se necessário mais estudos que avaliem a utilização da mesma.Item Acesso aberto (Open Access) Fatores associados à mortalidade de pacientes com Covid-19 internados em unidade de terapia intensiva: estudo de coorte(Universidade Federal de Alfenas, 2024-05-24) Lemos, Laís Castilho; Kosour, Carolina; Simão, Adriano Prado; Amaral, Lívia Arcêncio DoIntrodução: A COVID-19 pode causar disfunções respiratórias agudas que variam de sintomas leves a condições graves. A alta hospitalização e letalidade da doença, juntamente com a falta de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), mostram a importância da identificação dos fatores de risco, permitindo promover melhores estratégias terapêuticas e de gestão no ambiente hospitalar. Objetivo: Identificar fatores associados à mortalidade de pacientes com COVID-19 internados na UTI. Sujeitos e Método: Trata-se de estudo de coorte retrospectivo com pacientes internados em UTI com COVID-19 internados no Hospital Casa de Caridade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Alfenas - MG. As informações analisadas foram: variáveis sociodemográficas, comorbidades prévias, histórico de vacinação, exames laboratoriais e de imagem, tempo de internação, intubação orotraqueal (IOT) e traqueostomia (TQT), ventilação mecânica invasiva (VMI) e seus parâmetros, oxigenoterapia, ventilação mecânica não invasiva (VMNI), uso de drogas vasoativas, posição prona, oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), 4C Mortality Score e óbito. Os dados foram analisados pelo software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 20.0. A distribuição dos dados foi examinada pelo teste Kolmogorov-Smirnov. As medidas de tendência central e dispersão utilizadas foram médias e desvio padrão. Em todos os casos, os valores de p ≤ 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Houve correlação negativa e significativa entre a mortalidade e com a imunização contra COVID-19 (r= -0,194), pH (r= -0,127), SpO2 (r= 0,136) e relação P/F (r=0,250) na gasometria arterial do fim da internação, pressão arterial sistólica (PAS) (r= -0,153) e diastólica (PAD) (r= -0,159), SpO2 (oximetria de pulso) (r= -0,213) e o escore na Escala de Coma de Glasgow (r= - 0,402), no período final à internação. Identificou-se correlação positiva e significativa entre a mortalidade e com o envelhecimento (r= 0,146), uso da VMI (r= 0,231), tempo em VMI (r=0,156) 4C Mortality Score inicial (r=0,151) e final (r=0,250), leucócitos (r=0,106) e d- dímero (r=0,194) no início da internação, lactato (r=0,122), proteína C-reativa (r=0,167), PaCO2 (r=0,184) e frequência cardíaca (FC) (r=0,110) no fim da internação hospitalar. O tempo de permanência prolongado no ambiente hospitalar e na UTI foi influenciado pela necessidade de IOT e TQT, assim como a posição prona e a maior frequência de repetições da manobra. Conclusão: Os fatores associados à mortalidade de pacientes com COVID-19 internados em UTI foram a idade, a não imunização contra a doença, necessidade de VMI e o tempo em VMI, além do 4C Mortality Score no momento inicial e final da internação. Em relação aos exames laboratoriais, aqueles associados à mortalidade foram leucócitos, d-dímero, lactato, proteína-C-reativa e no exame de gasometria sanguínea arterial, a acidose respiratória e a alta concentração de CO2, foram associadas ao óbito, assim como a baixa relação P/F. Em relação aos sinais vitais, apenas FC, PAS, PAD, saturação periférica e o nível consciência pela escala de coma de Glasgow registrados no fim da internação estiveram associados à mortalidade.Item Acesso aberto (Open Access) Fatores associados ao desmame ventilatório em pacientes internados em unidade de terapia intensiva adulto em hospital universitário(Universidade Federal de Alfenas, 2021-12-02) Feliphe, Raíssa Alves Muniz Prado E; Kosour, Carolina; Reis, Luciana Maria Dos; Della Via, FabyanaIntrodução: Nas Unidades de Terapia Intensiva encontra-se alta incidência de pacientes submetidos a intubação e a ventilação mecânica invasiva. O desmame da ventilação mecânica é indicado o mais precoce quanto clinicamente possível, devido às complicações associadas ao uso de pressão positiva utilizada na ventilação mecânica invasiva. Vários protocolos de desmame ventilatório foram criados para otimizar o sucesso da extubação. No entanto, faz-se necessário identificar os fatores que interferem na falha do desmame ventilatório. Objetivo: Identificar os fatores associados à falha de desmame ventilatório em pacientes internados nas Unidade de Terapia Intensiva adulto de Hospital Universitário. Método: Estudo transversal, no qual foram investigados os fatores associados à falha de desmame ventilatório em indivíduos de ambos os gêneros, 18 anos ou mais de idade, submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica invasiva por mais de 24 horas, internados nas Unidades de Terapia Intensiva adulto de Hospital Universitário. Foram realizadas análises descritivas das variáveis demográficas e clínicas dos indivíduos, bem como análise de regressão logística bruta e ajustada (IC95%) da ocorrência da falha na extubação na amostra. Resultados: Observou-se associação entre a falha no desmame ventilatório e a realização de traqueostomia (OR: 8,06; IC95%: 1,50-43,31) óbito (OR: 5,53; IC95%:1,67-18,25) e tempo de internação na unidade de terapia intensiva (OR: 1,05: IC95%: 1,00-1,12). A maioria dos pacientes eram do sexo masculino, faixa etária acima de 60 anos, o principal motivo da intubação orotraqueal foi insuficiência respiratória aguda, diagnóstico pneumológico. Dentre os pacientes incluídos no estudo, 154 (70,3%) passaram por pelo menos uma tentativa de extubação e desses 20 (13,1%) apresentaram falha na extubação. Conclusão: A falha do desmame ventilatório está associada a realização de traqueostomia, óbito e o tempo de internação em UTI entre os pacientes. Esses achados reforçam a necessidade de implantação de protocolos de desmame ventilatório e avaliação dos pacientes em risco de falha de extubação.