Mestrado em Gestão Pública e Sociedade
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2661
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Navegando Mestrado em Gestão Pública e Sociedade por Orientador(a) "Marson, Michel Deliberali"
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Item Acesso aberto (Open Access) As fontes de financiamento industrial no Brasil, 1891-1940: um estudo da Companhia Antarctica Paulista(Universidade Federal de Alfenas, 2019-07-11) Assis, Ellen Fonseca De; Marson, Michel Deliberali; Marson, Michel Deliberali; Gambi, Thiago Fontelas Rosado; Silva, Gustavo Pereira DaO estudo buscou observar quais fontes de financiamento foram predominantes no suporte aos investimentos da Companhia Antarctica Paulista entre 1891 e 1940. Dessa maneira, foram coletados e analisados balanços publicados pela empresa no período proposto. Posteriormente, buscou-se a análise da evolução da origem dos recursos da companhia. Ao final da pesquisa foi possível concluir que a maior parcela dos recursos necessários à expansão da empresa foi obtida por meio do mercado de capitais entre o final do século XIX e o final dos anos 1910. Não obstante, o financiamento por meio de recursos próprios mostrou aumento de participação ao longo da década de 1920, sendo a principal fonte de recursos da empresa a partir de 1922. O mercado de capitais voltou a crescer em participação nos anos 1930, voltando a ser a principal fonte de recursos da companhia em 1937.Item Acesso aberto (Open Access) Desenvolvimento e educação: uma análise do desenvolvimento de capacidades humanas no CEFET-MG(Universidade Federal de Alfenas, 2015-09-29) Ferreira, Larissa Batistão Bernardes; Marson, Michel Deliberali; Marson, Michel Deliberali; Gambi, Thiago Fontelas Rosado; Santos, Rodrigo Alves DosEste trabalho utilizou como principais referenciais a teoria do Desenvolvimento como liberdade, perspectiva que tem como principal característica considerar que a aquisição de liberdades individuais é o fim e o meio do processo de desenvolvimento, e a Abordagem de Capacidade, que permite o estudo de tal processo. Seu objetivo principal foi examinar se a unidade do CEFET-MG, localizada em Varginha, possibilita o desenvolvimento de capacidades em seus alunos. Para tanto, buscou-se apreender as oportunidades que essa organização oferecia e se os estudantes as reconheciam e aproveitavam. Essa pesquisa foi feita nos anos de 2014 e 2015; caracterizou-se como um estudo de caso exploratório e descritivo e, para a análise, foram utilizadas a Abordagem de Capacidade e a Análise de Conteúdo. Este trabalho também desenvolveu um material de coleta e análise de dados, baseado em cinco capacidades essenciais, conforme a Abordagem de Capacidade e os estudos sobre educação e desenvolvimento. Como resultado, a unidade do CEFET-MG, localizada em Varginha, oferece oficialmente diversas oportunidades de participação política a seus alunos do ensino integrado, mas não oferece efetivamente, com incentivos e práticas rotineiras. Oferece oportunidades para o desenvolvimento de capacidades sociais; capacidades econômicas; oferece oportunidades de transparência e boas relações e possibilita o desenvolvimento das capacidades de imaginação, pensamento e razão, de forma autônoma e orientada intelectual e moralmente. Porém, apresentou, também, várias limitações na análise dessas oportunidades. Os alunos demonstraram aproveitar as oportunidades oferecidas pela escola, bem como perceberem suas falhas. Foi possível notar que muitas capacidades que os alunos demonstravam tinham relação com a escola, mas também iam além dela. Ficou evidente o peso que a escola e os docentes têm no desenvolvimento de capacidades dos alunos e a incoerência que atingia a escola estudada, pois, na medida em que deveria desenvolver capacidades em seus alunos, ela também demonstrou esperar a iniciativa por parte deles. Por fim, a Abordagem de Capacidade se mostrou viável como método de pesquisa, por permitir a análise multidimensional de uma organização. Este trabalho fica como exemplo de exploração da Abordagem em estudos sobre educação e desenvolvimento e fica também como material para comparações futuras com outras escolas.Item Acesso aberto (Open Access) Institutions, industrialization and innovation: the three is of Argentina, Brazil and Mexico from 1950 to 2010. 2015(Universidade Federal de Alfenas, 2015-05-21) Guedes Neto, João Victor; Marson, Michel Deliberali; Marson, Michel Deliberali; Gambi, Thiago Fontelas Rosado; Loureiro, Felipe PereiraResource scarcity obliges humanity to face the problem of identifying efficient ways of distributing them. One way of reducing this problem lies on the possibility of increasing the amount of available goods. Robert Solow's growth theory describes the composition of an economy's output as the sum of units of labor, capital stock and a residual variation called technical change. This residual, the total factors productivity (TFP), is explainable by a series of variables: institutional change, available technology, government policies, etc. This research aimed at finding out the role of institutions in the process of innovation and industrialization in selected emerging countries from 1950 to 2010. Due to its similar historical backgrounds and geographic location, Argentina, Brazil and Mexico were chosen. The last six decades (encompassing the import-substitution industrialization era, the Oil Crisis and the post-Washington Consensus liberalization) were analyzed as a manner of comparing how economic agents reacted to the events of each period. The Triple Helix approach, which takes into consideration the evolutionary relations between governments, firms and universities, was used to map history facts that were compared to the calculated TFP of the given countries. It was demonstrated that the stability of economic and political institutions is a key element for motivating entrepreneurs to innovate. Furthermore, it was noticed a clear difference between the outcomes generated by the different models of economic policy adopted in each period. State intervention was helpful to promote industrial growth but in many occasions its protectionism could not offer enough incentives to motivate entrepreneurial innovation. Many industries faded into State protection and didn't gain enough competitiveness in the global economy. Opening the economy, on the other side, led to the bankruptcy or shrinkage of several firms that were not able to adapt themselves to the international competition but, at the same time, it boosted innovative efforts and, thus, the competitiveness of high technology sectors from emerging economies. Finally, it was noticed that, although many policies were enacted in this direction, the interaction between firms and universities in these countries is still very incipient.A escassez de recursos obriga a humanidade a enfrentar o problema de identificar formas eficientes para distribuí-los. Uma das formas de reduzir este problema é a possibilidade de aumentar a quantidade de bens disponíveis. A teoria do crescimento de Robert Solow descreve a composição do produto de uma economia como a soma das unidades de trabalho, estoque de capital e uma variação residual chamada mudança técnica. Este resíduo, a produtividade total dos fatores (PTF), é explicável por uma série de variáveis: mudança institucional, tecnologia disponível, políticas governamentais, etc. Esta pesquisa se dedicou a descobrir o papel das instituições no processo de inovação e industrialização em países emergentes selecionados entre 1950 e 2010. Devido às suas similaridades históricas e posicionamento geográfico, Argentina, Brasil e México foram escolhidos. As últimas seis décadas (dividas entre a era da industrialização pela substituição de importações, a Crise do Petróleo e a liberalização pós-Consenso de Washington) foram analisadas de forma a comparar como os agentes econômicos reagiram aos eventos de cada um destes períodos. A abordagem da Hélice Tripla, que leva em consideração as relações evolucionárias entre governos, firmas e universidades, foi usada para mapear fatos históricos que foram comparados com a PTF calculada dos países selecionados. Foi demonstrado que a estabilidade das instituições econômicas e políticas é um elemento chave para motivar empreendedores a inovar. Além disso, percebeu-se uma clara diferenciação entre os resultados gerados pelos modelos de política econômica adotados em cada período. A intervenção estatal foi benéfica para promover o crescimento industrial mas em diversas ocasiões seu protecionismo não ofereceu incentivos suficientes para motivar a inovação empreendedora. Muitas indústrias se perderam em meio a proteção estatal e não obtiveram competitividade suficiente na economia global. A abertura econômica, por outro lado, gerou a falência ou redução de uma série de empresas que não conseguiram se adequar à competição internacional mas, ao mesmo tempo, aumentou os esforços inovadores e, assim, a competitividade de setores de alta tecnologia das economias emergentes. Finalmente, foi notado que, mesmo que diversas políticas tenham sido criadas nesta direção, a interação entre firmas e universidades nestes países permanece muito incipiente.