Mestrado em Gestão Pública e Sociedade
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2661
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Navegando Mestrado em Gestão Pública e Sociedade por Orientador(a) "Miranda, Adílio Renê Almeida"
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Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação da transparência ativa em portais de municípios de Minas Gerais à luz da Lei de Acesso à Informação(Universidade Federal de Alfenas, 2019-12-18) Alves, Josias Fernandes; Miranda, Adílio Renê Almeida; Miranda, Adílio Renê Almeida; Souza, Paulo Roberto Rodrigues De; Ribeiro, Wesllay Carlos; Teixeira, Marco Antônio CarvalhoTransparência ativa é uma das dimensões da transparência pública, prevista na Lei de Acesso à Informação (LAI), vigente desde 2012, que impõe o dever a todos os órgãos públicos de divulgar informações governamentais não protegidas por sigilo, independente de solicitação. Este estudo avalia os portais de transparência dos sítios de 197 municípios do Estado de Minas Gerais, com população superior a 10 mil habitantes, de acordo com as exigências da LAI e dos princípios de dados abertos governamentais. A partir do Índice Geral de Transparência Ativa (IGTA) de cada portal, calculado através da metodologia desenvolvida pelo Programa de Transparência Pública da Fundação Getúlio Vargas, é apresentada a nota média das 13 regiões geográficas do Estado e elaborado um ranking geral dos municípios da amostra. O IGTA é confrontado com os índices de transparência ativa medidos por duas abrangentes avaliações: o Ranking Nacional de Transparência (RNT), do Ministério Público Federal (MPF), e da Escala Brasil Transparente (EBT), da Controladoria-Geral da União (CGU). Os resultados evidenciam baixos índices de transparência da maioria dos portais, a disparidade entre as notas e melhor avaliação dos municípios mais populosos.Item Acesso aberto (Open Access) Trajetórias de egressos cotistas negros do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia da UNIFAL-MG – campus Varginha/MG : o processo identitário e a lugarização da universidade(Universidade Federal de Alfenas, 2021-12-20) Negrini, Barbara; Miranda, Adílio Renê Almeida; Miranda, Adílio Renê Almeida; Campos, Carla Leila Oliveira; Dias, Vanessa Tavares De JesusA inserção de indivíduos que fazem parte de grupos socialmente minoritários em instituições de ensino superior demandou mudanças estruturais nas universidades públicas. Grande parte dessas ocorreu em virtude da destinação de cinquenta por cento das vagas das instituições federais de ensino para alunos que cursaram ensino médio em escolas públicas, conforme previsão da Lei n° 12.711/12. A legislação mencionada é oriunda de pressões sociais e atende a uma necessidade da população, pois cria oportunidade de acesso à educação a pobres, negros, indígenas e pessoas com deficiência pertencentes a grupos historicamente excluídos. Ao modificar as formas de ingresso na universidade pública o perfil de alunos mudou. Nesse sentido, essa pesquisa foi realizada com objetivo de compreender os efeitos da lei de cotas para a lugarização da universidade e para o processo identitário, numa perspectiva local, por meio da análise da trajetória de egressos cotistas a partir de seus relatos. Nesse trabalho, os sujeitos da pesquisa são egressos do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia ofertado pela UNIFAL-MG, campus Varginha, que ingressaram pelos grupos de cotas com critério racial. Na primeira fase da pesquisa ocorreu a aplicação de questionário para levantamento do perfil socioeconômico dos sujeitos, em que se obteve a participação de 44 (quarenta e quatro) sujeitos que representam um percentual de 72% do total da amostra; nessa os dados foram analisados de forma descritiva, mediante distribuição de frequência. Na segunda fase, foi realizada entrevista semiestruturada com 22 (vinte e dois) egressos que fazem parte da amostra, as quais foram submetidas à análise de conteúdo temática. Os resultados indicaram que as vivências pré-acadêmicas e a trajetória universitária dos egressos, em sua dimensão social, devem ser consideradas para refletir quanto à permanência e a forma desses indivíduos enxergarem a própria identidade étnica. Durante o processo de integração ao ambiente acadêmico, os contrastes sociais, econômicos e raciais com os demais membros da universidade orientaram as relações interpessoais e refletiram na sensação de pertencimento e não pertencimento desses indivíduos ao ambiente universitário. A experiência acadêmica e o envolvimento com a temática das relações raciais atingiram a subjetividade dos egressos, permearam o reconhecimento da própria identidade e possibilitaram a reflexão sobre a lugarização da universidade, que abrange três dimensões: histórica, relacional e identitária. Ao mesmo tempo, do ponto de vista teórico-conceitual do não-lugar, percebeu-se a universidade enquanto um lugar antropológico em construção, pois ainda há racismo estrutural e episódios de discriminação racial.