Mestrado em Nutrição e Longevidade
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2662
Navegar
Navegando Mestrado em Nutrição e Longevidade por Orientador(a) "Vidigal, Fernanda De Carvalho"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Acesso aberto (Open Access) Análise de atitudes e conhecimentos acerca da pessoa idosa no contexto da atenção primária à saúde(Universidade Federal de Alfenas, 2022-11-25) Simião, Mayra Marcela Ribeiro; Vidigal, Fernanda De Carvalho; Luchesi, Bruna Moretti; Orlandi, Fabiana De SouzaIntrodução: As pessoas idosas são as maiores usuárias dos serviços de saúde e a Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta preferencial para essa população. Assim, os profissionais de saúde prestam cuidado à população idosa e os gestores são importantes para o cumprimento das políticas de saúde. Portanto, as atitudes e conhecimentos dos profissionais e gestores acerca da pessoa idosa podem afetar o cuidado prestado e a saúde desta população. Objetivo: Analisar atitudes e conhecimentos acerca da pessoa idosa de profissionais e gestores de saúde no contexto da APS. Material e métodos: Foram realizados dois estudos: 1) metodológico que atualizou e procedeu a validade de conteúdo e pré-teste do Questionário Palmore-Neri-Cachioni de Conhecimentos Básicos sobre a Velhice; 2) quantitativo de delineamento transversal sobre atitudes e conhecimentos gerontológicos de profissionais e gestores de saúde da APS. Realizou- se duas rodadas de validade de conteúdo. Utilizou-se o Índice de Validade de Conteúdo a nível de item (I-IVC) traduzido pelo Kappa modificado e a Razão de Validade de Conteúdo (RVC), sendo satisfatórias pontuações ≥0,78, 0,74 e 1,00, respectivamente. O instrumento como um todo foi avaliado pelo Índice de Validade de Conteúdo a nível de escala de acordo com a média (S-IVC/Ave), assumindo ponto de corte de 0,90. Uma reunião com a autora da versão brasileira foi realizada para esclarecer itens não consensuados. O pré-teste foi conduzido com 34 indivíduos da população alvo e a praticabilidade do questionário foi avaliada pela taxa de concordância assumindo o ponto de corte 80,00%. O estudo transversal foi conduzido com 115 profissionais e gestores da APS, sendo aplicados o Questionário Palmore-Neri-Cachioni Atualizado e Revisado (2022) e a Escala Neri de Atitudes em Relação à Velhice. Avaliou-se a consistência interna dos instrumentos pelo Alfa de Cronbach. Resultados:Item Acesso aberto (Open Access) Diferentes fontes de proteína e depressão em participantes de uma coorte brasileira: Estudo CUME(Universidade Federal de Alfenas, 2023-03-24) Silva, Grasiela Junqueira; Vidigal, Fernanda De Carvalho; Dala Paula , Bruno Martins; Carraro , Júlia Cristina CardosoA depressão é um transtorno psiquiátrico com sintomatologia variável. O diagnóstico é baseado em conjunto de sinais e sintomas, apresentando disfunção do cérebro, alteração do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA), do sistema imunológico e do eixo intestino-cérebro. Várias hipóteses são apresentadas para o desenvolvimento da depressão, entre elas a neuroinflamatória. Dieta e nutrição desempenham papéis significativos na prevenção da depressão e em seu tratamento clínico, principalmente em relação aos padrões alimentares, considerando o número, tipo, proporção ou combinação de diferentes alimentos na dieta e a frequência com que são habitualmente consumidos. Entre esses alimentos, diferentes fontes de proteínas parecem desempenhar um importante papel. Proteínas de fontes animais contribuem com todos os aminoácidos essenciais, enquanto as proteínas vegetais melhoram os marcadores pró-inflamatórios e as proteínas mistas estão relacionadas com um consumo de alimentos processados e ultraprocessados, alterando o equilíbrio intestinal e a síntese de neurotransmissores. O objetivo deste trabalho foi analisar o consumo alimentar de adultos da Coorte CUME, segundo a fonte proteica, e sua associação com a incidência da depressão entre os participantes. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, de coorte aberta (longitudinal) com 2572 participantes adultos do Estudo CUME. O consumo alimentar foi categorizado por fontes de proteína de origem animal, vegetal e mista. As análises estatísticas foram realizadas no Stata®, com nível de significância de 5%. Estatísticas descritivas foram avaliadas como frequências absolutas e relativas, médias e desvio-padrão, mediana e intervalo interquartil [IQR (p25 – p75)], de acordo com as categorias da variável desfecho. As diferenças estatísticas foram avaliadas pelos testes qui-quadrado de Pearson, t-Student ou ANOVA, aplicando correção de Bonferroni para ajustes de valor de “p”. As associações entre modelos brutos e multivariados por fontes de proteínas foram verificadas por regressão de Cox. Com base nos resultados, o estudo apresentou predominância do sexo feminino (63,61%; n = 1636), sendo que 40,47% (n = 1041) se encontravam na faixa etária de 30 a 39 anos e com uma taxa de 32,35/1000 participantes/ano de incidência de depressão na população estudada em uma mediana de tempo de acompanhamento de 3,72 anos (IQR 1,99-3,91). O consumo médio de proteína entre a população total foi de 105,53g/dia (DP = 30,39), sendo 66,24 g/dia (DP = 34,45) para proteína de fonte animal, 23,36 g/dia (DP = 9,43) de fonte vegetal e 15,93 g/dia (DP = 8,82) para proteína de fonte mista. O consumo energético médio foi de 2364,70 kcal/dia (DP = 928,00), com maior contribuição de alimentos in natura ou minimamente processados. Não houve associação entre o consumo de proteína total com a incidência de depressão ao longo do segmento, entretanto, a proteína vegetal mostrou-se como fator protetor para risco de incidência de depressão no quarto quintil (Q4) para todas as variáveis. O consumo de proteínas de fonte vegetal diminuiu em 47% o risco de depressão.