Mestrado Profissional em História Ibérica
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Navegando Mestrado Profissional em História Ibérica por Orientador(a) "Nunes, Aparecida Maria"
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Item Acesso aberto (Open Access) A Companhia de Jesus no Brasil durante o reinado de Filipe II: transformações e permanências(Universidade Federal de Alfenas, 2017-10-05) Oliveira, Pedro Hermes De; Nunes, Aparecida Maria; Alves, Hércules Alfredo Batista; Faria, Marcos Roberto DeEsta pesquisa examina os primórdios da colonização do Brasil, notadamente sobre a evangelização realizada pelos missionários da Companhia de Jesus, entre 1549 e 1598. Apresentarei a trajetória da missionação desses religiosos, no século XVI, concentrando informações sobre a chegada dos inacianos no Brasil com a missão entre os indígenas e as alterações no modo de proceder jesuítico, quando os membros da Companhia no Brasil foram então governados pelo rei espanhol Filipe II. A fim de contribuir para os estudos sobre a conquista no Novo Mundo, farei uma compilação da trajetória de Filipe, focalizando aspectos que o conduziram à disputa e conquista do trono português. Dois aspectos são importantes ressaltar aqui: os jesuítas eram os únicos missionários da Igreja Católica no Brasil Colonial até o início da União Ibérica e Filipe II não nutria simpatia pelos inacianos em seu reino. Embora os jesuítas fossem os escolhidos para o Projeto Ultramar, que preconizava a expansão territorial e defesa da América Espanhola, os missionários priorizaram esforços para a consolidação dos Colégios.Item Acesso aberto (Open Access) A mística de João da cruz no cenário de reformas do Século XVI(Universidade Federal de Alfenas, 2020-11-27) Passos, Silmara Luiza Órfão Novais; Nunes, Aparecida Maria; Alves, Hércules Alfredo Batista; Faria, Marcos Roberto DeO período histórico que envolveu a vida de João da Cruz será a direção para o presente trabalho, portanto, trata-se da Espanha em meados e fins do século XVI. Em tal cenário, a atenção está voltada para as “desconstruções” advindas com a Reforma Protestante e a Reforma Católica e os reflexos que tais movimentos causaram no interior das Ordens religiosas, especificamente na Ordem do Carmelo, a qual João da Cruz, ao lado de Teresa de Jesus, foram os protagonistas em revolucionar a vida monástica carmelita, ao promoverem a reforma de sua Ordem. Todavia, será apresentado o momento pós-tridentino, especificamente na Espanha, sendo que ocorreu com o término do Concílio de Trento e é estritamente relacionado aos ideais que João da Cruz queria viver. Paralelamente, será analisada a obra em prosa joãocruciana “Subida do Monte Carmelo”, sendo que é a interpretação do poema “Noite escura”, usada pelo autor para explicar os meios e as fases que acontecem no processo de união mística da alma com Deus. Foi realizada ainda, uma reflexão teórica sobre os aspectos educacionais recentes, trazendo em relevância alguns pensadores que priorizam a educação como um elo de ligação entre a sociedade, a cultura, o conhecimento e a esperança de um universo escolar melhor. Simultaneamente, apresentamos o Objeto Educacional de Aprendizagem, desenvolvido pelo próprio autor, através da plataforma interativa e gratuita “Exe Learning” e que permanecerá disponível no site de repositório de ferramentas educacionais da Universidade Federal de Alfenas, vindo a servir como material de apoio para os professores de História, contendo “Quiz” interativo, material de leitura, links de acesso à vida de João da Cruz, curiosidades e um vídeo inclusivo com o resumo do conteúdo em Libras (Língua Brasileira de Sinais) elaborado pelo autor.Item Acesso aberto (Open Access) A representação da mulher indígena nas cartas de José de Anchieta(Universidade Federal de Alfenas, 2019-09-25) Lopes, Jacqueline; Nunes, Aparecida Maria; Fedel, Karla Maria; Faria, Marcos Roberto DeAs cartas jesuíticas são registros importantes do século XVI, Brasil Colônia, pois revelam informações históricas e contextuais do imaginário do europeu da época da Companhia de Jesus com sua base religiosa cristã. Nesta pesquisa, essas narrativas são encaradas como um elo entre o saber e o poder, relevando o sistema do pensamento social sobre o indígena. Buscou-se, então, encontrar, analisar e compreender a relação “jesuíta e índio”, mais especificamente, a mulher indígena. Para traçar a representação da índia, tendo em vista que a língua escrita é um instrumento cultural que projeta a visão do “outro”, foram objetos de estudos as narrativas do Pe. José de Anchieta em algumas cartas que escreveu. Tal escolha justifica-se pelo fato de os indígenas brasileiros serem ágrafos. Então, para conhecer a história deles, é preciso escolher um narrador europeu que tenha registro na linguagem escrita. O Pe. José de Anchieta possui relevância histórica no Brasil, além de qualidades relacionadas com os aspectos linguísticos, postura minuciosa, ademais da sua proximidade com os nativos. Foi um grande conhecedor da língua indígena e escrevia sob comandos religiosos da Companhia de Jesus. O número de cartas escritas por ele é suficientemente amplo, sendo possível trabalhar com o conceito de representação que está intimamente conectado com o imaginário e reflete a forma como um indivíduo, ou coletivo, olha, vê e interpreta algo ou alguém. Para essa construção da imagem da mulher, sob o olhar do homem branco, europeu e cristão, a pesquisa se pautou na historiografia, que possibilitou leituras desta representação e, por consequência, mostra a mentalidade da mulher indígena e a memória da concepção de mundo da época. Por fim, no cenário escolar de ensino básico, poucas são as informações sobre esta temática por parte de professores e/ou materiais didáticos. Quando há, são pautadas em estereótipos. Por isso fez-se necessário a elaboração de Objeto de Aprendizagem (OA), no caso, um e-book, que contribuísse com ensino desse tema específico.Item Acesso aberto (Open Access) Bons e maus selvagens: os olhares do português Gabriel Soares de Sousa sobre os indígenas brasileiros do século XVI(Universidade Federal de Alfenas, 2019-09-30) Alves, Daniel Aroni; Nunes, Aparecida Maria; Pereira, Priscila De; Rui, Adaílson JoséNo século XVI, como registro das aventuras dos viajantes portugueses por “mares nunca de antes navegados”, ganham espaço as chamadas narrativas de viagens, sendo o Tratado Descritivo do Brasil em 1587, de Gabriel Soares de Sousa (década de 1540 - 1591), um de seus expoentes. Na obra, o colono português, que se fixou e foi senhor de engenho na Bahia durante o período da União Ibérica, escreveu à corte de Filipe II de Espanha (I de Portugal) sobre as riquezas, a fauna, a flora e as populações indígenas da Bahia e da costa brasileira. Nas escolas públicas de ensino médio de Minas Gerais, a leitura e a análise dos relatos dos cronistas e viajantes do século XVI fazem parte do Conteúdo Básico Comum (CBC) de História. As diretrizes apontam que os estudantes precisam entrar em contato com os mitos e as visões dos europeus sobre o Novo Mundo, no sentido de identificarem como se deram esse encontro das diferenças e a construção da imagem do Outro. Isto posto, este trabalho busca mostrar como os indígenas brasileiros do século XVI foram enfocados por Gabriel Soares em seu Tratado Descritivo e como um objeto de aprendizagem produzido através do software eXeLearning pode ser uma ferramenta eficiente e atrativa na disponibilização dessa temática para os adolescentes do ensino médio. Para tanto, a dissertação traz informações sobre o imaginário e o contexto histórico de Soares de Sousa, que podem ter impactado seus olhares sobre as etnias indígenas brasileiras. Por sua vez, o objeto de aprendizagem desenvolvido através do eXeLearning apresenta trechos do Tratado e desta dissertação, entrevistas em vídeo com especialistas e gravuras existentes em produções de outros cronistas do século XVI, além de exercícios interativos, como questões de escolha múltipla, que servirão como desafiadores elementos de autoavaliação para os educandos. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001, da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS).Item Acesso aberto (Open Access) Cristóvão Colombo descoberto : uma análise crítica dos principais aspectos da historiografia colombiana(Universidade Federal de Alfenas, 2019-09-24) Castro, Mário Caldonazzo De; Nunes, Aparecida Maria; Varela, Consuelo; Rui, Adaílson JoséCristóvão Colombo é uma das mais importantes personagens na história da humanidade, motivo pelo qual não são poucos os estudos acadêmicos e obras de vários historiadores principalmente a partir do século XIX, que procuraram e ainda procuram entender o homem e seu maior feito, a descoberta da América. No entanto, quando consideramos a produção brasileira de trabalhos relacionados a esses temas, percebemos uma escassez de estudos e produção bibliográfica que é visivelmente incompatível com a relação que ambos apresentam com nossa história. A maior parte da produção nacional abordando o assunto está direcionada a aspectos do imaginário europeu dos séculos XIV ao XVI, e de análises literárias, principalmente dos diários da descoberta da América; deixando uma lacuna no que se refere a trabalhos eminentemente historiográficos. Tal constatação motivou a presente pesquisa, cujo objetivo além de colaborar no preenchimento desse vazio, pretende analisar as contribuições dos principais historiadores colombinos, a fim de demonstrar aos estudiosos brasileiros o vasto campo que Colombo e sua chegada ao Novo Mundo ainda oferecem aos investigadores, em especial àqueles afeitos ao período das Grandes Navegações. Exatamente nessa possibilidade reside o problema de pesquisa principal a que nos propusemos tentar responder, qual seja: a existência ainda de muita controvérsia entre os especialistas em suas conclusões sobre diversas questões envolvendo o descobridor e a abertura da rota ocidental do Atlântico no ocaso do século XV. Embora Cristóvão Colombo seja uma das grandes figuras da história que mais nos deixou escritos autógrafos, a ambiguidade de sua personalidade levantou muitos questionamentos ao longo dos anos, tanto em relação ao que revelou quanto ao que parece ter ocultado propositadamente. Sua nacionalidade; primeiros anos de vida e de navegações; a discussão sobre uma possível origem judia; a maneira como chegou a Portugal; sua viagem pelo Atlântico Norte; os anos de peregrinação junto a corte dos Reis Católicos, numa persistência jamais vista em outro navegador para aprovar um projeto de descoberta; suas quatro viagens, uma verdadeira epopeia de glória e humilhação; sua morte e a disputa por seus ossos; e o surgimento de inimigos do futuro; questões estas que às vezes colocam em choque os historiadores, fato que nos instigou a verificar quais novas perguntas podem nos levar a compreender as respostas já dadas sobre Colombo. Considerando as controvérsias que ainda existem entre os historiadores, ao fazermos uma análise crítica da historiografia colombina, indagamos também até que ponto as teorias da escrita da história podem nos auxiliar a entender melhor o universo de Cristóvão Colombo e da descoberta da América. Em razão da característica profissional do Mestrado em História Ibérica da Unifal-MG, desenvolvemos um Objeto de Aprendizagem utilizando as novas tecnologias de informação e comunicação direcionado aos alunos do ensino fundamental e médio para o estudo da descoberta da América.Item Acesso aberto (Open Access) Uma manobra estratégica de D. Dinis na criação da ordem de Cristo(Universidade Federal de Alfenas, 2017-09-29) Andrade, Flávio Rodrigues; Nunes, Aparecida Maria; Garzoni, Lerice De Castro; Silva, Luiz Eduardo DaEste trabalho se propõe a analisar a Ordem de Cristo, herdeira da Ordem Templária. Esta última foi “extinta”, devido ter adquirido muito poder e riqueza. Compreender a transição da Ordem Templária para a Ordem de Cristo, e a relação dessas duas ordens com a Igreja Católica e com a monarquia portuguesa é fundamental para contextualização da expansão marítima portuguesa e compreensão do êxito obtido por Portugal nas navegações e descobrimentos territoriais. O elemento religioso foi fator decisivo para a criação destas duas Ordens, a Ordem Templária; criada para combater os muçulmanos no Oriente e a Ordem de Cristo; para combater os muçulmanos em Portugal. D. Dinis rei de Portugal no início do século XIV conseguiu realizar uma manobra estratégica quando obteve autorização papal para criar a Ordem de Cristo, que se tornou ao longo dos séculos o cerne da expansão territorial portuguesa além – mar. A presente pesquisa não se restringe apenas a confecção da dissertação de mestrado para a obtenção do título de mestre, desenvolvemos um objeto de aprendizagem virtual composto por dois itens: história em quadrinhos no formato PDF desenvolvido através da Plataforma Pixton e um quiz no formato HTML elaborado através do Freeware Hot Potatoes atendendo as normas do Programa de Pós - graduação em História Ibérica - PPGHI da Universidade Federal de Alfenas/MG disponibilizando-o ao programa no final da pesquisa.