Mestrado Profissional em História Ibérica
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2666
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Navegando Mestrado Profissional em História Ibérica por Orientador(a) "Oliveira, Paulo César De"
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Item Acesso aberto (Open Access) A celebração da guerra em Navas de Tolosa : história e espiritualidade entre séculos XIII e XIV(Universidade Federal de Alfenas, 2018-09-06) Costa, Lucas Magalhães; Oliveira, Paulo César De; Silva, Adelmo José Da; Rui, Adaílson JoséO objeto deste estudo é a guerra entre mouros e cristãos, presente nas celebrações e espiritualidades cristãs e nas manifestações dos jogos de origem bélica entre os séculos XIII e XIV. Entende-se por celebração bélica a memória e a ritualização de elementos próprios do campo de batalha na vida cotidiana, em períodos, se não de paz completa pelo menos, de ausência de combate, manifestações, portanto incruentas. Neste texto configura-se o fato histórico da guerra entre Mouros e Cristãos em sua maior representativadade Navas de Tolosa (1212), conhecida como a maior reunião de exércitos cristãos para um enfrentamento contra os muçulmanos. Trata-se de um dos episódios que constituem uma raridade na dinâmica dos enfrentamentos militares da Reconquista, por se dar em campo aberto, exército diante de exército. A abordagem é feita tendo como objeto de análise sobre a celebração litúrgica deste período em especial na Crônica Primeira Crónica General de España, cuja autoria se atribui a de Alfonso X, o sábio. Neste texto, pela primeira vez São Tiago é evocado pelo título de Matamouros. Na extensão deste objeto, é abordado a celebração da guerra nos relatos dos jogos bélicos presente nas regras contidas na Crônica de Alfonso XI, o Onceno, El Libro de la Orden de Landa e em cronistas que remontam ao século XIII e XIV. O imbróglio é: por que o homem transporta a guerra para um espaço de celebração? Para responder a essa questão, buscou-se na Teoria do Conhecimento desenvolvida por Immanuel Kant (1972 – 1804) uma chave para se inferir uma resposta. Atendendo às oportunas exigências deste Mestrado em História Ibérica, a pesquisa também foi base para a produção de um objeto de aprendizagem que através de textos e exercícios interativos quer levar o conhecimento e reflexão aqui produzidos a alunos do ensino fundamental e a todos que se interessarem pelo tema de forma acessível. Elaboramos quatro palataformas textuais e com exercícios interativos relativos aos textos informacionais. Também acrescentamos uma reportagem como material extra para mostrarmos a celebração da guerra em dois municípios sul mineiros. Por fim, um pequeno vídeo fala sobre a chave kantiana de leitura e um exercício estimula a produção de um texto para comprovar o envolvimento do aluno com o material disponibilizado.El objeto de este estudio es la celebración de la guerra, entre moros y cristianos, presente en las celebraciones y espiritualidad cristianas y en las manifestaciones de los juegos de origen bélico entre los siglos XIII y XIV. Se entiende por celebración bélica la memoria y la ritualización de elementos propios del campo de batalla en la vida cotidiana, en períodos, si no de paz completa por lo menos, de ausencia de combate, manifestaciones, por lo tanto incruentas. En este texto partimos del hecho histórico de la guerra entre moros y cristianos en su más representativa batalla, Navas de Tolosa (1212), conocida como la mayor reunión de ejércitos cristianos para un enfrentamiento contra los musulmanes. Se trata de uno de los episodios que constituyen una rareza en la dinámica de los enfrentamientos militares de la Reconquista, por darse en campo abierto, ejército delante de ejército. El abordaje es hecho teniendo como objeto de análisis la sobre la celebración litúrgica de este período en especial en la Crónica de Alfonso X, Primeira Crónica General de España, donde por primera vez San Tiago es evocado por el título de Matamouros. En la extensión de este objeto, abordamos la celebración de la guerra presente en los relatos de los juegos bélicos presentes en las reglas contenidas en la Crónica de Alfonso XI, el Onceno, El Libro de la Orden de Landa y en cronistas que se remontan al siglo XIII y XIV. La cuestión a ser respondida es: ¿por qué el hombre transporta la guerra a un espacio de celebración? Para responder a esta cuestión, se buscó en la Teoría del Conocimiento desarrollada por Immanuel Kant (1972 - 1804) una clave para inferir una respuesta. A la vista de las oportunas exigencias de esta Maestría en Historia Ibérica, la investigación también fue base para la producción de un objeto de aprendizaje que a través de textos y ejercicios interactivos quiere llevar el conocimiento y reflexión aquí producidos a alumnos de la enseñanza fundamental ya todos los que se interesen por tema de forma accesible. Elaboramos cuatro palataformas textuales y con ejercicios interactivos relativos a los textos informacionales. También añadimos un reportaje como material extra para mostrar la celebración de la guerra en dos municipios del sur de Minas Gerais. Por último, un pequeño vídeo habla sobre la llamada kantiana de lectura y un ejercicio estimula la producción de un texto para comprobar la implicación del alumno con el material disponible.Item Acesso aberto (Open Access) A fabricação da cidade: a Lisboa Quinhentista segundo Damião de Góis e Francisco de Holanda(Universidade Federal de Alfenas, 2016-08-25) Muniz, Elaine Cristina; Oliveira, Paulo César De; Pascoal, Isaías; Sabeh, Luiz AntonioEste estudo tem como tema a “fábrica” da cidade de Lisboa em dois aspectos complementares, representados pela cidade material e pela cidade narrada em duas obras quinhentistas: Descrição da Cidade de Lisboa (1554), de Damião de Góis, e Da Fábrica que falece à cidade de Lisboa (1571), de Francisco de Holanda. Baseado nas referidas obras e considerando as transformações ocorridas na cidade neste período, o trabalho demonstra a importância da Expansão Marítima Portuguesa na configuração do espaço urbano, bem como a influência dos acontecimentos dos séculos XV e XVI, como as reformas religiosas e o Renascimento, na forma como a cidade nos é apresentada pelos autores. Assim, por sua posição como “cabeça” do Império, Lisboa constitui um rico exemplo de como os diversos agentes podem interferir e moldar o espaço urbano, de modo a atender a interesses diversos. Da mesma forma, a análise das referidas obras permite perceber a cidade enquanto intenção, como discurso panegírico e ideário renascentista, a refletir os principais aspectos que regiam a sociedade quinhentista. Assim, é importante que a cidade seja entendida como uma valiosa fonte documental, cujo estudo nos permite o reconhecimento das características de uma sociedade em diversos momentos históricos.Item Acesso aberto (Open Access) A prole de Caim e os descendentes de Cam: legitimação da escravidão em Portugal e a influência das Bulas Dum diversas (1452 e Romanus Pontífex (1455).(Universidade Federal de Alfenas, 2017-06-27) Oliveira, Cleiton; Oliveira, Paulo César De; Silva, Adelmo José Da; Alves, Hércules BatistaA pesquisa procura analisar de que forma a escravidão presente no mundo clássico, sobretudo no Império Romano, e que durante a Idade Média permaneceu residualmente em algumas partes, ganhou força novamente durante os séculos XIV e XV. Nesse contexto, sob uma forte influência do imaginário medieval, buscou-se fundamentar o tráfico de escravos e a prática da escravidão à luz de passagens bíblicas, tendo a Igreja por meio de bulas papais, conferido aos portugueses a missão de retomar esse sistema. Para isso, o trabalho buscou analisar toda a mística que envolvia o reino de Portugal, sua ideia de predestinação divina, além de tentar compreender as razões da proximidade da relação entre Papado e os portugueses, que receberam através das bulas Dum Diversas e Romanus Pontífex, autorização para a conquista do território africano, fazendo com que a escravidão passasse a ser considerada não só legítima, mas também sacralizada, pois representava um componente da própria Cristandade.Item Acesso aberto (Open Access) Francisco de Vitória e o Direito dos Índios no Século XVI(Universidade Federal de Alfenas, 2022-06-03) Veiga, Pedro Henrique Andrade; Oliveira, Paulo César De; Almeida, Paulo Roberto Andrade De; Silva, Adelmo José DaO presente trabalho, seguindo uma ordem cronológica, se inicia com uma exposição dos motivos que levaram ao fenômeno das grandes navegações e seus principais expoentes, defluindo no grande descobrimento, este que não se trata simplesmente de uma nova geografia, mas sim de uma nova humanidade, nem maior nem menor, mas completamente desconhecida. Para analisar os primeiros contatos do europeu com os nativos americanos, utilizaram-se os relatos oficiais de Pero Vaz de Caminha e Cristóvão Colombo, além de materiais historiográficos que auxiliam no conhecimento da realidade dos ameríndios e não aquela chancelada pelo eurocentrismo. O foco do estudo, todavia, são os instrumentos jurídicos que regulavam a relação entre o homem europeu e o nativo americano, e as felizes contribuições de Francisco de Vitória, que tornaram as leis que outrora fundamentavam anseios colonizadores em verdadeiros embriões de direitos humanos.Item Acesso aberto (Open Access) O “horror ao vazio” na arte decorativa da mesquita maior de Córdoba(Universidade Federal de Alfenas, 2021-11-10) Soares Junior, Jair; Oliveira, Paulo César De; Silva, Adelmo José Da; Rui, Adailson JoséQuando pensamos na cultura artística islâmica precisamos considerar os seus aspectos formativos, religiosos, e suas múltiplas influências. Em resumo, o que temos aqui, como exercício de pesquisa histórica com a finalidade de criação de um Objeto de Aprendizado, é umtrabalho dividido em três partes que antecedem o OA em questão. Assim nos aprofundamos num primeiro momento nas questões relacionadas à presença islâmica no Ocidente, as questõesrelacionadas ao Alcorão e a sua expansão pela Península Ibérica. Em um segundo momento aprofundamos nas questões relacionadas a arte islâmica, sua arquitetura e suas principaiscaracterísticas para em seguida, no terceiro momento, aprofundarmos no tema desse trabalho que é a questão específica do termo aristotélico horror ao vazio e em como ele se manifesta na Mesquita Maior de Córdoba. Todas essas abordagens iniciais formam as bases de estudo para a construção do Objeto de Aprendizagem que objetivamente foi pensado para atender a faixa de aprendizado do ensino fundamental que vai do 6º ano ao 9º ano e se vale também de exercícios com perguntas objetivas e ações específicas de manualidades e interação coletiva.