Mestrado Profissional em História Ibérica
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2666
Navegar
Navegando Mestrado Profissional em História Ibérica por Orientador(a) "Rovai, Marta Gouveia de Oliveira"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Acesso aberto (Open Access) Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e Articulação de Mulheres Brasileiras: o feminismo digital em Brasil e Portugal no ensino de história(2025-09-11) Silva, Giselle Zouain da; Rovai, Marta Gouveia de Oliveira; Rosalen, Eloisa; Silva, Luiz Eduardo daAo longo dos últimos anos temos acompanhado a forma com que o movimento feminista vem se adaptando às transformações tecnológicas e novas formas digitais de comunicação. O feminismo digital tornou-se uma ferramenta essencial para o enfrentamento às desigualdades de gênero e às violências contra a mulher, sendo caracterizado estrategicamente pelo uso da internet para engajamento e mobilização. Nesse contexto, esta pesquisa analisa o feminismo digital no Brasil e em Portugal por meio da comparação entre duas grandes plataformas: a "Plataforma Portuguesa para o Direito das Mulheres" e a "Articulação de Mulheres Brasileiras". O objetivo principal é compreender como essas plataformas utilizam o ambiente virtual para divulgar e mobilizar ações contra a violência de gênero e promover debates sobre equidade. O estudo destaca a importância da internet na articulação dos movimentos feministas, destacando as transformações políticas e sociais do movimento. Além disso, a investigação propõe um Objeto de Aprendizagem para o ensino de História, abordando a temática do feminismo digital e sua relevância no enfrentamento às desigualdades e violência de gênero. Os resultados mostraram que, embora as plataformas desempenhem um papel de extrema importância para disseminação das informações e para o engajamento social, a participação e o alcance variam conforme a mídia utilizada, com destaque atual voltado para o Instagram como ferramenta estratégica de mobilização. Conclui-se que o uso das redes sociais potencializa a luta feminista, tornando o debate acessível a diferentes públicos e fortalecendo o ativismo transnacional. No entanto, ressalta-se a necessidade de desenvolvimento de novas estratégias de comunicação que se adaptem às dinâmicas das redes sociais e que possam se tornar instrumentos para o ensino de História, contribuindo para a reflexão na luta contra as violências de gênero numa sociedade.
