Mestrado em Enfermagem
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Navegando Mestrado em Enfermagem por Orientador(a) "Brito, Tábatta Renata Pereira De"
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Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre a rede de apoio social e o comprimento dos telômeros em idosos(Universidade Federal de Alfenas, 2020-11-26) Barbosa, Alice Regina Costa; Brito, Tábatta Renata Pereira De; Nascimento, Murilo Cesar Do; Pereira, Daniele SirineuIntrodução: O apoio social tem sido considerado um importante determinante de saúde e de doença entre idosos e, apesar de o comprimento telomérico ser um promissor biomarcador do envelhecimento, pesquisas que analisam a relação entre apoio social e o comprimento dos telômeros são escassas na literatura. Considerando que o comprimento dos telômeros pode ser determinado não somente por questões relacionadas à biologia celular, mas também por aspectos relacionados a fatores sociais e a exposições ambientais, estudos sobre a relação entre aspectos sociais e o comprimento dos telômeros podem ajudar a compreender melhor os aspectos ainda pouco conhecidos do processo de envelhecimento humano. Objetivo: analisar a associação entre a rede de apoio social e o comprimento dos telômeros em idosos. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, com delineamento transversal analítico, realizado com 448 indivíduos com 60 anos ou mais, residentes na área urbana de um município do Sul do Estado de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada em duas etapas, sendo que na primeira foi realizada entrevista pessoal e, na segunda, coleta de sangue. A amostra sanguínea foi utilizada para a quantificação relativa do tamanho dos telômeros por meio da qPCR em tempo real. Para a realização das entrevistas utilizou-se um questionário contendo questões sobre aspectos sociodemográficos, condição geral de saúde, características da rede social e a Escala de Apoio Social do Medical Outcomes Study. Na análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva e a regressão logística múltipla. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alfenas sob o parecer no 2.668.936. Resultados: As redes de apoio social dos idosos avaliados são compostas, em média, por 16,4 pessoas, sendo que o número médio de familiares é maior que o de amigos e o percentual de idosos que referiu até cinco integrantes na rede foi 27,75%. A maior parte dos idosos referiu nível médio de apoio material, afetivo, interação social positiva e apoio emocional/informação. Idosos que referiram não possuir companheiro, que moram sozinhos, que apresentam sintomas depressivos e com rede composta por até cinco pessoas apresentam maior proporção de baixo nível de todos os tipos de apoio em relação à proporção de médio e/ou alto níveis. O baixo comprimento telomérico foi identificado em 25% dos participantes, sendo que idosos que referiram ter até cinco integrantes na rede de apoio apresentaram mais chances de ter baixo comprimento dos telômeros que idosos que referiram redes mais numerosas, independentemente de sexo, idade, arranjo domiciliar, declínio cognitivo e dependência para atividades básicas e instrumentais de vida diária. Conclusão: Existe associação entre o número de integrantes da rede de apoio social e o comprimento dos telômeros entre os idosos avaliados, sendo que redes compostas por até cinco integrantes estão associadas ao baixo comprimento do telômero, o que sugere que medidas que estimulem a criação, manutenção e expansão de redes de apoio social devem ser implementadas a fim de melhorar a saúde dos idosos.Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre o comprimento do telômero e a menopausa: evidências da literatura e de um estudo transversal com mulheres idosas da comunidade(Universidade Federal de Alfenas, 2023-11-29) Bem, Márcia Maria Da Silva; Brito, Tábatta Renata Pereira De; Gozzo, Thais De Oliveira; Sawada, Namie OkinoSabendo-se das importantes repercussões da menopausa para a saúde da mulher e que a longevidade feminina pode ser mais bem compreendida por meio de estudos a partir de biomarcadores do envelhecimento, estudos a respeito da relação entre a menopausa e o comprimento do telômero poderão auxiliar a compreender melhor esta fase da vida. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar se a menopausa está associada ao comprimento dos telômeros. Trata-se de um estudo que foi desenvolvido em duas etapas. A primeira consistiu em uma revisão integrativa da literatura com buscas nas bases de dados PubMed, CINAHL, LILACS, Web of Science e Scopus. Quatro estudos foram selecionados para a amostra final, sendo que os achados deles apontam que a maior idade da menopausa e o maior tempo de vida reprodutiva (diferença entre a idade da menopausa e da menarca) estão associados ao maior comprimento dos telômeros, ou seja, à longevidade. A segunda etapa consistiu em um estudo transversal realizado com uma amostra de 286 mulheres com idade de 60 anos ou mais residentes em um município do Sul de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista domiciliar e coleta de sangue. A variável dependente do estudo foi o comprimento do telômero determinado por meio de qPCR e a variável independente foi a idade da menopausa (autorreferida). Utilizou-se regressão linear na análise dos dados. Os resultados do estudo transversal revelaram associação negativa entre anos de estudo e idade da menopausa com o comprimento do telômero, enquanto a condição de baixo peso, de acordo com o índice de massa corporal, apresentou associação positiva. Conclui-se, portanto, que quanto menor a idade da menopausa, menor o comprimento dos telômeros na amostra avaliada no estudo transversal. Quanto ao que tem sido produzido na literatura científica, o pequeno número de estudos incluídos na revisão integrativa e o fato de os resultados indicarem que a relação entre a menopausa e o comprimento dos telômeros pode ser dependente do estágio da menopausa, da raça/etnia, escolaridade e peso corporal, sugerem que pesquisas adicionais com enfoque nessas variáveis sejam realizadas.Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre o comprimento do telômero e a ocorrência de quedas em idosos(Universidade Federal de Alfenas, 2021-11-30) Dzivielevski, Alessandra Mara Oliveira; Brito, Tábatta Renata Pereira De; Rocha, Greiciane Da Silva; Fava, Silvana Maria Coelho LeiteIntrodução: O envelhecimento humano é considerado um processo complexo, que leva a diversas alterações fisiológicas e sistêmicas que favorecem a ocorrência de quedas e afecções crônico-degenerativas. A queda, em específico, tem sido considerada como um dos eventos adversos mais incapacitantes e preocupantes, dado que, apesar de amplamente estudada, ainda requer investigação no que diz respeito aos aspectos biológicos a ela relacionados. Nesse sentido, estudos utilizando parâmetros biológicos quantificáveis, denominados biomarcadores, podem ajudar a compreender melhor os fatores intrínsecos relacionados às quedas. Dentre os biomarcadores, destaca-se o comprimento do telômero, pelo fato de estar intimamente relacionado com a expressão genética, estabilidade cromossômica e vulnerabilidade ao desenvolvimento de doenças crônicas. Objetivo: Analisar a associação entre o comprimento do telômero e a ocorrência de quedas em idosos. Método: Estudo seccional realizado com 448 idosos. Os dados foram coletados em duas etapas: a primeira através de entrevista pessoal e a segunda por coleta de sangue. A amostra sanguínea foi utilizada para a quantificação relativa do tamanho dos telômeros por meio da qPCR em tempo real. A variável dependente do estudo foi a ocorrência de queda no ano anterior à entrevista. Na análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e regressão logística múltipla. Resultados: A prevalência de ocorrência de pelo menos uma queda no ano anterior à entrevista foi de 27,90%. Idosos com menor comprimento do telômero (OR=1,97; IC95%=1,01- 3,89), do sexo feminino (OR=2,26; IC95%=1,32-3,86), com idade de 80 anos ou mais (OR=1,88; IC95%=1,01-3,56), dependentes para atividades básicas de vida diária (OR=2,56; IC95%=1,38-4,72) e em uso de polifarmácia (OR=1,87; IC95%=1,20-2,92) apresentaram maiores chances de ocorrência de queda. Conclusão: O menor comprimento dos telômeros apresentou associação com a ocorrência de quedas. Esse resultado demonstra a relação de biomarcadores genéticos na redução da capacidade intrínseca do indivíduo e reforça a relevância de medidas preventivas para quedas.