Mestrado em Enfermagem
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Navegando Mestrado em Enfermagem por Orientador(a) "Chaves, Erika De Cássia Lopes"
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Item Acesso aberto (Open Access) A contribuição do “Ensino do cuidado com os pés” na redução do risco de integridade da pele prejudicada dos pés e na qualidade de vida de pessoas com diabetes mellitus tipo 2(Universidade Federal de Alfenas, 2015-04-09) Monteiro, Lidiane Aparecida; Chaves, Erika De Cássia Lopes; Lobato, Daniel Ferreira Moreira; Braga, Cristiane GiffoniEste estudo teve o objetivo de avaliar a contribuição do “Ensino do Cuidado com os Pés” na redução do risco de integridade da pele prejudicada dos pés e na qualidade de vida de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2. Trata-se de um ensaio clínico, randomizado, controlado e de mascaramento único, realizado com 82 voluntários com diagnóstico de Diabetes tipo 2. Destes, 10 participaram do pré-teste e os demais, após a estratificação, foram randomizados em dois grupos distintos, denominados Grupo Tratado (GT=36 pessoas) e Grupo Controle (GC=36 pessoas). O GT recebeu a intervenção educativa “Ensino do Cuidado com os Pés”, enquanto o GC, apenas visitas domiciliares não sistematizadas. Houve uma perda de cinco voluntários durante o estudo. Antes de realizar a intervenção “Ensino do Cuidado com os Pés”, foi realizada a avaliação inicial e, após a intervenção, a avaliação final. As avaliações ocorreram por meio de questionários e de escalas, acerca do conhecimento sobre as práticas de prevenção do pé diabético, das intenções para realizar as atividades de autocuidado com os pés, da qualidade de vida, bem como da mensuração das alterações na pele e nos pelos, na circulação sanguínea, na sensibilidade, na temperatura tissular e na pressão plantar dos pés, por meio da Escala de Avaliação da “Integridade Tissular: Pele e Mucosas dos Pés de Pacientes com Diabetes Melittus tipo II”. As intervenções foram realizadas por um período de quatro meses, por meio de visitas domiciliares quinzenais. A intervenção “Ensino do Cuidado com os Pés”, direcionada ao GT, foi elaborada fundamentada nas atividades propostas pela Nursing Interventions Classification (NIC), “Ensino: Cuidado com os Pés (5603)”, as quais foram submetidas a um processo de revisão de conteúdo, por meio de uma revisão integrativa da literatura e, posteriormente, avaliação por um comitê de peritos. A intervenção “Ensino do Cuidado com os Pés” foi desenvolvida a partir das seguintes estratégias: orientação escrita, visita domiciliária, orientação verbal, feedback e observação da adoção das atividades. Os voluntários alocados no GC também receberam visitas domiciliares em que tinham os pés observados, contudo não recebiam a intervenção educativa sistematizada, conforme implementado no Grupo Tratado. Com os resultados pôde-se observar que, após a intervenção educativa, o GT apresentou médias com melhores valores quando comparado ao GC. Além disso, o GT apresentou melhora estatística significativa em relação ao GC nas variáveis globais “Conhecimento quanto às atividades de autocuidado com os pés”, “Intenção de cuidar dos pés” e no “Risco de integridade da pele prejudicada dos pés”. Apenas as variáveis Glicemia capilar e Temperatura tissular não apresentaram melhora das médias após o “Ensino do Cuidado com os Pés”. Nesse sentido, a intervenção “Ensino do Cuidado com os Pés” contribuiu para a melhora das condições de saúde da pessoa com Diabetes tipo 2, uma vez que diminuiu os riscos de complicações plantares e favoreceu a qualidade de vida. Além disso, este estudo colabora para a melhoria da assistência de enfermagem, pois desperta para o olhar clínico do enfermeiro durante a consulta de enfermagem e demonstra a importância da educação em saúde.Item Acesso aberto (Open Access) Ação da acupuntura auricular chinesa sobre a dor crônica em pessoas com distúrbios musculoesqueléticos na coluna vertebral: ensaio clínico randomizado(Universidade Federal de Alfenas, 2016-08-26) Moura, Caroline De Castro; Chaves, Erika De Cássia Lopes; Leitão, Silvia Graciela Ruginsk; Santos, Marilene Mendes DosA dor crônica é uma das principais queixas das pessoas com distúrbios relacionados ao sistema musculoesquelético; produz impacto negativo na qualidade de suas vidas, além de consequências econômicas e sociais. Diante disso, as Práticas Integrativas e Complementares têm sido utilizadas com a finalidade de reduzir a experiência dolorosa crônica, em que se destaca a acupuntura auricular. Essa intervenção consiste em uma técnica terapêutica da acupuntura e trabalha com a estimulação de pontos reflexos específicos no pavilhão auricular para aliviar sinais e sintomas de diversas doenças e, dentre estas, a dor. Logo, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação da acupuntura auricular chinesa sobre a dor crônica em pessoas com distúrbios musculoesqueléticas na coluna vertebral. Trata-se de um ensaio clínico randomizado realizado entre os meses de junho de 2015 e março de 2016. A amostra final foi constituída por 110 pessoas com dor crônica na coluna vertebral há, no mínimo, três meses, que estavam cadastradas na lista de espera da Clínica de Fisioterapia e no Centro Integrado de Assistência ao Servidor da UNIFAL-MG. Por meio da randomização, após a avaliação inicial, os participantes foram alocados em três grupos: Grupo Tratado (n = 37), que recebeu 05 sessões de acupuntura auricular fundamentada nos preceitos da Medicina Tradicional Chinesa; Grupo Placebo (n=36), que foi submetido à acupuntura auricular com estímulo de pontos que não tinham ligação com o foco de observação; e Grupo Controle (n=37), que não recebeu a intervenção auricular. Todos os participantes foram avaliados por um profissional treinado, em três momentos: inicialmente (antes de qualquer intervenção); uma semana após a última sessão de acupuntura auricular, e 15 dias após a segunda avaliação (Follow up). Para isso, foram utilizados o Instrumento de caracterização do sujeito, o Inventário breve de dor, o Questionário de incapacidade de Roland Morris, além da avaliação do limiar nociceptivo frente ao estímulo mecânico, realizado com o auxílio de um algômetro digital, e da avaliação da temperatura tissular, aferida por meio de uma câmera termográfica. Os dados foram analisados por intenção de tratar e o tratamento estatístico foi realizado por meio dos testes: Qui-quadrado, Kruskal-Wallis, seguido pelo Student-Newman Keuls quando necessário; McNemar e Wilcoxon emparelhado. Os resultados demonstraram que a severidade e a interferência da dor nas atividades cotidianas reduziram nos grupos tratado e placebo durante o período de tratamento, e permaneceram as mesmas na avaliação follow up somente para o grupo placebo. Além disso, a acupuntura auricular também proporcionou alívio significativo da dor para esses dois grupos; contudo, este diminuiu no grupo tratado na avaliação follow up e permaneceu para o grupo placebo. Houve, ainda, redução na incapacidade física, para os grupos tratado e placebo, que foi mais expressiva para o grupo tratado, e permaneceu na avaliação follow up para os dois grupos. Por sua vez, obteve-se aumento da temperatura tissular entre as avaliações final e follow up para os grupos tratado e placebo. O grupo controle não sofreu influência significativa dessas variáveis. O limiar nociceptivo frente ao estímulo mecânico não apresentou variações consideráveis. Diante disso, percebe-se a efetividade da acupuntura auricular chinesa sobre os parâmetros comportamentais e fisiológicos da dor crônica na coluna vertebral.Item Acesso aberto (Open Access) Desempenho dos estudantes de enfermagem na realização do banho no leito em treino de habilidade e em cenário simulado: um ensaio clínico controlado randomizado(Universidade Federal de Alfenas, 2016-02-03) Miranda, Renata Pinto Ribeiro; Chaves, Erika De Cássia Lopes; Silva, Andréia Maria; Braga, Cristiane GiffoniEste estudo teve como objetivo avaliar a efetividade do treino de habilidades e do cenário simulado no conhecimento cognitivo, no desempenho prático e na satisfação dos estudantes de enfermagem durante o ensino do banho no leito. Trata-se de um ensaio clínico, controlado e randomizado comparando o treino de habilidades e o cenário simulado, formado por 58 discentes do 5º período da graduação de enfermagem de duas instituições de ensino no Sul do Estado de Minas Gerais. Na primeira fase do estudo, todos os discentes participaram da aula expositiva dialogada sobre o banho. Logo ao término da aula todos foram encaminhados ao laboratório e observaram a pesquisadora realizar o cuidado em um manequim de baixa fidelidade. Ao final da demonstração foi realizada uma randomização, por meio de moeda ao ar, no qual 28 alunos formaram o Grupo Controle (GC) e 30 alunos formaram o Grupo Simulado (GS). Na segunda etapa do estudo os alunos do GC realizaram o banho no leito em treino de habilidades com manequim de baixa fidelidade em laboratório de enfermagem e os alunos do GS realizaram o cuidado em cenário simulado com um paciente ator. Ao término do cenário simulado os alunos do GS participaram do debriefing, baseado em três questionamentos: Como você se sentiu atendendo a esse paciente? Quais foram as suas ações positivas? O que você faria diferente? Para o alcance dos objetivos foram elaborados quatro instrumentos, os quais passaram por um processo de refinamento e análise de conteúdo por cinco juízes. As avaliações ocorreram por meio desses instrumentos, acerca do conhecimento cognitivo e prático sobre a temática e da satisfação em participar dessas estratégias de ensino em diversos momentos da pesquisa. Na terceira etapa do estudo foi realizado o follow up, momento no qual houve uma perda de seis alunos, ficando nessa fase do estudo no GC=25 e no GS=27 alunos. Nesse momento os discentes foram avaliados novamente quanto ao conhecimento cognitivo sobre a temática e quanto a satisfação. Nos meses de outubro e novembro de 2014 foi realizado um teste piloto com 15 alunos de ambas instituições. Os resultados encontrados permitiram observar que em relação ao conhecimento cognitivo geral houve uma melhora no momento imediatamente após e no follow up no GS. Quanto ao desempenho geral dos alunos durante a realização do cuidado pode-se verificar que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, sendo que em algumas ações o GC apresentou melhor desempenho e em outras o GS. Em relação à satisfação ambos os grupos apresentaram escores altos, porém, o GS apresentou maior satisfação geral e a manteve mesmo após os 30 dias (follow up). Pode-se observar ao final do estudo que o cenário simulado auxiliou na aquisição e na retenção do conhecimento e que ambas as estratégias proporcionaram o desempenho prático aos alunos sobre a temática estudada, porém o GS apresentou maior satisfação e durante o debriefing esses reconheceram seus erros e as ações que poderiam ter realizado de forma diferenciada a fim de proporcionar uma efetiva recuperação ao paciente.Item Acesso aberto (Open Access) Efeito da prece sobre a ansiedade de pacientes submetidos ao tratamento quimioterápico(Universidade Federal de Alfenas, 2013-03-08) Carvalho, Camila Csizmar; Chaves, Erika De Cássia Lopes; Grasselli, Cristiane Da Silva Marciano; Braga, Cristiane GiffoniO câncer é uma doença marcada por sentimentos de medo, angústia e ansiedade, decorrentes do estigma que o acompanha ou do sofrimento que cerca seu tratamento. A ansiedade é uma condição presente, especialmente, durante o processo da quimioterapia que, atrelada aos seus efeitos colaterais e ao ambiente hospitalar, gera um profundo sofrimento ao paciente. O enfermeiro está presente e convive com o paciente durante todo o processo de diagnóstico, de tratamento e/ou de reabilitação do câncer; portanto desempenha um papel importante na busca de estratégicas que possam minimizar sua ansiedade e os agravos resultantes da mesma. Uma das formas de terapia alternativa que visa à assistência à saúde do indivíduo com câncer, de forma holística e integral, é a prece que, por sua vez, é uma intervenção de enfermagem proposta pela Nursing Interventions Classification (NIC). A prece é uma prática não convencional com reconhecida ausência de efeitos danosos ao organismo, que pode ser empregada como coadjuvante, tanto ao tratamento paliativo, como ao tratamento quimioterápico. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da prece sobre a ansiedade de pacientes com câncer em tratamento de quimioterapia. A metodologia utilizada foi quase experimental com análise quantitativa e comparativa dos dados, com pré e pós- intervenção, realizado, no período de fevereiro a dezembro de 2012, com 25 pacientes em tratamento de quimioterapia endovenosa contínua, em um setor de internação. Os instrumentos utilizados foram: questionário de características sociodemográficas, clínicas e espirituais; Índice de Religiosidade da Universidade de Duke – DUREL; Inventário de Ansiedade (IDATE) Traço-Estado e formulário com registro dos valores de sinais vitais e cortisol salivar, todos aplicados por meio de entrevista pela pesquisadora. A coleta de dados ocorreu em quatro momentos: primeira coleta (basal), pré-intervenção, intervenção e pós-intervenção, em que pré e pós foram repetidos mais duas vezes. Na intervenção, foi aplicada a prece de intercessão pela pesquisadora e a prece de petição, por meio de um fone de ouvido. Para análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico BioEstat 5.0, com teste t, teste de Wilcoxon, de normalidade Shapiro-Wilk, de Mann-Whitney, Coeficiente de Correlação de Pearson, de Spearman e Análise de variância Kruskal Wallis. A caracterização dos sujeitos de estudo deu-se por: sexo masculino (75%); faixa etária de 51 a 60 anos (55%); casado (75%); baixo nível de escolaridade (80%); alto índice de religiosidade (religiosidade organizacional de 2,95; não organizacional, 2,3 e religiosidade intrínseca, 3,7). O traço de ansiedade foi de 36,2, considerado grau mediano. O estudo resultou em diferenças significativas entre as coletas pré e pós-intervenção para o estado de ansiedade (<0,00), pressão arterial (sistólica, 0,00; diastólica, <0,00) e frequência respiratória (0,04). Portanto, a prece demonstrou ser estratégia eficiente na redução da ansiedade do paciente em tratamento de quimioterapia. A prece é uma prática simples, sem custos, que pode ser utilizada pelo enfermeiro durante a aplicação do cuidado holístico uma vez que não acarreta mudança na rotina do serviço hospitalar e proporciona benefícios para o paciente.Item Acesso aberto (Open Access) Efeito do grupo operativo no ensino do autocuidado para a prevenção do pé diabético: ensaio clínico randomizado(Universidade Federal de Alfenas, 2017-12-07) Moreira, João Batista; Chaves, Erika De Cássia Lopes; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Silveira, Cristiane AparecidaEntre as complicações desencadeadas pela Diabetes Mellitus está o pé diabético. Os fatores de risco para o pé diabético devem ser precocemente reconhecidos, para evitarem a evolução de situação danosa. Logo, o estudo objetiva avaliar o efeito do grupo operativo no ensino do autocuidado com os pés para prevenção do pé diabético. Trata-se de um ensaio clínico, randomizado, controlado e duplamente mascarado, realizado com 109 voluntários com Diabetes tipo 2. Foram randomizados em dois grupos distintos, denominados Grupo Tratado (GT = 55 pessoas) e Grupo Controle (GC = 54 pessoas). O GT recebeu a intervenção educativa “Ensino do autocuidado com os pés”, enquanto o GC foi somente avaliado. Os voluntários foram avaliados em três momentos, antes e após a intervenção educativa e 15 dias em seguida - follow up. Nas avaliações foram aplicados instrumentos acerca do conhecimento sobre as práticas de prevenção do pé diabético, das intenções para realizar as atividades de autocuidado com os pés e as alterações na pele e nos pelos, na circulação sanguínea, na sensibilidade, na temperatura tissular, aferida por meio da câmara termográfica e na pressão plantar dos pés, por meio do baropodômetro. A intervenção “ensino do autocuidado com os pés” foi realizada por meio do grupo operativo e desenvolvida com orientação escrita, expositiva dialogada e role-playing. Os dados foram analisados por intenção de tratar e análise estatística por meio dos testes: Shapiro-Wilk, Qui-quadrado, Teste - T, Teste de Mann - Whitney; McNemar e Wilcoxon emparelhado. Os resultados demonstraram que após a intervenção educativa, o GT apresentou melhores valores quando comparado ao GC. Sendo assim, o GT apresentou estatisticamente significativo em relação ao GC nas variáveis globais de “Conhecimento quanto às atividades de autocuidado com os pés”, “Intenção de cuidar dos pés” e no “Risco de integridade da pele prejudicada dos pés”. Nesse sentido, a intervenção educativa de autocuidado com os pés trabalhadas no grupo operativo apresentou potencial para melhorar o autocuidado com os pés das pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2 e contribuiu para a redução dos riscos de complicações nos pés destas pessoasItem Acesso aberto (Open Access) Efetividade da auriculoterapia na redução/cessação do tabagismo(Universidade Federal de Alfenas, 2014-03-14) Silva, Roberta De Paiva; Chaves, Erika De Cássia Lopes; Pillon, Sandra Cristina; Silva, Andréia MariaO tabagismo é um dos costumes mais nocivos e perigosos para a saúde, sendo considerado a maior causa de morte evitável e de crescente incidência no mundo. A auriculoterapia pode ser utilizada como uma modalidade de tratamento para o controle do tabagismo, no entanto, sua efetividade ainda permanece controversa. Dessa forma, o propósito deste estudo foi avaliar a efetividade da auriculoterapia na redução/cessação do tabagismo. Foi conduzido um ensaio clínico controlado, randomizado e duplo cego com 30 trabalhadores tabagistas de três empresas terceirizadas que oferecem serviços a uma Universidade Federal do sul de Minas Gerais. Os participantes do estudo foram divididos por randomização estratificada pelo grau de dependência de nicotina em dois braços: Grupo Experimental (21 indivíduos que receberam a auriculoterapia em pontos específicos para o tabagismo) e Grupo Controlado (09 indivíduos que receberam a auriculoterapia em pontos que não possuem efeito sobre o foco de investigação). O tratamento utilizando semente de mostarda foi realizado em duas sessões por semana, por cinco semanas, com alternância do pavilhão auricular a cada sessão. A avaliação foi realizada no início, na 5ª sessão, na 7ª sessão, na 10ª sessão (avaliação final) e follow-up (30 dias) por meio do Teste de Fagerström para Dependência de Nicotina e pela mensuração do monóxido de carbono no ar exalado. Para a análise dos dados, foram utilizados os testes Shapiro-Wilk, Qui-quadrado, Teste t Student, teste de Wilcoxon e de Mann-Whitney. A caracterização dos participantes do estudo deu-se por: sexo feminino (66,7%); idade média de 41 anos; casados (70%); renda mensal familiar até cinco salários mínimos (90%). Conforme resultados encontrados, a redução do número de cigarros consumidos (NCC) ocorreu em 61,9% dos participantes do Grupo Experimental (p=0,002), com variação de redução de um a 23 cigarros. Para os participantes do Grupo Controlado, a taxa de redução foi de 33,3% (p=0,102), com variação de dois a 20 cigarros. No que se refere ao monóxido de carbono exalado (COex), houve diferença significativa de 6ppm entre os grupos para a associação entre o follow-up e a mensuração inicial (p=0,021) de forma que o Grupo Experimental reduziu cerca de 3,6ppm de Coex enquanto o Grupo Controlado aumentou o nível em 2,4ppm. Para os indivíduos do Grupo Experimental, 38% deixaram de apresentar dificuldades de ficar sem fumar em locais proibidos (p=0,050), 23,8% passaram a relatar não fumar quando acamados por doença (p= 0,025). O tratamento com auriculoterapia apresentou efetividade sobre a redução do número de cigarros consumidos. Sugere-se, portanto, que trabalhos futuros considerem esta efetividade, bem como a utilização da mesma associada a outros métodos de tratamento que promovam, entre outras coisas, aconselhamento e estratégias motivacionais com o intuito de alcançar melhores resultados de cessação/abstinência.