Mestrado em Enfermagem
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Navegando Mestrado em Enfermagem por Orientador(a) "Freitas, Patrícia Scotini"
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Item Acesso aberto (Open Access) Assistência do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde à mulher vítima de violência por parceiro íntimo: revisão integrativa(Universidade Federal de Alfenas, 2023-11-13) Silva, Tatiana Corrêa Da; Freitas, Patrícia Scotini; Mendes, Karina Dal Sasso; Felipe, Adriana Olímpia BarbosaO presente estudo tem como objetivo analisar as evidências disponíveis na literatura sobre a assistência do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde à mulher vítima de violência por parceiro íntimo. Para alcançar o objetivo proposto, foi conduzida uma revisão integrativa. Inicialmente foi elaborada a questão de pesquisa, desenvolvida a partir da estratégia PICO, em seguida realizada a busca dos estudos primários para inclusão na revisão integrativa, nas bases de dados PubMed, Web of Science, LILACS, CINAHL, Embase e na literatura cinzenta utilizando o Google Scholar. Foram incluídos estudos primários que abordaram sobre a assistência do enfermeiro, na Atenção Primária à Saúde, à mulher vítima de violência por parceiro íntimo, publicados em inglês, espanhol e português, no período de janeiro de 2012 a setembro de 2023. Posteriormente foi realizada a extração de dados dos estudos primários incluídos, utilizando um roteiro construído pelas autoras deste estudo. Em sequência, foram realizadas a avaliação do nível de evidência de cada estudo primário incluído e também a avaliação crítica desses estudos. Foram feitas a análise e a síntese dos resultados de forma descritiva, seguidas da apresentação da revisão. Foram selecionados, ao final, 10 estudos primários para compor a amostra da presente revisão integrativa. Com relação ao tipo/delineamento do estudo, cinco foram qualitativos, três quase experimental, um controlado randomizado e um estudo transversal analítico. Os resultados foram apresentados através de três categorias: Rastreamento pelo enfermeiro dos casos de violência por parceiro íntimo na Atenção Primária à Saúde, Assistência do enfermeiro às mulheres vítimas de violência por parceiro íntimo na Atenção Primária à Saúde e Treinamento do enfermeiro da Atenção Primária à Saúde na identificação da vítima de violência por parceiro íntimo. Observa- se, através das evidências levantadas, que a violência por parceiro íntimo é um problema de saúde pública e necessita de uma abordagem holística e biopsicossocial do enfermeiro da Atenção Primária à Saúde. A consulta de enfermagem é um local privilegiado para detectar sinais de alerta que indiquem possíveis abusos, além da proximidade com as vítimas de violência por parceiro íntimo. Os enfermeiros possuem conhecimentos sobre essa temática, adquiridos em experiências de vida e de trabalho e que esses devem ser aprimorados por meio de treinamento formal, utilizando ferramenta de triagem que possa ser útil para capacitá-los a rastrear e identificar a violência por parceiro íntimo. Isso significa que o conhecimento e as habilidades relacionadas à violência por parceiro íntimo devem se tornar um componente obrigatório de todos os currículos de enfermagem. Ressalta-se que, na identificação da violência no âmbito da saúde na Atenção Primária à Saúde, deve ser realizada a notificação compulsória dos casos de violência por parceiro íntimo. Os enfermeiros estão dispostos a prestar assistência de qualidade e cuidar holisticamente dessas vítimas, proporcionando um ambiente de apoio, com suporte institucional, mais colaboração e interação entre os membros da equipe interdisciplinar da Atenção Primária à Saúde. Observou-se, por meio das evidências analisadas, que para a oferta da assistência de qualidade, é imprescindível que os enfermeiros da Atenção Primária à Saúde recebam treinamentos adequados e educação continuada sobre a violência por parceiro íntimo. Assim, é necessário o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a erradicação da violência contra a mulher.Item Acesso aberto (Open Access) Assistência no pré-natal pelo enfermeiro na atenção primária à saúde: visão da usuária(Universidade Federal de Alfenas, 2020-04-23) Santos, Patricia Silva; Freitas, Patrícia Scotini; Calheiros, Christianne Alves Pereira; Felipe, Adriana Olímpia BarbosaO estudo objetiva avaliar a assistência prestada na consulta pré-natal pelo enfermeiro na atenção primária à saúde na visão da usuária, em um município localizado no sul do Estado de Minas Gerais. Foi conduzida pesquisa de delineamento não experimental, do tipo descritiva, de abordagem quantitativa, com elaboração de instrumento de coleta de dados pelos pesquisadores, validado conforme a Técnica Delphi, e realizado teste-piloto. População composta por 80 gestantes que realizaram o pré-natal nas unidades de atenção primária à saúde, chamadas para uma atividade educativa, orientadas em relação ao estudo e convidadas a participar. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva e inferencial, utilizando-se o software R versão 3.6.3, os testes Qui-Quadrado, Teste G e Exato de Fisher considerado o nível de significância de 5%. Como resultados foi possível observar que a maior parte das gestantes estava na faixa etária entre 18 a 25 anos, brancas, casadas ou em uma união estável, ensino médio completo, do lar, renda familiar mensal entre 999,00 e 1.996,00 reais e católicas. Referente ao histórico gestacional, a maior parte estava na segunda ou terceira gestação, sem abortos anteriores, com parto anterior cesariano, negaram intercorrências nas gestações anteriores e antecedentes pessoais, afirmaram possuir antecedentes familiares. Com relação à assistência recebida, observou-se que as gestantes apresentaram predominantemente índice de massa corporal adequado e sobrepeso, gestação única, início do pré-natal até 12 semanas, realização de uma a três consultas pré-natal com, pelo menos, uma consulta com o enfermeiro. Apresentavam anotações na caderneta de pré-natal referentes à altura uterina, pressão arterial, batimentos cardiofetais, exames laboratoriais, ultrassonografia e orientação sobre vacinação. Informaram deficiência em relação ao exame clínico das mamas e realização de testes rápidos. Referente à prescrição de ácido fólico e sulfato ferroso, a maior parte informou estar em uso, porém sem anotação. Quanto às queixas na gestação atual, todas informaram sentir pelo menos uma queixa, sendo as mais citadas lombalgia, dor na barriga e dor nas pernas. Quando questionadas sobre a opinião na assistência prestada pelo enfermeiro, todas afirmaram como facilitadores: acolhimento na unidade, sentiu-se bem na consulta e uso de linguagem esclarecedora; a maioria apontou como barreiras: recebimento de atividade educativa e visita domiciliar. Nos testes inferenciais, observou-se significância entre: intercorrências nas gestações anteriores com número de abortos, índice de massa corporal com inchaço nos pés, manchas na pele e náuseas com antecedentes pessoais; dor nas costas e nas pernas, vômitos, manchas na pele e náuseas com idade gestacional; sangramento na gengiva com faixa etária; situação de trabalho com fraqueza; fraqueza e vômito com exames laboratoriais; queixas emocionais com uso de sulfato ferroso. Embora na visão das gestantes a assistência realizada pelo enfermeiro tenha sido avaliada como facilitadora em vários aspectos, observa-se deficiência no atendimento de ações indispensáveis durante o pré-natal como realização de exame físico completo, testes rápidos, atividades educativas e visita domiciliar. Espera-se que as ações evidenciadas neste estudo contribuam na prática dos profissionais de saúde e de gestores, estimulando um processo reflexivo frente ao cuidado humanizado no pré-natal, buscando atender às reais necessidades das usuárias.Item Acesso aberto (Open Access) Assistência pré-natal às gestantes com diagnóstico de sífilis segundo os enfermeiros da atenção primária à saúde(Universidade Federal de Alfenas, 2022-12-13) Reis, Eluana Maria Cristofaro; Freitas, Patrícia Scotini; Calheiros , Christianne Alves Pereira; Silva, Simone Albino DaO presente estudo tem por objetivo analisar como ocorre a assistência pré-natal às gestantes com diagnóstico de sífilis, segundo os enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde, em uma regional de saúde do interior do Estado de São Paulo. Para alcançar o objetivo proposto, foi conduzida pesquisa de delineamento não experimental, transversal, do tipo correlacional descritiva e de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada com os enfermeiros que atuavam na assistência pré-natal, na Atenção Primária à Saúde, em 18 das 20 cidades que compõem o Departamento Regional de Saúde XIV. A amostra foi composta por 89 enfermeiros que atuavam na Estratégia Saúde da Família e que eram responsáveis pelo primeiro atendimento pré-natal da gestante e pelo acompanhamento daquelas com diagnóstico de sífilis. Para a coleta de dados, foi elaborado e validado instrumento conforme a Técnica Delphi seguido de teste-piloto, após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. A coleta de dados foi realizada de forma não presencial por meio de formulário eletrônico (Google forms). Foram utilizados os testes estatísticos Qui-Quadrado e Exato de Fisher para verificar a associação entre as variáveis do estudo. Como resultados da análise descritiva, foi possível observar que 64,0% dos enfermeiros atuavam em Equipe Saúde da Família em tempo menor ou igual a cinco anos, 77,5% referiram basear sua assistência às gestantes com sífilis em protocolo municipal, 88,8% não realizavam consultas subsequentes de pré- natal, 96,6% realizavam teste rápido na primeira consulta de pré-natal e 64,0% realizavam também no segundo e no terceiro trimestres gestacionais; 48,3% referiram tratar o parceiro concomitantemente à gestante independente do resultado do teste rápido; 36,0% referiram não administrar a benzilpenicilina na unidade sem a presença do médico e 30,4% não realizaram a prescrição de benzilpenicilina para as gestantes reagentes à sífilis. Nas análises inferenciais, identificaram-se várias associações como em relação aos enfermeiros que baseiam seu atendimento em protocolo municipal às gestantes com sífilis, observou-se que 63,6% (p=0,000) realizavam consultas subsequentes de pré-natal, 56,8% (p=0,008) realizavam teste rápido na primeira consulta, no segundo e no terceiro trimestres gestacionais, e 55,7% (p=0,019) administravam a benzilpenicilina na unidade, mesmo sem a presença do médico. Embora a opinião dos enfermeiros sobre sua assistência às gestantes com diagnóstico de sífilis tenha tido maior relato de facilitadores do que barreiras, observaram-se algumas lacunas em relação à assistência prestada e aos protocolos existentes, como, por exemplo, a não prescrição de benzilpenicilina benzatina ou a sua não administração na unidade, a não realização de consultas subsequentes e a realização de testes rápidos somente na primeira consulta por grande parte dos enfermeiros. Espera-se que as ações evidenciadas neste estudo contribuam para a prática dos enfermeiros e a sensibilização dos gestores, estimulando um processo reflexivo, o estabelecimento de fluxos e empoderamento dos profissionais envolvidos na assistência pré-natal, para uma assistência humanizada, resolutiva e que contribua para atingir no Brasil a meta preconizada pela Organização Mundial de Saúde de casos da sífilis congênita.Item Acesso aberto (Open Access) O Enfermeiro nos Distúrbios do Assoalho Pélvico em Mulheres : uma Revisão Integrativa(Universidade Federal de Alfenas, 2024-11-18) Franco, Anna Paula Mendes Marques De Lima; Freitas, Patrícia Scotini; Mendes, Karina Dal Sasso; Calheiros, Christianne Alves PereiraO presente estudo tem como objetivo analisar as evidências disponíveis na literatura acerca da assistência do enfermeiro nos distúrbios do assoalho pélvico em mulheres. Para alcançar o objetivo proposto, foi desenvolvida uma revisão integrativa. Inicialmente foi elaborada a pergunta de pesquisa, desenvolvida a partir do acrônimo PICO, em seguida, foi feita a busca dos estudos primários nas fontes de informação MEDLINE/PubMed, Web of Science, Scopus, LILACS, BDENF/BVS, CINAHL e Embase e na literatura cinzenta utilizando o ProQuest e Google Scholar, e a busca manual na lista de referências dos estudos incluídos, a fim de identificar mais pesquisas disponíveis sobre a temática. Utilizou-se uma estratégia de busca única adaptada para cada fonte de informação. Os descritores, termos alternativos e palavras-chave foram combinados, empregando-se os operadores booleanos AND e OR. Os critérios de elegibilidade definidos foram estudos primários que abordam sobre a assistência do enfermeiro e/ou parteira e/ou obstetriz, nos distúrbios do assoalho pélvico em mulheres, publicados em português, inglês e espanhol, com recorte temporal dos últimos 20 anos (2004-2024). Após a execução das buscas, os estudos foram exportados para o gerenciador de referências Endnote online onde se realizaram a organização dos estudos e a exclusão das duplicatas, após esse processo, os estudos foram transferidos para o software ASReview LAB, para a leitura de títulos e resumos, bem como para a leitura na íntegra dos estudos selecionados. Após a seleção, os dados foram extraídos, empregando-se um roteiro elaborado pelas autoras deste estudo e novamente com o auxílio do ASReview LAB. Em seguida, foram realizadas a avaliação do nível de evidência, de cada estudo primário incluído, e a avaliação da qualidade metodológica dessas pesquisas. Os resultados foram analisados de forma descritiva em quadros-síntese e apresentados em três categorias: Incontinência urinária, Prolapsos de órgãos pélvicos e Incontinência anal. Observa-se, através das evidências levantadas, que os distúrbios do assoalho pélvico prejudicam a qualidade de vida das mulheres e afetam suas famílias e círculos sociais. Essas condições podem impor restrições ao estilo de vida e às interações sociais. Há equívocos frequentes entre as mulheres sobre os distúrbios pélvicos, como a crença errônea de que esses distúrbios são consequências inevitáveis do parto e do envelhecimento. A incontinência urinária é um dos principais distúrbios, e a literatura ressalta uma preocupação evidenciando sua importância clínica e seu impacto na qualidade de vida. O tratamento mais comum, realizado por enfermeiros capacitados, é o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico por meio de treinamentos musculares e biofeedback. Após a incontinência urinária, o prolapso de órgãos pélvicos é a condição disfuncional mais abordada. O tratamento para o prolapso de órgãos pélvicos envolve treinamentos musculares e a inserção de pessários vaginais. Além disso, a incontinência anal requer atenção dos enfermeiros. As intervenções devem incluir orientações para a reeducação dos hábitos intestinais, exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e implementação de programas de biofeedback e utilizando plugs anais. Diante disso, é fundamental treinar enfermeiros para fornecer apoio e educação às mulheres sobre a temática, a fim de combater a desinformação e aprimorar a assistência, garantindo um cuidado de qualidade.Item Acesso aberto (Open Access) Evidências para assistência á saúde de gestantes com COVID-19: uma revisão integrativa(Universidade Federal de Alfenas, 2021-12-17) Gambogi, Mônica Pereira Alves; Freitas, Patrícia Scotini; Mendes, Karina Dal Sasso; Ribeiro, Patrícia MônicaO presente estudo teve como objetivo analisar as evidências disponíveis na literatura sobre a assistência à saúde de gestantes contaminadas pelo SARS- CoV-2, durante a pandemia da COVID-19. Para alcançar o objetivo proposto, foi conduzida uma revisão integrativa. Inicialmente foi elaborada a questão de pesquisa desenvolvida a partir da estratégia PICOT, em seguida foi realizada a busca dos estudos primários para inclusão na revisão integrativa, nas bases de dados PubMed, Web of Science, LILACS, CINAHL e Embase. Foram incluídos estudos primários que abordavam estratégias de cuidado às gestantes contaminadas pelo SARS-CoV-2, na pandemia do novo coronavírus, publicados em inglês, espanhol e português, a partir de 2019. Posteriormente foi realizada a extração de dados dos estudos primários incluídos, utilizando um roteiro construído pelas autoras e validado. Em sequência foi feita a avaliação dos estudos nos quais foram utilizadas ferramentas para avaliar os níveis de evidência e a qualidade dos estudos incluídos. Foram selecionados, ao final, 18 estudos para esta revisão integrativa dos quais três foram publicados em 2021, os demais cinco foram publicados no primeiro semestre de 2020 e os dez restantes no segundo semestre de 2020. Com relação ao tipo/delineamento do estudo, quatro (22,22%) foram estudos de coorte prospectivo, três (16,66%) de coorte retrospectivo e três (16,66%) estudos retrospectivos, sendo os demais classificados em diferentes tipos/delineamentos. Os resultados foram apresentados através das seguintes categorias: Principais sinais e sintomas relacionados à contaminação de gestantes pelo SARS-CoV-2; Principais complicações relacionadas à contaminação de gestantes pelo SARS-CoV-2; Tratamento de gestantes contaminadas pelo SARS-CoV-2. Observa-se, através das evidências levantadas, que a assistência à saúde de gestantes contaminadas pelo SARS- CoV-2 tem sido focada na análise dos sinais e sintomas que estas gestantes apresentam, como também nas ações para o seu controle, diante da ausência ainda de um tratamento específico para essa doença. Os resultados do presente estudo reforçam as informações atuais referentes aos sinais e sintomas mais frequentes e às possíveis complicações que uma gestante com COVID-19 pode apresentar. Conhecer as principais apresentações da doença contribui para a identificação precoce da mesma como também para a implementação de ações, com o propósito de evitar as complicações tanto para mãe como para o feto. A temática da assistência à saúde de gestantes com COVID-19 apresenta uma tendência de aumento da produção de conhecimento, devido às evidências relacionadas ao cuidado prestado a este grupo de pacientes ainda serem incipientes. Diante disso, outras pesquisas são essenciais para compreender as complexas interações que o SARS-CoV-2 ocasiona no organismo materno. Existem, ainda, lacunas para elucidar os mecanismos envolvidos e as respectivas implicações para a qualidade de vida materno infantil.Item Acesso aberto (Open Access) Orientações sobre amamentação no pré-natal: evidências para a promoção do aleitamento materno exclusivo(Universidade Federal de Alfenas, 2020-11-30) Machado, Priscila Yoshida; Freitas, Patrícia Scotini; Gomes Sponholz, Flávia Azevedo; Ribeiro, Patrícia MônicaO estudo teve como objetivo analisar as orientações sobre amamentação recebidas pelas mães no pré-natal, na atenção primária à saúde, para a promoção do aleitamento materno exclusivo, na visão da usuária. Para alcançar o objetivo proposto, a pesquisa foi conduzida em duas etapas: a elaboração de revisão integrativa e a condução de estudo correlacional descritivo. A busca dos estudos primários para inclusão na revisão integrativa foi realizada nas bases de dados National Library of Medicine National Institutes of Health, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. A amostra da revisão integrativa foi composta de 26 estudos primários, agrupados em três categorias: conhecimento e percepção sobre o aleitamento materno, educação em saúde para a promoção do aleitamento materno e fatores associados à interrupção do aleitamento materno. A elaboração da revisão integrativa possibilitou a síntese de evidências relativa às orientações sobre o aleitamento materno, na qual foi possível verificar que as mães possuem percepção e conhecimento superficiais a respeito da amamentação, que as atividades de educação em grupo, as orientações sobre a amamentação durante o pré-natal e as intervenções de aconselhamento foram as práticas de promoção do aleitamento materno que mais se destacaram e que os principais fatores associados à interrupção da amamentação foram a percepção de leite fraco ou insuficiente e a ocorrência de problemas mamários. O estudo correlacional descritivo foi conduzido em 18 Unidades de Saúde da Família de um município localizado no sul do Estado de Minas Gerais, com a participação de 140 mães de crianças menores de seis meses cadastradas, por meio de visita domiciliar. Para a coleta de dados, foi utilizado um instrumento já validado, composto por 56 questões. Foram utilizados os testes estatísticos Qui-Quadrado, Exato de Fisher, Teste G e Odds Ratio, para verificar a associação entre as variáveis de estudo. A amostra foi constituída por mulheres na faixa etária entre 25 e 30 anos, autodeclaradas brancas, que possuíam Ensino Médio completo e não trabalhavam. Foram orientadas sobre o aleitamento materno no pré-natal 41,43% das mães. Dentre as orientações recebidas, 65,00% foram sobre aleitamento materno exclusivo, 54,29%, sobre posição e, também, 54,29%, sobre o não uso da mamadeira. As frequências de aleitamento materno e de aleitamento materno exclusivo foram de 80,71% e 55,00%, respectivamente. Foram encontradas associações significativas entre as variáveis renda mensal, faixa etária da criança, saída da maternidade em aleitamento materno exclusivo, amamentou o último filho, mamou no peito, mamou quantas vezes ao dia, tomou água, chá, suco ou outro leite, comeu fruta, sopa ou papa ou comida de panela, usou mamadeira ou chuquinha e também chupeta com a variável de desfecho aleitamento materno exclusivo. Resultados deste estudo apontam, dentre outros, para importância da assistência pré-natal, no que se refere ao apoio e incentivo à amamentação, por meio da implementação de ações educativas e orientações, a fim de promover o aleitamento materno exclusivo pelo tempo preconizado pelos órgãos de saúde bem como alavancar os índices de amamentação exclusiva no país