Mestrado em Enfermagem
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2656
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Navegando Mestrado em Enfermagem por Orientador(a) "Leite, Eliana Peres Rocha Carvalho"
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Item Acesso aberto (Open Access) Atuação da equipe de enfermagem na assistência às gestantes e às puérperas em unidades de atenção primária à saúde do município de Alfenas/MG/Brasil(Universidade Federal de Alfenas, 2013-05-24) Garcia, Estefânia Santos Gonçalves Félix; Leite, Eliana Peres Rocha Carvalho; Moreira, Denis Da Silva; Clapis, Maria JoséA atuação da equipe de enfermagem na assistência qualificada à gestante e à puérpera reflete diretamente na redução dos índices de morbimortalidade materna e neonatal além de contribuir para a promoção da maternidade segura. Este estudo investigou a realidade da atuação da equipe de enfermagem na assistência a gestantes e a puérperas do município de Alfenas-MG. Objetivo: Verificar a assistência prestada pela equipe de enfermagem às gestantes e às puérperas em Unidades de Atenção Primária à Saúde do município de Alfenas- MG. Materiais e métodos: Estudo descritivo de corte transversal, numa abordagem metodológica quantitativa realizado em quatro Unidades de Atenção Primária à Saúde do município, sendo uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e três Unidades de Saúde da Família (USF). A população estudada foi composta por nove profissionais de enfermagem, sendo cinco enfermeiras e quatro técnicas de enfermagem. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista e de observação sistemática, não participante, das ações desenvolvidas pela equipe de enfermagem durante 134 consultas de pré-natal e 34 consultas puerperais. A estatística descritiva foi utilizada para a análise das variáveis. Resultados: A equipe de enfermagem que atuou na assistência às gestantes e às puérperas nas unidades estudadas durante a coleta de dados foi composta por enfermeiras (55,5%) e técnicas de enfermagem (44,5%); com idade média de 45,3 anos; 77,7% casadas; 100% com experiência de um ou mais filhos. Todas as enfermeiras possuem especialização lato senso em áreas não específicas da saúde da mulher/obstetrícia. A carga horária média semanal de trabalho foi de 35,6 horas; 77,7% trabalham em apenas um emprego; 80% realizaram algum curso/treinamento específico em pré-natal e possuem uma média de 10 anos de experiência nessa assistência. Nenhuma profissional participou de evento científico nos últimos anos. Em todas as unidades pesquisadas, as técnicas de enfermagem são responsáveis pela pré-consulta e 80% das enfermeiras participaram ativamente da assistência pré-natal e puerperal. Algumas habilidades em obstetrícia fundamentais nessa assistência deixaram de ser desenvolvidas ou, quando realizadas, o foram de maneira incompleta. A inexistência de protocolos institucionais dificultam as ações dos profissionais uma vez que eles são essenciais para respaldar a atenção qualificada. A atenção puerperal não ocorre de forma sistematizada. Conclusões: As ações desenvolvidas pela equipe de enfermagem na assistência ao pré-natal e ao puerpério se mostraram discretas. O estudo revela a necessidade de investimento na qualificação dos profissionais de enfermagem que atuam nesse município a fim de se fortalecer sua identidade profissional, possibilitando a execução do atendimento estabelecido pela Iniciativa Global por uma Maternidade Segura.Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação da ansiedade de depressão na gravidez(Universidade Federal de Alfenas, 2014-01-31) Silva, Mônica Maria De Jesus; Leite, Eliana Peres Rocha Carvalho; Clapis, Maria José; Terra, Fábio De SouzaA gravidez é um período de intensas transformações na vida da mulher, as quais podem refletir diretamente em sua saúde mental. O que faz com que se observem aumentos de sintomatologias ou mesmo o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos durante o pré-natal, entre eles a ansiedade e a depressão, que podem levar a graves consequências materno/fetais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a presença da ansiedade e da depressão em gestantes. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo-analítico, de corte transversal e abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 209 gestantes que realizaram pré-natal em cinco Unidades de Atenção Primária à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde, geridas pela Secretaria Municipal de Saúde de um município do Sul do Estado de Minas Gerais, o que correspondeu a uma prevalência de 50%, 95% de confiança e margem de erro de 5%. Para a coleta de dados, que ocorreu de 16 de janeiro a 7 de março de 2013, foi utilizado a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão para avaliação desses transtornos e um instrumento de caracterização das gestantes contendo as variáveis socioeconômicas e demográficas, história gestacional atual e pregressa, hábitos de vida e doença pré-existentes, eventos marcantes de vida e relações interpessoais. Para as análises estatísticas descritivas e analíticas dos dados foi utilizado o software SPSS, versão 17.0. Foram realizados os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher, Shapiro-Wilk e Mann-Whitney e também calculado o rank médio e o odds ratio (razão de chances). As variáveis que apresentaram associação estatisticamente significativa com a ansiedade e a depressão foram incluídas no modelo de regressão logística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alfenas sob parecer 113.129. Como resultado verificou-se que 26,8% (56) das gestantes apresentaram ansiedade no pré-natal e 14,8% (31), depressão. Evidenciou-se que a ocupação, o histórico de abortamento/ameaça de parto prematuro, a presença de complicações em gestações anteriores, o desejo materno em relação a gravidez, o número de abortamentos, a quantidade de cigarros consumidos por dia e o uso de drogas estão associados com a ocorrência da ansiedade na gravidez e que a depressão neste período esteve associada a classificação quanto ao número de gestações, o apoio familiar, o número de partos, o número de filhos, a quantidade de cigarros consumidos por dia, o consumo de bebida alcoólica, o uso de medicamentos diários, o histórico de transtorno mental, a presença de ventos marcantes nos últimos 12 meses e o histórico de violência doméstica. Este estudo evidenciou que a ideia da gravidez ser um período de pleno bem-estar para a totalidade das mulheres é equivocada e que há a necessidade de implementação de ações para prevenir transtornos psíquicos neste período por meio de triagem e monitoramento da saúde mental durante todo o pré-natal, visando a melhoria da assistência pré-natal e a redução dos desfechos obstétricos negativos para a saúde da mãe e do feto.Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação da função sexual da mulher no período gestacional(Universidade Federal de Alfenas, 2015-02-06) Pereira, Marina Cortez; Leite, Eliana Peres Rocha Carvalho; Terra, Fábio De Souza; Mamede, Marli VillelaA resposta sexual humana é influenciada por diversos fatores biológicos, psicológicos, socioeconômicos, culturais, religiosos, históricos, entre outros. Sabe-se que no período gestacional o corpo feminino perpassa por muitas transformações, as quais podem influenciar em sua função sexual. As alterações sexuais na mulher podem ocorrer em várias fases do ciclo de resposta sexual, seja no desejo, na excitação, na lubrificação ou no orgasmo; cuja ocorrência é peculiar durante a gravidez. O presente estudo teve por objetivo avaliar a função sexual da mulher no período gestacional. A metodologia utilizada foi de abordagem quantitativa, descritiva, transversal e analítica. A amostra foi composta por 161 gestantes de risco habitual que foram atendidas em unidades de saúde da Rede de Atenção Primária à Saúde de Alfenas-MG. Os dados foram coletados entre outubro de 2013 a janeiro de 2014, sendo utilizados dois instrumentos: um primeiro para a caracterização das participantes composto por variáveis sociodemográficas, anamnese obstétrica e relacionadas às funções sexuais, elaborado pela autora; e o Quociente Sexual - Versão Feminina para mensurar o desempenho e a satisfação sexual das entrevistadas. Essa investigação foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Alfenas. Após a coleta e a tabulação dos dados, utilizou-se o Software Statistical Package for Social Sciences versão 17.0 para análise descritiva e testes estatísticos como teste de normalidade Shapiro-Wilk, de Mann-Whitney, Kruskal Wallis, Student-Newman-Keuls e o Coeficiente de correlação de Spearman. Como resultados, verificou-se que a maioria das gestantes apresentou idade entre 18 a 30 anos, solteiras, pardas, católicas, possuem ensino médio completo, exercem atividade trabalhista, com renda entre um a dois salários mínimos e não possuem filhos. A frequência da relação sexual foi entre uma a duas vezes por semana e a maioria considerou ter um relacionamento sexual com o parceiro entre bom, muito bom e ótimo/excelente. Em relação às correlações ou associações entre o QS-F e fatores sociodemográficos, anamnese obstétrica e funções sexuais, as variáveis: renda familiar, escolaridade, frequência da relação sexual semanal e consideração frente ao relacionamento sexual com o parceiro; apresentaram estatística significativas (P<0,05). Quanto à avaliação do QS-F as gestantes apresentaram desempenho satisfatório em relação à atividade sexual com resultados de “bom a excelente” e de “regular a bom”. Diante dos resultados, faz-se necessário que o profissional da saúde atue em consonância com ações e intervenções que visem à prevenção, à promoção e à reabilitação da saúde sexual no âmbito da gravidez. O Enfermeiro, por fazer parte do cotidiano do cuidado, deve estabelecer uma comunicação efetiva a respeito da sexualidade com seus usuários durante a assistência ofertada.The human sexual response is influenced by several biological, psychological, socioeconomic, cultural, religious, historic, among other, factors. It is known that during pregnancy woman's body goes through many changes, which can influence in their sexual function. Sexual changes in women may occur at various stages of the sexual response cycle, whether in desire, arousal, lubrication, or orgasm, which occurrence is peculiar during pregnancy. The present study aimed to evaluate the sexual function of women during pregnancy. The methodology used was quantitative, descriptive, cross-sectional and analytical approach. The sample consisted of 161 pregnant women at low risk who were treated at health units in the network of Primary Health in Alfenas-MG. Data were collected between October 2013 and January 2014, and two instruments were used: the first one for the characterization of participants composed by sociodemographic variables, obstetric and medical history related to sexual function, elaborated by the author; and the Sexual Quotient - Female Version to measure performance and sexual satisfaction of respondents. This investigation was approved by the Ethics Committee on Human Research of the Federal University of Alfenas. After collecting and tabulating the data, it was used the Statistical Package for Social Sciences software version 17.0 for descriptive analysis and statistical tests such as Shapiro-Wilk normality test, Mann-Whitney, Kruskal Wallis test, Student-Newman-Keuls and Spearman correlation coefficient. As a result, it was found that most of the women were between 18-30 years old, single, brown, Catholic, had concluded high school, and had laboral activity, with incomes between one and two minimum wages, and have no children. The frequency of sexual intercourse was between once to twice a week and the majority considered to have a good, very good and great / excellent sexual partner relationship. Regarding the correlations and associations between the QS-F and sociodemographic factors, obstetric history and sexual functions, variables: family income, education level, frequency of weekly sexual intercourse and consideration against the sexual relationship with the partner, showed significant statistics. Regarding the evaluation of the QS-F, pregnant women showed satisfactory performance concerning sexual activity with results from "good to excellent" and "fair to good". Given the results, it is necessary that the health professionals act in line with actions and interventions aimed at prevention, rehabilitation and the promotion of sexual health in the context of pregnancy. The nurse, for being part of the daily care, should establish effective communication about sexuality with its users during the offered service.