Mestrado em Ciências Odontológicas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2652
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Navegando Mestrado em Ciências Odontológicas por Orientador(a) "Lima, Daniela Coelho De"
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Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre os polimorfismos rs739837 e rs2228570 no gene receptor de vitamina D com fenótipos orais de crianças(Universidade Federal de Alfenas, 2019-03-25) Barbosa, Mariane Carolina Faria; Lima, Daniela Coelho De; Paranaíba, Lívia Máris Ribeiro; Kuchler, Erika CalvanoA cárie dentária, gengivite e os defeitos do desenvolvimento do esmalte (DDE) são alterações prevalentes que acometem a cavidade bucal e apresentam etiologia multifatorial, que incluí as predisposições genéticas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de fenótipos orais e a associação com os polimorfismos rs739837 e rs2228570 no gene do receptor da vitamina D (VDR) em crianças da cidade de Alfenas-MG. Trata-se de estudo transversal realizado em uma amostra constituída de 353 crianças, com idade entre 8 e 11 anos, de ambos os gêneros, matriculadas em quatro escolas municipais. Os responsáveis foram entrevistados por meio de um inquérito com relação à história médica, odontológica, dieta e hábitos de higiene bucal. Em seguida, as crianças foram submetidas a um exame clínico bucal, e avaliadas pelos índices ICDAS (cárie dentária), a presença de gengivite (CPI) e dados referentes aos DDEs. Foram coletadas 353 amostras de saliva como material biológico para extração de DNA genômico. O DNA de cada amostra foi extraído, quantificado e padronizado para a realização de genotipagem dos polimorfismos rs739837 e rs2228570 no gene receptor da vitamina D, por PCR em tempo real, pelo método Taqman. Os dados foram submetidos à análise estatística empregando os Testes qui-quadrado e o teste T. Foram consideradas estatisticamente significativos valores com P<0,05. Em nosso estudo, observamos que a grande maioria das crianças encontrava-se na dentição mista 308 (87,25%) e 45 (12,75%) apresentavam dentição permanente. Ao se observar a presença de lesões cariosas, 202 crianças (57,22%) eram livres de lesões e 151 (42,78%) apresentavam cárie dentária. Ao avaliarmos as características dos aspectos gengivais encontramos que 147 (41,64%) apresentavam sangramento gengival em pelo menos um sextante avaliado, quanto a presença de biofilme, todas as crianças avaliadas apresentavam algum sextante com biofilme, com média de 1,79 (±0,30). Durante a avaliação dos defeitos de esmalte, obtivemos 223 (63,17%) crianças que apresentavam pelo menos algum dente com DDEs. Com relação a associação dos fenótipos orais com os hábitos de higiene bucal, alimentares e fatores pré, peri e pós-natais, somente foi significativo a utilização do fiodental com a menor prevalência de gengivite (P=0,06). Os polimorfismos rs739837 e rs222857 não foram estatisticamente significantes com os fenótipos analisados neste estudo. Com base nos parâmetros analisados e nos resultados obtidos, foi possível concluir que, em crianças de Alfenas/MG, os hábitos de higiene bucal e dietéticos não foram associados a cárie dentária. A gengivite esteve associada ao uso de fiodental e os DDEs não estavam associados aos fatores pré, peri e pós-natais. Ademais, os polimorfirmos genéticos avaliados (rs2228570 e rs739837) não foram assoaciados aos fenótipos orais estudados.Item Acesso aberto (Open Access) Autopercepção associada às condições de saúde bucal e impacto na qualidade de vida de pacientes com transtornos mentais do Caps/Alfenas-MG(Universidade Federal de Alfenas, 2017-03-20) Figueiredo, Marilia Beatriz Ferreira; Lima, Daniela Coelho De; Vilela, Sueli De Carvalho; Zina, Lívia GuimarãesPacientes com transtornos mentais apresentam limitações ao realizar o autocuidado adequadamente, principalmente em relação à higiene pessoal e em particular à higiene bucal. O estudo avaliou a autopercepção sobre as condições de saúde bucal e seus impactos na qualidade de vida dos pacientes atendidos no CAPS/Alfenas- MG. Dos 265 sujeitos abordados, 13,21% tinham algum comprometimento intelectual ou se recusaram a participar. A amostra foi então constituída de 230 pacientes atendidos no CAPS/Alfenas-MG entre janeiro a setembro de 2016. Utilizou-se como instrumento para coleta de dados um questionário semiestruturado, visando realizar uma abordagem sobre a autopercepção em saúde bucal, um questionário validado – OHIP-14, para verificar o impacto na qualidade de vida e uma ficha de avaliação clínica odontológica preconizada pelo SB BRASIL 2010. A análise estatística foi realizada por meio do software Microsoft Excel® e IBM® SPSS® 22.0. A idade média observada foi de 41,83 (±13,48). Depressão foi o distúrbio psiquiátrico mais prevalente (26,52%). Além disso, 83,50% dos indivíduos fazem uso de psicotrópicos. Em consideração às condições de saúde bucal, 96,10% afirmaram não precisar de ajuda para a escovação, sendo três vezes por dia a frequência mais relatada (37,40%). Mais da metade (55,70%) não utilizava o fio dental e dentre os que o utilizavam, apenas 51,90% o faziam diariamente. No que se refere à autopercepção, 46,52% consideraram sua saúde bucal boa e 67,40% estavam satisfeitos. Entretanto, 67,40% dos entrevistados afirmaram a necessidade de tratamento odontológico. O CPOD médio registrado foi de 16,26 (±11,31), não demonstrando diferença significativa entre os sexos. Em relação ao CPI, nenhuma diferença estatisticamente significante (p > 0,050) foi observada entre os sexos para condição periodontal avaliada e o cálculo dentário foi a alteração periodontal mais comum (36,23%). O escore médio registrado para o OHIP-14 foi de 7,72 (±5,79), sendo que para 57,83% o impacto foi fraco. Não houve correlação estatisticamente significante entre o CPOD e o OHIP-14. De maneira geral, é baixa a autopercepção do impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida. Essa dissonância evidencia a necessidade de se abordar a importância da saúde bucal, criando estratégias mais efetivas de promoção, prevenção, conservação e reabilitação oral.Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação do efeito antimocrobiano de sistemas adesivos sobre diferentes cepas de bactérias de lesões de cárie em dentina de dentes decíduos(Universidade Federal de Alfenas, 2016-03-14) Moreira, Geovane Evangelista; Lima, Daniela Coelho De; Pereira Júnior, Edmer Silvestre; Rocha, Najara Barbosa DaOs sistemas adesivos podem ter suas características, principalmente o efeito antimicrobiano de alguns deles, modificadas quando aplicados em diferentes substratos. Assim, este estudo avaliou a capacidade antimicrobiana de sistemas adesivos sobre diferentes cepas bacterianas de Streptococcus mutans e Lactobacillus specie de lesões de cárie em dentina de dentes decíduos. Por meio do teste de contato direto, subcultivo e da técnica de difusão em agar os sistemas adesivos: Clearfil SE Bond, Clearfil SE Protect (contendo MDPB) e Adper Single Bond 2 foram avaliados sobre 57 cepas diferentes de bactérias (Streptococcus mutans e Lactobacillus specie) extraídas de dentes decíduos. Para avaliação do crescimento bacteriano no subcultivo e comparação entre os sistemas adesivos e controles, foram aplicados os testes de Kruskal-Wallis (rank médio) seguido do Student-Newman-Keuls. Considerando a técnica de difusão em agar, as zonas de inibição foram mensuradas em milímetros pelo método visual e a análise descritiva foi realizada. Os resultados demonstraram que todas as cepas utilizadas na técnica de difusão em agar foram sensíveis ao primer do Clearfil SE Protect (p< 0,0001). No entanto, quando realizados os testes de contato direto e subcultivos, não houve diferença significante estatisticamente entre os sistemas adesivos (Clearfil SE Protect versus Adper Single Bond 2: p=0,3312; Clearfil SE Protect versus Clearfil SE Bond: p=0,8714; Clearfil SE Bond versus Adper Single Bond 2: p=0,4181). Foi possível concluir que todos os sistemas adesivos testados apresentaram capacidade antimicrobiana sobre as diferentes cepas, independente das características específicas de cada dente e indivíduo.Item Acesso aberto (Open Access) Impacto das alterações bucais na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de pré-escolares e de suas famílias em Alfenas/MG(Universidade Federal de Alfenas, 2014-07-16) Oliveira, Josy Dos Santos De; Lima, Daniela Coelho De; Gonçalves, Patrícia Elaine; Rosselli, Eliana RodriguesA saúde bucal exerce uma função importante na vida do indivíduo desde a infância até a fase adulta, interferindo no seu bem-estar geral e emocional. O impacto que a saúde ou a doença bucal têm nas atividades diárias e na qualidade de vida podem ser influenciadas por desordens e doenças bucais, além do fator socioeconômico. Assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer o impacto das doenças e desordens bucais, bem como das condições socioeconômicas na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de pré-escolares e de seus pais na cidade de Alfenas/MG. Os instrumentos para a coleta de dados foram dois questionários estruturados, compostos por questões objetivas e subjetivas sobre as condições socioeconômicas e a QVRSB (ECOHIS). Foram examinadas clinicamente 321 crianças de 2 a 5 anos de idade, por um pesquisador previamente calibrado, avaliando-se CPI (Cárie Precoce na Infância), TD (Traumatismos Dentários) e TMA (Tipos de Maloclusão Anterior). A análise dos dados foi realizada pelos softwares Statistic 11.0 e Sigma Plot 12.0, com intervalo de confiança de 95% e realizou-se regressão linear. A prevalência de CPI, TD e TMA foi 54,2%, 15,6% e 53,9%, respectivamente. Constatou-se que em crianças com maior idade houve um impacto negativo na QVRSB (p=0,009), da mesma maneira, crianças com maiores índices de cárie precoce também obtiveram maior impacto em suas QVRSB (p<0,0001) e de suas famílias (p<0,0001). As crianças que moravam com as mães e seus companheiros (p=0,020) e as que tinham pais separados (p=0,030) relataram uma pior QVRSB. As mães com idade inferior ou igual a 30 anos indicaram um impacto negativo na QVRSB de seus filhos (p=0,013) e de suas famílias (p=0,038). Já mães com maior nível de escolaridade (p=0,004) e famílias com maior renda mensal (p=0,004) indicaram fator de proteção para QVRSB. Assim, conclui-se que crianças com maior índice de cárie, maior idade, com pais separados, que moram com a mãe e seu companheiro e com mães mais jovens têm pior QVRSB, enquanto a renda familiar e a escolaridade da mãe apresentaram-se como fatores de proteção.