Mestrado em Ciências Odontológicas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2652
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Navegando Mestrado em Ciências Odontológicas por Orientador(a) "Pereira, Alessandro Antônio Costa"
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Item Acesso aberto (Open Access) Análise da expressão imunoistoquímica da cilcina D1 e do Ki-67 no carcinoma de células escamosas de língua(Universidade Federal de Alfenas, 2014-04-28) Guimarães, Eduardo Pereira; Pereira, Alessandro Antônio Costa; Taveira, Luís Antônio De Assis; Hanemann, João Adolfo CostaO câncer de boca representa uma importante condição de saúde uma vez que apresenta um índice de mortalidade de 3% a 10% em todo o mundo e a maioria dos casos diagnosticados se apresentam em estádios avançados. O diagnóstico tardio do câncer de boca é um dos principais fatores que comprometem o prognóstico e a sobrevida do paciente. Muitos avanços ocorreram no campo da oncologia e mesmo assim os carcinomas de cabeça e pescoço continuam com altas taxas de morbidade e mortalidade. A ciclina D1 e o Ki-67 são marcadores biológicos que se destacam nas pesquisas atuais provavelmente relacionadas com a progressão tumoral. Dentro dos objetivos propostos, este estudo visou avaliar a expressão destes marcadores pela técnica de imunoistoquímica e correlacioná-las com os dados clínicos e morfológicos nos carcinomas de células escamosas da língua. Dos 30 pacientes estudados, 9 (30%) foram a óbito pela doença, 7 (23,3%) se encontram vivos com doença em atividade e 14 (46,7%) se encontram vivos sem atividade da doença. Dentre as análises estatísticas, observou-se que quanto maior o T, maiores são as chances de recidivas e menor a probabilidade de sobrevida livre de doença. O estadiamento T também mostrou possível associação com a ciclina D1 e Ki-67. Quanto maior a contagem dos marcadores pior foi a sobrevida global e a sobrevida livre de doença e a sobrevida global está inversamente relacionada ao estadiamento T e N. Enfatiza-se, portanto, a importância do estadiamento TNM para o seguimento dos carcinomas de células escamosas de língua e chama-se atenção para a relação positiva da expressão destes marcadores com a pior sobrevida destes pacientes.Item Acesso aberto (Open Access) Análise imuno-histoquímica de macrófagos M2 e citocinas IL-1β, IL-6 e TNF-α em cistos periodontais apicais(Universidade Federal de Alfenas, 2017-02-22) Ribeiro, Cínthia Magalhães; Pereira, Alessandro Antônio Costa; Sakai, Vivien Thiemy; Grossmann, Soraya De Mattos CamargoO cisto periodontal apical (CPA) forma-se como resultado de uma inflamação crônica induzida por um processo infeccioso bacteriano, com a presença de células inflamatórias e citocinas, as quais estão relacionadas com a formação e crescimento cístico. Os linfócitos são as células predominantes no infiltrado inflamatório de lesões periapicais, e podem se diferenciar em células das respostas imunes Th1 e Th2. Assim como os linfócitos, os macrófagos podem se diferenciar em subtipos celulares. Macrófagos M1 e M2 desempenham um papel importante no direcionamento da resposta imune, devido a sua capacidade de promover a diferenciação de linfócitos em Th1 e Th2 respectivamente. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a presença da resposta Th1 e macrófagos M1, por meio da expressão de IL-1β, TNF- α e IL-6, e a resposta Th2, pela presença de macrófagos M2 por meio da expressão de CD163 na cápsula cística de 24 casos de CPAs. A avaliação dos biomarcadores foi realizada através de reações imuno-histoquímicas, dividindo a espessura da cápsula em regiões superficial e profunda. Observou-se uma maior expressão das citocinas IL-1β, IL-6, TNF-α e macrófagos M2 na região superficial (p < 0,001). Ausência de correlação foi notada entre a intensidade da inflamação e CD163 na região superficial (p = 0,082; r = 0,362) e profunda (p = 0,415; r = 0,174). Verificou-se, ainda, correlação positiva entre IL-1β e IL-6 e a intensidade da inflamação em ambas regiões. A correlação das expressões das citocinas IL-1β, IL-6 e TNF-α mostrou-se positiva em ambas regiões. Em relação ao CD163, houve correlação positiva quando correlacionado com o TNF-α (p = 0,007; r = 0,537) e a IL-6 (p = 0,018; r = 0,478) na região superficial. Nossos resultados demonstraram a presença da resposta imune Th1 e macrófagos M1 nos CPAs por meio da expressão das citocinas TNF-α, IL-1β, IL-6 e resposta imune Th2 por meio da presença de macrófagos M2 nestas lesões, sendo estas células associadas às citocinas TNF-α e IL-6.Item Acesso aberto (Open Access) Caracterização clínico-patológica, microscópica e da densidade vascular em fibroma de células gigantes(Universidade Federal de Alfenas, 2017-12-20) Silva, Joyce Natiele Da; Pereira, Alessandro Antônio Costa; Garcia, Natália Galvão; Neves, Juliana Dos SantosO fibroma de células gigantes (FCG) é considerado uma lesão neoplásica, onde as células gigantes mono, bi ou multinucleadas, e as células fusiformes e estreladas representam a sua principal característica. A fim de contribuir para um melhor conhecimento do perfil biológico dessa lesão, este trabalho teve como objetivo analisar os aspectos clínico-patológicos e microscópicos em hematoxilina e eosina de 25 casos de FCG e da densidade vascular média dessas mesmas lesões do Laboratório de Patologia Bucal do Departamento de Patologia e Parasitologia da Universidade Federal de Alfenas, por meio da imuno-histoquímica utilizando o CD 34. Em relação ao dados clínicos, os resultados revelaram que 68% dos casos de FCG eram do gênero feminino e 86,7% correspondiam ao tipo leucoderma. A faixa de 51-60 anos teve maior frequência com 31,3% e 72% dos casos eram assintomático. Quando submetido ao teste estatístico, a língua e a mucosa jugal se revelaram as localizações de maior ocorrência do FCG, 32% e 20% respectivamente. Microscopicamente no FCG o epitélio era hiperplásico (88%) e pararaqueratinizado (60%); 76% e 64% apresentaram poucas células na lâmina própria e na faixa subepitelial respectivamente, 44% apresentaram cristas longas no epitélio e 72% fibras espessas em todo o tecido conjuntivo. Em relação à quantidade de vasos sanguíneos, 72% dos FCG apresentaram pouca ou discreta vascularização e 64% não eram vasodilatados e nem hiperêmicos. Em 60% havia discreta inflamação e até 5 células gigantes por campo e 48% dessas células eram mononucleadas. A imuno-histoquímica utilizando o CD 34 foi realizada e a densidade vascular média (DVM) em uma área de 56 mm2 na região subepitelial teve mediana de: 6,84 com p= 0.0679 (0,13 microvasos por mm2) e na região profunda: 3,67 com p= 0.0679 (0,07 microvasos por mm2). Na região subepitelial o valor de p foi (p= 0,5133) e região profunda (p= 0,9526) não havendo portanto, diferença estatística quando verificado a DVM entre as lesões e também do número de vasos nos casos com diferentes quantidades de células gigantes. A caracterização clínico-patológica, microscópica e da DVM do FCG se faz necessário em novas pesquisas por ser uma neoplasia em discussão com as outras lesões fibrosas.Item Acesso aberto (Open Access) Leucoplasias bucais: monitoramento de no mínimo 5 anos(Universidade Federal de Alfenas, 2025-01-09) Rozendo, Daiana Moreira Mendes; Pereira, Alessandro Antônio Costa; Reis, Leonardo Amaral Dos; Garcia, Natália GalvãoA leucoplasia bucal é definida pela Organização Mundial da Saúde como uma placa branca descartando-se outras lesões brancas que não demonstrem risco para malignização. Tem como possíveis fatores etiológicos o tabaco e o álcool, mas pode ocorrer na forma idiopática. A possibilidade de transformação maligna se relaciona com as características clínicas, histopatológicas, idade, gênero, presença de fatores de risco, tamanho da lesão, localização e presença e grau de displasia epitelial. Diante disso, enfatiza-se a importância de analisar as características clínicas e microscópicas das leucoplasias bucais e correlacioná-las com o comportamento dessas lesões, por no mínimo 5 anos após o diagnóstico. Esse estudo objetiva catalogar, descrever e analisar as leucoplasias bucais diagnosticadas no Laboratório de Anatomopatologia Bucal da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) entre os anos de 2012 e 2019 a partir dos prontuários de laudos anatomopatológicos, prontuários da Clínica de Estomatologia da UNIFAL-MG, lâminas histológicas e junto aos profissionais responsáveis. Os dados coletados mostraram que as leucoplasias bucais diagnosticadas pelo Laboratório de Anatomopatologia da UNIFAL-MG foram mais prevalentes em pacientes do gênero masculino (57,8%), de etnia branca (60,5%) e com idade entre 51 e 60 anos (32%). A característica clínica predominante foi a homogênea (24,5%) sendo que a maioria dos prontuários não continham essa informação (58,5%), grau de displasia leve (40,1%), a biópsia excisional o procedimento mais realizado (69,4%), e a língua (25,2%) e a mucosa jugal (25,2%) os sítios com maior número de casos diagnosticados. Os fatores de risco não foram informados em 72,8% dos prontuários. Das 17 lâminas recuperadas do laminário do laboratório, em que não havia informação sobre displasia epitelial, 12 apresentavam alterações displásicas em diferentes graus. O acompanhamento dos pacientes da Clínica de Estomatologia da UNIFAL-MG é satisfatório. Conclui-se, portanto, que os cirurgiões- dentistas possuem dificuldade em descrever as características clínicas das leucoplasias bucais, e não investigam juntos aos pacientes, ou não informam a presença de fatores de risco para o desenvolvimento das leucoplasias bucais. Aliado a isso, os pacientes não se mostram inteirados a importância do acompanhamento clínico das lesões bucais, especialmente das desordens potencialmente malignas.Item Acesso aberto (Open Access) Revisão e considerações sobre a classificação dos tumores odontogênicos e levantamento epidemiológico do laboratório de patologia bucal da Universidade Federal de Alfenas(Universidade Federal de Alfenas, 2018-03-05) Bianco, Bianca Caroline Figueiredo; Pereira, Alessandro Antônio Costa; Ribeiro Júnior, Nóe Vital; Oliveira, Carine Ervolino DeOs tumores odontogênicos compreendem um grupo complexo de lesões que apresentam características histopatológicas e comportamentos clínicos diversos, sendo que a maioria dessas lesões podem ser consideradas neoplasias verdadeiras, porém raramente apresentam um comportamento maligno. O primeiro consenso sobre a classificação dos tumores odontogênicos foi o resultado de um trabalho de cinco anos organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado em 1971, e foi o primeiro sistema de classificação internacionalmente aceito para esses tumores. Desde então, a classificação desses tumores tem sido um exercício acadêmico, sendo a primeira edição o início do interesse para o estudo deste campo específico da patologia bucal. A segunda edição da classificação da OMS foi publicada em 1992, e a terceira edição em 2005, a qual foi publicada em Pathology and Genetics of Head and Neck Tumours. Como os conhecimentos continuam a evoluir, este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão da classificação dos tumores odontogênicos de 1971 à 2017 e discutir as principais alterações realizadas em cada edição. Realizamos também um levantamento epidemiológico dos casos de tumores odontogênicos diagnosticados entre os anos de 1996 e 2016 no Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG) e uma discussão a respeito do impacto da classificação de 2017 na amostra coletada. Dos 7.805 laudos anatomopatológicos emitidos no período estudado, 131 (1,67%) foram de tumores odontogênicos, e desses 131 casos, a maioria, foi de odontomas com 62 (47,32%) casos, seguido do ameloblastoma com 28 (21,37%) e mixoma com 13 (9,9%).