Doutorado em Ciências Farmacêuticas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2673
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Navegando Doutorado em Ciências Farmacêuticas por Orientador(a) "Pacheco, Larissa Helena Lobo Torres"
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Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação da eficácia da via peridural no tratamento da dor oncológica de difícil controle em pacientes com neoplasia gastrointestinal avançada em cuidado paliativo(Universidade Federal de Alfenas, 2023-05-12) Barros, Carlos Marcelo.; Pacheco, Larissa Helena Lobo Torres; Ceron, Carla Speroni; Costa, Isabelle Cristinne Pinto; Silva, Marcelo Lourenço Da; Marques, Vanessa Bergamin BoralliA dor é o sintoma mais crítico que acompanha o câncer, contudo, o seu tratamento nem sempre é efetivo. Para tanto, o estudo teve como objetivo comparar a eficácia do tratamento oral com morfina e adjuvantes ao tratamento com morfina e ropivacaína epidural, no controle da dor oncológia em pacientes com neoplasia gastrointestinal em cuidados paliativos no Sistema Único de Saúde (SUS), cuja dor apresenta dificuldade de controle clínico. Realizou-se ensaio clínico randomizado com dois grupos: controle e intervenção. O grupo controle recebeu morfina e adjuvantes por via oral. O grupo intervenção recebeu morfina e ropivacaína por via peridural. Os pacientes foram avaliados em quatro fases utilizando diversas escalas para avaliar a eficácia e a adesão do tratamento. Os resultados demonstraram que o tratamento com morfina e ropivacaína epidural foi significativamente mais eficaz na manutenção do tratamento analgésico, levando a uma maior adesão ao tratamento, especialmente nas fases mais avançadas da doença. O grupo intervenção apresentou uma menor taxa de falha do tratamento e menor dor na Fase 2. No entanto, os pacientes deste grupo também apresentaram piora na situação clínico functional em algumas fases do estudo. Com base nesses resultados, conclui-se que o tratamento da dor oncológica com morfina e ropivacaína por via epidural pode ser uma opção mais efetiva para pacientes com neoplasia gastrointestinal em cuidados paliativos no SUS.Item Embargo Estudo do potencial efeito neuroprotetor do canabidiol e seus análogos, bem como do N,N-dimetiltriptamina e da harmina, componentes da ayahuasca, frente à neurotoxicidade induzida pelo etanol(Universidade Federal de Alfenas, 2024-07-12) Almeida, Carolina Aparecida De Faria; Pacheco, Larissa Helena Lobo Torres; Spelta, Lídia Emmanuela Wiazowski; Torrão, Andréa Da Silva; Cerpon, Carla Speroni; Rodrigues, Rafaela FigueiredoO tratamento do transtorno por uso de álcool (TUA) é um desafio clínico, já que há alta incidência de recaída. Diversas substâncias, como psicodélicos, têm sido estudadas nesse contexto. O objetivo deste trabalho foi investigar o potencial terapêutico do canabidiol e seus análogos, do DMT e da HRM em modelos préclínicos relacionados ao TUA. Foram realizados estudos in vivo em camundongos para avaliar os efeitos ansiolítico e antidepressivo do canabidiol e seus análogos por meio do labirinto em cruz elevado e do nado forçado. Também foram avaliados os efeitos do DMT e da HRM, componentes da ayahuasca na sensibilização comportamental ao etanol. Foram realizados estudos in vitro para avaliar os efeitos do canabidiol e seus análogos, DMT e HRM frente à neurotoxicidade induzida pelo etanol. A maior concentração sem efeito neurotóxico (NOAEL) foi determinada para todos os compostos. O ensaio de brometo de tetrazólio (MTT) foi utilizado para a determinação da viabilidade celular, o teste de anexina/pi foi utilizado para ver as diferenças entre os estágios de morte celular, e as alterações moleculares foram avaliadas por meio do teste de e Western blot para Bax e Bcl-2. Nos ensaios in vivo, os resultados mostraram que o canabidiol (10 mg/Kg) e seus análogos PQM-242 (3 mg/Kg) e PQM-249 (1 mg/Kg) apresentaram efeito ansiolítico e antidepressivo. Já os resultados da ação do DMT, HRM e da associação DMT/HRM na sensibilização comportamental mostraram que somente a HRM foi capaz de atenuar a expressão da sensibilização. Nos ensaios in vitro, a neurotoxidade do etanol induziu apoptose e apoptose tardia nas células SH-SY5Y e também aumento dos níveis de Bax. Todos os compostos, canabidiol e seus análogos PQM-242 e PQM-249, DMT, HRM na cocentração de 10 µM e associação de 1:2 DMT/HRM apresentaram efeito neuroprotetor, protegendo as células SH-SY5Y da apoptose e apoptose tardia induzida pelo etanol. Entretanto, somente o análogo PQM-242 foi capaz de bloquear o aumento dos níveis de Bax induzido pelo etanol.