Doutorado em Ciências Farmacêuticas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2673
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Navegando Doutorado em Ciências Farmacêuticas por Orientador(a) "Paula, Fernanda Borges De Araújo"
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Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos efeitos do extrato e da fração flavonoídica obtidos das folhas do maracujá (Passiflora edulis sims) sobre a modulação da nadph oxidase e agregação plaquetária em ratos diabéticos.(Universidade Federal de Alfenas, 2017-04-24) Salles, Bruno Cesar Correa; Paula, Fernanda Borges De Araújo; Rocha, Cláudia Quintino Da; Melo, Maria Do Socorro Fernandes; Rodrigues, Maria Rita; Ventura, Renato RizoO diabetes melitus está entre as doenças crônicas consideradas emergenciais. Produtos obtidos à base de plantas medicinais vêm apresentando resultados terapêuticos eficientes no tratamento dessas doenças crônicas. Com 56,3% da produção mundial, o Brasil é o maior produtor mundial e o maior consumidor de maracujá. Muitos estudos têm considerado a P. edulis como uma espécie promissora, inclusive para o tratamento do diabetes mellitus. Desta forma, este estudo avaliou os possíveis efeitos de insumos obtidos da espécie vegetal P. edulis, nos marcadores bioquímicos e modulação plaquetária em ratos diabéticos. O extrato bruto foi obtido por maceração em solução hidroetanólica 70% (v/v). A fração de flavonoides foi obtida por partição líquido-líquido. O marcador químico isorientina foi quantificado por análises de cromatografia líquida de ultra performace acoplado a espectrometria de massas. A caracterização química dos insumos foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência acoplado a espectrometria de massas. Ratos “Wistar” machos foram tratados com aloxano (150mg/kg de massa dissolvido em salina 0,9%) intraperitoneal. O extrato bruto (0,2g de extrato /kg) e a fração de flavonoides (20mg da fração/kg) foram administradas em ratos normais e diabéticos por 90 dias. Os animais dos grupos “Controle” e “Diabetes” receberam apenas água. A agregação plaquetária foi avaliada em agregômetro a 37ºC. A produção de espécies oxidantes nas plaquetas de ratos diabéticos e não diabéticos foi avaliada na presença e na ausência de acetato miristato de forbol, por quimioluminescência. Os marcadores bioquímicos foram determinados no soro por método enzimático colorimétrico e a hemoglobina glicada foi avaliada por cromatografia líquida de alta eficiência em equipamento da marca Bio-Rad. Avaliando os resultados obtidos nas análises, os dados sugerem a presença de diversos flavonoides derivados da apigenina e luteolina, sendo a maioria c-heterosídeos. A quantificação do marcador químico confirma a presença da isorientina nos insumos obtidos, sendo a fração butanólica com o maior teor de isorientina (6,1%). A indução do diabetes mellitus levou ao aumento da glicemia bem como dos níveis de frutosamina e de hemoglobina glicada, com apresentação de sinais clássicos do diabetes polidpsia, polifagia e perda de peso. O diabetes mellitus induziu aumento na produção de espécies oxidantes e na agregação plaquetária. O tratamento dos animais com o extrato bruto e com a fração de flavonoides foi capaz de reduzir a ingestão de líquidos, o consumo de sólidos, os níveis glicêmicos, os níveis séricos de frutosamina, a agregação plaquetária e a produção de espécies oxidantes nos animais diabéticos. Todos estes resultados sugerem que as folhas de P. edulis apresentam um efeito benéfico no estado diabético, prevenindo o aparecimento das complicações crônicas.Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos efeitos do óleo de baru (Dipteryx alata Vog.) sobre a modulação da função renal e do perfil metabolômico em ratos diabéticos(Universidade Federal de Alfenas, 2024-06-07) Cardoso, Naiane Silva; Paula, Fernanda Borges De Araújo; Carneiro, Deila Rosely; Santos, Gérsika Bitencourt; Ceron, Carla Speroni; Silva, Marcelo Aparecido DaA hiperglicemia no Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2) é o principal iniciador das alterações moleculares deletérias aos órgãos, que estão associadas ao estresse oxidativo. Como consequência, a doença renal diabética acomete cerca de 40% dos diabéticos. Um bom controle glicêmico pode reverter o estágio inicial da doença, sendo importante a busca de tratamentos complementares que possam auxiliar na prevenção dos danos induzidos pelo DM2. O óleo extraído da amêndoa de baru é rico em ácidos graxos monoinsaturados capazes de estimular a liberação da insulina. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da ingestão do óleo de baru sobre a função renal, o estresse oxidativo e o perfil metabólico no rim de ratos normais e diabéticos. A extração do óleo foi realizada por prensagem mecânica das amêndoas de baru. Neste estudo foi adotado um modelo de indução de DM2. Ratos machos wistar receberam ração hiperlipídica (30%) por 28 dias e em seguida uma injeção via intraperitoneal de estreptozotocina (35mg/kg). Os animais saudáveis permaneceram com a dieta padrão. Após a confirmação do diabetes (glicemia casual >250mg/dl) foram iniciados os tratamentos dos animais saudáveis e diabéticos com água e o óleo de baru nas doses de 0,75 g/kg; 1,5 g/kg e 3,0 g/kg, metformina (200 mg/kg) e gliclazida (10 mg/kg) isoladas e associadas com o óleo de baru (1.5 g/kg), durante 90 dias. Na etapa final do tratamento foram realizados o teste de tolerância oral à glicose (TTOG) e o teste de tolerância à insulina (TTI). O sangue total, a urina e os rins foram coletados para a determinação dos marcadores bioquímicos. A avaliação das atividades de enzimas antioxidantes, superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT) e dos níveis de malonelaldeído (MDA) foram realizadas no soro e nos rins dos animais. No rim foram realizados a avaliação histológica e a determinação do perfil metabólico. O tratamento com o óleo de baru nas doses de 1,5 g/kg e 3,0 g/kg, reduziram o consumo de ração e água, aumentaram a responsividade dos animais no TTOG e TTI, e diminuiu a glicose sérica, a creatinina e a albuminúria, nos animais diabéticos. A dose de 3,0 g/kg apresentou efeito mais significativo nos marcadores de função renal. No entanto, quando avaliado o estresse oxidativo no tecido renal, observa-se que o grupo diabético tratado com 1,5 g/kg do óleo, foi capaz de atenuar a redução das atividades das enzimas SOD, CAT e GPx em relação aos demais tratamentos com o óleo de baru e reduzir os níveis de MDA. Todos os tratamentos apresentaram efeitos benéficos em reduzir os danos histológicos renais e os níveis dos metabólitos do ciclo de Krebs e das adenosinas do metabolismo energético. A associação da metformina com o óleo de baru apresentou melhor capacidade no controle glicêmico e da função renal, já que reduziu os níveis de glicose sérica, frutosamina, creatinina e albuminúria. Além disso, esse tratamento demostrou capacidade de modular o metabolismo oxidativo, com a restauração das atividades das enzimas antioxidantes.Item Embargo Investigação dos efeitos do canabidiol e seus análogos na epilepsia: abordagens in vitro e in vivo(Universidade Federal de Alfenas, 2024-08-30) Aquino Júnior, Milton Kennedy; Paula, Fernanda Borges De Araújo; Nascimento Filho, Edson Galdino; Leitão, Silvia Graciela Ruginski; Pacheco, Larissa Helena Lobo Torres; Rodrigues, Rafaela FigueiredoA epilepsia é um distúrbio neurológico caracterizado pela ocorrência periódica de crises imprevisíveis, causadas pela hiperexcitabilidade dos neurônios cerebrais. Os efeitos adversos dos fármacos antiepilépticas tradicionais, bem como sua ineficácia em casos refratários, levaram à busca de tratamentos alternativos para a epilepsia, como o uso do Canabidiol (CBD), principal composto não psicotrópico presente na planta Cannabis spp. Acredita-se que alguns de seus análogos sejam igualmente eficazes na mitigação dos sintomas epilépticos, tornando necessários mais estudos na área para melhorar o tratamento da epilepsia. Com o objetivo de elucidar os efeitos do CBD e seus análogos na epilepsia, utilizamos diferentes abordagens e modelos experimentais in vitro e in vivo. Para os testes in vitro analisamos a viabilidade celular, a quantificação de glutamato, intra e extracelular, por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), análise da atividade elétrica neuronal e a expressão da proteína ácida fibrilar glial (GFAP). Para estudos in vivo utilizamos o modelo de indução de epilepsia por pentilenotetrazol (PTZ) em ratos Wistar com 11 dias de idade, verificando a latência e duração das crises, e em larvas de Zebrafish com 7 dias após a fertilização, verificando os parâmetros de distância, velocidade, tempo de imobilidade e rotação, assim como a expressão de c-Fos e a iterleucina-1beta. Os grupos experimentais foram comparados utilizando o One-way ANOVA (pós-teste de Tukey). No estudo in vitro por adição de glutamato 1mM, verificamos que no teste de viabilidade celular o CBD e os compostos 245 e 309 (10 µM) conseguiram reverter a perda de viabilidade provocada pelo glutamato. Ao realizarmos a quantificação de glutamato por HPLC, vimos que os compostos 291 e 309 aumentaram a captação de glutamato intracelular. Quando analisamos a atividade elétrica neuronal, observamos que o glutamato aumentou significativamente a porcentagem média de spikes/15min, enquanto o pré-tratamento de 3h e 24h com o CBD e os análogos 302 e 309 normalizaram os spikes. O CBD e o composto 302 apresentaram redução significativa na expressão de GFAP. Para os testes in vivo, o modelo em ratos Wistar não apresentou diferença entre os tratamentos. No entanto, no modelo de Zebrafish, o CBD e seus análagos demonstraram redução dos parâmetros em estudo em comparação com o grupo PTZ. A atividade neuronal avaliada pela quantificação de cFos mostrou redução significativa com CBD e análogos 302 e 309 em comparação ao grupo PTZ. Estas descobertas sugerem que os análogos do CBD são promissores como potenciais tratamentos para a epilepsia.