Navegando por Orientador(a) "Aversi-Ferreira, Tales Alexandre"
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Item Acesso aberto (Open Access) Estudo anatômico comparativo do membro pélvico – músculos da região anterior da coxa do primata sapajus sp (macaco-prego) associado ao uso de ferramentas e bipedalismo(Universidade Federal de Alfenas, 2022-04-29) Silva, Sylla Figueredo Da; Aversi-Ferreira, Tales Alexandre; Abreu, Tainá De; Thomazi, Gabriela Ortega Coelho; Santos, Breno Régis; Rocha , Camila PinhataA ordem Primatas é uma importante radiação de mamíferos com uma rica diversidade de adaptações morfológicas, comportamentais e ecológicas. Os antropoides, cujo grupo de primatas do estudo fazem parte, são os primatas mais difusos e com maior diversidade morfológica. Os primatas neotropicais macacos-prego (Sapajus sp) e saguis (Callithrix) devido às suas características morfológicas, comportamental, fisiológicas e filogenéticas semelhantes com chimpanzés são bons modelos para pesquisas científicas. No entanto, os dados anatômicos e funcionais sobre os seus músculos anteriores da coxa são escassos ou inexistentes. O estudo desses primatas, em termo evolucionário poderá contribuir com áreas relacionados à taxonomia e ao entendimento da evolução do bipedalismo. O objetivo desse trabalho foi estudar a anatomia dos músculos da região anterior da coxa pela dissecação dos primatas neotropicais Sapajus e Callithrix, e da literatura para Macaca cyclopes, Macaca fascicularis, Papio, Hylobates, Pongo, Gorilla, Pan e Homo para fins comparativos em termos anatômicos e funcionais relacionados ao comportamento locomotor. Foram dissecados dez espécimes adultos Sapajus sp e três de Callithrix sp. A dissecação da coxa foi realizada com ênfase no quadríceps femoral. Para fins estatísticos utilizou-se o método comparativo não-paramétrico para associação entre diferentes espécies aos conceitos anatômicos de normalidade e variação. Dados alométricos foram coletados para avaliar a força muscular. O quadríceps femoral de Sapajus e Callithrix com relação aos parâmetros anatômicos foram idênticos. O reto femoral apresentou uma cabeça de origem apenas para os primatas Macaca fascicularis, Hylobates e Pongo. De acordo com a Lei dos cossenos uma cabeça de origem para esse músculo gera maior força muscular. Já as duas cabeças de origem permite uma melhor estabilidade da articulação coxo-femoral. O tensor da fáscia lata foi o músculo com maior divergência entre os primatas do estudo. Considerando o conjunto dos músculos anteriores da coxa, Pongo apresentou maior divergência comparado a Sapajus, o que pode ser explicado por uma especialização particular deste primata na evolução da sua locomoção. Anatomicamente, a maior semelhança entre os músculos da região anterior da coxa de Sapajus foi com os de Callithrix, possivelmente por ambos serem primatas neotropicais e compartilharem um ancestral mais próximo comparado aos demais primatas investigados e por serem quadrúpedes. Humanos modernos apresentaram a maior força do quadríceps, seguidos por Sapajus e Callithrix, demonstrando uma relação importante entre força proporcional desse músculo e o comportamento bípede e quadrúpede daqueles primatas. Entre os apes, Hylobates foi o que apresentou maior força do quadríceps comparado a Pan, Gorilla e Pongo. O modelo PCSA/peso corporal demonstrou ser o mais adequado para a avaliação da força muscular que corroborou com a Lei dos cossenos e a Teoria do corpo-livre. Mais estudos anatômicos com primatas, abordando o membro posterior e sua força muscular se fazem necessários, uma vez que a ausência desses dados foi um dos fatores limitantes desse estudo e caso estivessem presentes poderiam fornecer uma melhor compreensão do comportamento locomotor de primatas.Item Acesso aberto (Open Access) Estudo anatômico comparativo do membro pélvico - músculos da região posterior da coxa do primata Sapajus sp. (macaco-prego) associado ao uso de ferramentas e bipedalismo(Universidade Federal de Alfenas, 2022-04-29) Silva, Ediana Vasconcelos Da.; Aversi-Ferreira, Tales Alexandre; Abreu , Tainá De; Thomazi , Gabriela Ortega Coelho; Santos, Breno Régis; Rocha , Camila PinhataMacaco-prego é o nome popular do gênero Sapajus. São primatas que se adaptam bem aos diversos ambientes, o que lhes permite uma ampla distribuição geográfica. Estes primatas são conhecidos por seu comportamento locomotor, exibindo bipedalismo intermitente que está associado ao transporte e ao uso de ferramentas para manipulação de alimentos. A utilização de informações anatômicas para justificar o comportamento deste primata é escassa, sobretudo a anatomia do membro pélvico e sua correlação com o bipedalismo. O presente estudo teve como objetivo descrever a anatomia macroscópica dos músculos da região posterior da coxa de primatas neotropicais (Sapajus sp e Callitrix sp), primatas do Velho Mundo (Papio), Apes (Hylobates, Pongo, Gorilla e Pan) e humanos modernos. Comparar os resultados obtidos de Sapajus com os demais primatas do estudo. Descrever os hábitos locomotores dos animais estudados e correlacionar as habilidades bípedes de Sapajus e compará-las com os dados correspondestes para os demais primatas. Para isso, foram utilizados dez espécimes adultos de Sapajus e três de Callithrix. A dissecação foi feita com ênfase nos músculos do membro pélvico, região posterior da coxa. Os dados coletados foram analisados e comparados com os padrões descritos para Papio, Hylobates, Pongo, Gorilla, Pan e humanos modernos, em termos anatômicos e comportamentais, principalmente. Na análise estatística utilizou-se o método comparativo não-paramétrico para associar as diferentes espécies aos seus conceitos anatômicos de normalidade e variação em variáveis nominais, que permite correlacionar as características musculares. De fato, entre humanos modernos e outros primatas, a diferença era esperada devido a evolução humana para o verdadeiro bipedalismo. O padrão muscular do membro pélvico, região posterior da coxa de Sapajus, em comparação com os primatas incluídos neste estudo, apresenta maior similaridade com Papio, Pongo e Pan. No entanto, era esperado uma alta similaridade entre os primatas neotropicais aqui estudados, mas isso não foi observado. Interessantemente o nível de similaridade entre Sapajus e os primatas do Velho Mundo foi alto, o que provavelmente pode ser associado ao hábito locomotor praticado por este primata. Não obstante, os dados escassos sobre primatas neotropicais e do Velho Mundo, dificultam a realização de uma análise mais profunda, indicando assim a necessidade de mais estudos da anatomia macroscópica destes primatas. Informações necessárias para comparações morfológicas e revisão taxonômica.Item Acesso aberto (Open Access) Gestão ambiental em hospitais: descarte dos resíduos de explantes metálicos ortopédicos(Universidade Federal de Alfenas, 2022-03-29) Magri, Micheli Patrícia De Fátima; Aversi-Ferreira, Tales Alexandre; Santos, Breno Régis; Tiezzi, Rafael De Oliveira; Santos Filho, Plínio Rodrigues Dos; Abreu, Taína DeOs explantes metálicos resultantes da conclusão terapêutica cirúrgica ortopédica são classificados como resíduos sólidos com potencial para contaminação. O descumprimento do descarte pode gerar problemas ambientais elevando os índices de infecção hospitalares. Objetiva-se comparar a avaliação da sustentabilidade e desempenho ambiental que os hospitais, certificados pelo International Organization for Standardization (ISO), Organização Nacional de Acreditação (ONA) e os não certificados, enfrentam para realizar a gestão do descarte dos resíduos de explantes metálicos ortopédicos, a luz da legislação Brasileira e internacional. Quanto à abordagem da pesquisa será caracterizada como aplicada, prática, quantitativa, experimental, exploratória, empírica, tendo como objetivo investigativo a confirmação das hipóteses, por meio de um questionário estruturado e fechado, comparando hospitais brasileiros certificados pela ISO, hospitais com selo da ONA no nível de excelência e os não certificados. Para isso será empregado o método indutivo. A fonte de dados será primária com a aplicação do questionário do Sistema Contábil de Gerenciamento Ambiental (SICOGEA) adaptado para o estudo dos explantes ortopédicos, amparado por uma revisão bibliográfica das leis Brasileiras e internacionais que regulamentam o manejo dos resíduos do serviço de saúde. O descarte dos explantes devem ser registrados e controlados para a reciclagem, etapa contemplada no plano de gerenciamento de resíduo da saúde (PGRSS), pois há possibilidade de reutilização nas artes, na construção civil ou na manutenção hospitalar.Item Acesso aberto (Open Access) Microgeração de energia elétrica por turbina “Michell-Banki”: levantamento bibliométrico, sustentabilidade e avaliações(2024-12-12) Brito, Rogério Benedito de; Aversi-Ferreira, Tales Alexandre; Souza, Luís Manoel de Paiva; Carvalho, Eduarda Regina; Camps Rodríguez, Ihosvany; Souza, Thiago Corrêa deA busca por soluções sustentáveis nas construções civis está associada à economia de energia elétrica via energia renovável através da microgeração hidrelétrica. O objetivo desse trabalho foi verificar a viabilidade, sustentabilidade e custo para implementar a microgeração de energia elétrica por meio da turbina Michell-Banki, utilizando água pluvial ou de abastecimento, suficiente para a iluminação via lâmpadas de Diodo Emissor de Luz (LED). Essa pesquisa é composta de três etapas: revisão sistemática de literatura utilizando o método PRISMA com uma análise bibliométrica; análise dos estudos de casos de microgeração encontrados na revisão sistemática e uma pesquisa quantitativa, descritiva, exploratória e comparativa de opinião com engenheiros civis brasileiros sobre a microgeração de energia elétrica por fonte hídrica. Os resultados da análise bibliométrica e da microgeração dos estudos de caso demonstram que há sustentabilidade e viabilidade econômica. O custo de implantação médio de R$21,85 reais/mês, sendo na região Nordeste com a menor tarifa projetada e a Norte com a maior. As projeções para residências ou cidades brasileiras apontam a capacidade de acender 855 lâmpadas de 9W, para municípios e 50 lâmpadas para residências. Através da entrevista com os engenheiros civis observou-se que 16,4% possuem conhecimento intermediário ou avançado sobre microgeração, 18,6% desconhecem o processo por entrada de água, 66,1% relatam a viabilidade para aplicar a microgeração, 27,1% o custo sendo baixo, 78% apontam a microgeração como um processo sustentável e com baixa emissão de Gás Efeito Estufa (GEE) e 3,4% dos engenheiros já aplicaram a microgeração. Atribui-se a não utilização para 84,7% dos entrevistados como falta de conhecimento dos engeneheiros sobre microgeração, para 27,1% ao custo do investimento e manutenção e para 30,5% a falta de incentivo governamental. Discute-se que o pouco conhecimento dos engenheiros sobre o custo, a aplicação, a baixa emissão de GEE e o processo da microgeração por entrada de água está relacionado à baixa adesão para aplicar em seus projetos. Conclui-se que há possibilidade, viabilidade e o processo apresenta sustentabilidade pela baixa emissão de GEE com microgeração hidrelétrica suficiente, utilizando rios, rede de abastecimento ou entrada, para a iluminação com lâmpadas de LED. Sugere-se um impacto positivo no Plano de Desenvolvimento Energético Brasileiro 2050, auxiliando na economia de energia elétrica em 0,03153% em 2030 a 0,01779% em 2050 via rede de abastecimento de água e em 27,13% em 2030 e 18,29% em 2050 via domicílios, contribuindo para a sustentabilidade e reduzindo a emissão de GEE, sendo viável em áreas remotas.Item Acesso aberto (Open Access) O uso indiscriminado do pesticida glifosato poderia aumentar a prevalência da doença de Alzheimer?(Universidade Federal de Alfenas, 2022-07-27) Trevisan, Kaynara; Aversi-Ferreira, Tales Alexandre; Silva, Sylla Figueredo Da; Abreu, Tainá DePesticidas consistem numa ampla classe de contaminantes ambientais que podem causar efeitos agudos e crônicos à saúde aos indivíduos a eles expostos. Esses efeitos podem variar desde uma simples irritação da pele ou dos olhos até aqueles mais graves, como afetar os sistemas nervoso e reprodutor e causar câncer. As demências, incluindo a doença de Alzheimer (DA), têm chamado a atenção de pesquisadores nas últimas décadas devido à sua alta incidência em todo o mundo. A etiologia da DA ainda não é bem conhecida; entretanto, o papel do meio ambiente como um fator de risco ganhou importância. Mais preocupante é a evidência de que exposições pré e pós-natais a fatores ambientais predispõem ao aparecimento de demências no decorrer da vida. Em diversos estudos os pesticidas têm sido envolvidos na DA devido à sua capacidade de aumentar o peptídeo Beta-amiloide e a fosforilação da proteína Tau (P-Tau), causando elevação na quantidade de placas senis/amiloides e emaranhados neurofibrilares (NFTs) característicos de DA. Esta revisão tem como objetivo verificar de modo prospectivo se os dados da literatura podem ser utilizados para informar à sociedade e, especificamente aos profissionais da saúde, sobre os cuidados de prevenção e tratamento de pessoas e animais que estão submetidos ao contato com o glifosato, inclusive na alimentação.Item Acesso aberto (Open Access) Uso da água de abastecimento para a microgeração de energia elétrica predial e residencial(2025-03-31) Mendonça, Paulo Eduardo; Aversi-Ferreira, Tales Alexandre; Santos, Breno Régis; Camps Rodriguez, IhosvanyA microgeração de energia elétrica através do uso de fontes renováveis tem se estabelecido como uma alternativa viável na redução do custo de energia e promoção da sustentabilidade, sobretudo em ambientes residenciais e prediais. A geração de energia a partir da água de abastecimento, particularmente em locais com sistemas de pressão adequados, parece ser promissora. A microgeração hidrelétrica pode ser implementada em uma pequena escala, aproveitando-se a pressão da água utilizada no abastecimento de edifícios ou residências. A água de abastecimento fornecida pelas companhias de saneamento apresenta uma pressão constante gerada pelas bombas de distribuição que pode ser convertida em energia elétrica, e essa pressão pode ser aproveitada para movimentar turbinas hidráulicas de pequeno porte. O uso da água de abastecimento para geração de energia elétrica apresenta-se como uma alternativa ecológica, já que não exige grandes reservatórios e transformações ambientais, consistindo numa forma de aproveitamento mais eficiente da infraestrutura proposta construção civil sustentável. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi avaliar a possibilidade e a viabilidade de se produzir energia elétrica suficiente utilizando-se da energia proveniente da água de abastecimento em prédios e residências. A implantação do sistema proposto neste trabalho mostra ser possível e exequível em alguns casos, sobretudo quando é realizado o correto dimensionamento do sistema em locais cuja pressão dinâmica mínima ofertada é aproximadamente 50 mca, pois assim é observada a geração de uma quantidade significativa de potência que varia de 18,10 kWh a 87,60 kWh.