Mestrado em Nutrição e Longevidade
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Navegando Mestrado em Nutrição e Longevidade por Assunto "Amamentação"
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Item Acesso aberto (Open Access) Práticas pregressas de aleitamento materno associadas com o estado nutricional de pré-escolares(Universidade Federal de Alfenas, 2023-03-30) Gonçalves, Gisele Souza; Silva, Rosangela Da; Simôes, Tânia Mara Rodrigues; Sarni, Roseli Oselka SaccardoIntrodução: A obesidade, vem aumentando de maneira pandêmica, trazendo várias complicações na infância e na vida adulta. A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil preconizam o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida e complementado por no mínimo 2 anos ou mais, como medida de prevenção para obesidade infantil. Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças em idade pré-escolar e verificar a associação com as condições de gestação e nascimento, práticas pregressas de aleitamento materno, qualidade da alimentação atual e estado nutricional materno atual. Metodologia: Estudo transversal, tendo como amostra crianças na idade de 3 a 6 anos, de ambos os sexos, matriculados em escolas públicas de um município do Sul Minas Gerais. Foi aplicado um questionário abordando variáveis em relação ao aleitamento materno, dados maternos e consumo alimentar das crianças. Como desfecho, foi avaliado escore-Z do Índice de Massa Corporal para a idade (IMC/I), caracterizando a presença de excesso de peso. Para a avaliação da qualidade da alimentação, os valores das frequências individuais foram somados e distribuídos em tercis, resultando em duas categorias de qualidade da alimentação. O nível de significância estabelecido foi de p <0,05. Resultados: Amostra constituída de 206 crianças, com média de idade de 65±9,81 meses e 25,25% apresentou excesso de peso. A principal via de parto foi a cesariana (65,68%). A taxa de amamentação exclusiva por 6 meses foi de 40,78% e de amamentação por 2 anos ou mais foi de 29,61%. Em relação ao consumo alimentar, 57,8% das crianças apresentou uma dieta de baixa qualidade. Houve diferença significativa com excesso de peso materno (p=0,002), maior idade materna (p=0,032) e baixa qualidade da dieta da criança (p=0,044). Conclusão: O presente estudo encontrou baixa prevalência da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade e da amamentação até os 24 meses e um valor expressivo de excesso de peso nas crianças, sendo que o elevado score-Z IMC por idade se associou com elevado estado nutricional materno e baixa qualidade da alimentação.