Mestrado em Nutrição e Longevidade
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2662
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Navegando Mestrado em Nutrição e Longevidade por Assunto "Antioxidantes"
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Item Acesso aberto (Open Access) Marolo (Annona crassiflora): bioacessibilidade de compostos bioativos com potencial à longevidade humana(Universidade Federal de Alfenas, 2022-11-25) Todescato, Angélica Pereira; Dala-Paula, Bruno Martins; Custódio, Flávia Beatriz; Tette, Patrícia Amaral SouzaO marolo (Annona crassiflora) é uma fruta típica do Cerrado brasileiro, fonte de diferentes compostos bioativos. Estudos recentes demonstraram relação direta das poliaminas, em especial da espermidina, com a longevidade humana. Este trabalho teve como objetivo determinar a bioacessibilidade de compostos bioativos na polpa de marolo com potencial à longevidade humana. Os teores de compostos fenólicos totais, flavonoides totais e potencial antioxidante foram determinados por métodos espectrofotométricos. Dez aminas bioativas foram investigadas por cromatografia líquida de alta eficiência por pareamento iônico de fase reversa, sendo elas: putrescina, cadaverina, agmatina, espermidina, espermina, 2-feniletilamina, serotonina, triptamina, histamina e tiramina. A bioacessibilidade foi realizada seguindo o protocolo INFOGEST. A polpa do marolo apresentou 66,15 μmol ET/g para potencial antioxidante (ABTS) e 65,94 μmol ET/g (DPPH), 9,16 mg EAG/g para fenólicos totais, 7,26 mg EC/g para flavonoides totais. Os índices do potencial antioxidante após a digestão in vitro pelos métodos de ABTS e DPPH foram de 35,3% e 47,6%, respectivamente. Os índices de bioacessibilidade foram de 21,8%, e 17,6% para fenólicos e flavonoide totais. Apenas putrescina, espermidina e tiramina foram detectadas na polpa do marolo, com teores de 20,65, 6,32 e 31,96 mg/kg e índice de bioacessibilidade de 59,4%, 36,8% e 89,6%, respectivamente. Essa pesquisa contribui com informações inéditas acerca da bioacessibilidade de compostos bioativos da polpa do marolo, caracterizada por baixa bioacessibilidade de compostos fenólicos e flavonoides totais; moderada de putrescina e espermidina e elevada de tiramina. O ensaio ABTS sobre o efeito da digestão no potencial antioxidante foi igual para as fases gástrica e intestinal; enquanto para DPPH, o teor de antioxidantes na fase intestinal foi maior que na fase gástrica. Sugere-se a realização de pesquisas futuras para avaliar o efeito de diferentes processamentos da polpa de marolo na bioacessibilidade de compostos bioativos e em seu potencial antioxidante.Item Acesso aberto (Open Access) Potencial das favas peruanas na promoção da longevidade: Bioacessibilidade de compostos fenólicos(Universidade Federal de Alfenas, 2024-02-28) Nicolau, Alessandra Andréa Pereira; Paula, Bruno Martins Dala; Tette, Patricia Amaral Souza; Clerici, Maria Teresa Pedrosa SilvaO ser humano busca incessantemente a longevidade, visto que, já é sabido que a longevidade é diretamente influenciada pelo estilo de vida, epigenética e prevalência de doenças. A alimentação saudável vem mostrando ser um fator de grande impacto na longevidade e qualidade de vida da população. Devido ao crescente aumento da população mundial, as alterações climáticas e os impactos no meio ambiente se fará necessário a diminuição do consumo de alimentos de origem animal, sendo os alimentos de origem vegetal um grande aliado, tanto na melhora da qualidade nutricional quanto da sustentabilidade. As leguminosas são grandes colaboradoras nesta transição, pois são ricas em macro e micronutrientes essenciais para manutenção da saúde humana, como, carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e compostos bioativos. Uma excelente alternativa para o aumento do consumo de leguminosas é sua utilização na fabricação de produtos de panificação. Uma leguminosa muito promissora para este fim é a fava peruana (Vicia faba L), devido ao seu perfil nutricional completo. A farinha de fava peruana é rica em carboidratos, vitaminas e minerais, alto teor proteico e de compostos bioativos. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a preservação dos compostos fenólicos e do potencial antioxidante nos pães produzidos com farinha crua de fava peruana (Vicia faba L.) de diferentes cultivares. Para tanto, foram produzidos pães com substituição parcial da farinha de trigo por farinha de fava peruana crua de diferentes cultivares. Por meio de metodologias espectrofotométricas, o teor total de compostos fenólicos e antioxidantes foram avaliados nas farinhas cruas de favas peruanas dos tipos Verde, Quelcao e Peruanita e nos pães produzidos com substituição da farinha de trigo em diferentes percentuais (10 e 20%). Os resultados mostraram que a farinha de fava peruana do cultivar Peruanita apresentou maior potencial antioxidante em relação à farinha de trigo, aproximadamente 19 vezes pelo método ABTS. Já pelo método DPPH, as farinhas dos cultivares Quelcao e Peruanita foram cerca de 4 vezes mais antioxidantes que a farinha de trigo. Quando comparadas entre si, a farinha Peruanita apresenta maior potencial antioxidante (ambos os métodos ABTS e DPPH), fenólicos totais e flavonóides. A substituição de farinha de trigo por farinha de fava não alterou o teor de cinzas dos pães, mas aumentou o teor de fenólicos totais. Após o processo de digestão in vitro, tanto as farinhas quanto os pães, apresentaram aumento no potencial antioxidante (ambos os métodos ABTS e DPPH) e aumento no teor de fenólicos totais.Item Acesso aberto (Open Access) Proteínas e fenólicos totais hidrossolúveis de diferentes Grãos de bico (Cicer arietinum L.) cultivados no Brasil(Universidade Federal de Alfenas, 2022-11-28) Siqueira, Bruno Moreira; Tavano, Olga Luisa; Fernandes, Gislene Regina; Tacias-Pascacio, Veymar GuadalupeAs leguminosas como grão de bico, soja e feijões, são associadas à promoção da longevidade humana, e parte dessa associação atribui-se a composição proteica destes grãos, além da presença de outros componentes bioativos. Dentre as várias leguminosas incorporadas na dieta humana, o grão de bico ganha destaque. Seu teor de proteínas é considerado alto e com destacado perfil de aminoácidos e potencial de liberação de peptídeos bioativos. No Brasil alguns cultivares já são adaptados ao cultivo e novas linhagens em estudo vem se mostrando promissoras, com destaque para grãos do tipo desi, com coloração marrom na casca. As formas de consumo de leguminosas incluem grãos cozidos, pães e bebidas, entre outras. Extratos aquosos à base de vegetais tem se mostrado uma alternativa crescente de mercado, e podem apresentar alto teor proteico a depender da fonte vegetal, como caso das leguminosas, e sua composição será dependente da composição dos grãos, em especial do material solúvel em água. Além de proteínas, peptídeos e aminoácidos, outros compostos podem compor o conjunto de componentes solúveis presentes no produto final e que podem potencialmente impactar na saúde humana. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os compostos solúveis em água de 10 diferentes amostras de grão de bico (Cicer arietinum L.) cultivadas no Brasil, sendo 4 do tipo kabuli, com coloração creme, e 6 do tipo desi com casca de coloração marrom, especialmente observando-se aqueles com potencial bioatividade. Foram realizadas as determinações de cor dos grãos, composição centesimal, de solubilidade de proteínas, inibidores de proteínas, fenólicos e flavonóides totais, além de atividade antioxidante dos extratos aquosos. Também foram determinados os perfis eletroforéticos e concentração de alfa-amino grupos livres totais dos extratos. Os grãos apresentaram entre 16,08 e 23,70% de proteínas totais, das quais o total solúvel se mostrou entre 48,23 e 73,68%, com a presença de atividade de protease e atividade de inibidores de tripsina. Os extratos produzidos a partir dos grãos marrons apresentaram maior atividade antioxidante, em especial para ensaios com DPPH, em comparação aos ensaios com ABTS. Esta atividade pode ser reflexo do maior teor de fenólicos e flavonóides solúveis vindos das cascas, que apresentaram teores até 10 vezes superiores aos das cascas dos grãos de coloração creme. Estes dados sugerem que bebidas à base destes grãos devem considerar seus preparos na presença das cascas, que apresentam compostos 6 solúveis em água potencialmente promotores da saúde humana. Além disso, as proteínas dos grãos in natura se mostraram de fácil extração em água, com solubilizações acima do esperado, indicando alto potencial de aplicação na produção de bebidas proteicas.