Mestrado em Ciências Farmacêuticas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2650
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Navegando Mestrado em Ciências Farmacêuticas por Assunto "Agentes antiinflamatórios"
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Item Acesso aberto (Open Access) Caracterização fitoquímica e avaliação da atividade biológica dos extratos obtidos de Campomanesia xanthocarpa O. Berg(Universidade Federal de Alfenas, 2016-11-30) Leandro, Fabrício Damasceno; Silva, Geraldo Alves Da; Cabral, Layla Dutra Martinho; Chavasco, Jorge KleberDurante muito tempo, o uso de plantas medicinais foi o principal recurso terapêutico utilizado para tratar enfermidades. Há vários relatos a respeito das propriedades farmacológicas de Campomanesia xanthocarpa, popularmente conhecida como gabiroba. Com base nessas informações, a espécie vegetal em questão, já usada (popularmente) como planta medicinal para o tratamento de doenças inflamatórias, de úlceras, antidiarreico, dentre outros usos, é uma candidata promissora para tais estudos. Inicialmente, realizou-se uma triagem fitoquímica preliminar, por meio de testes qualitativos da droga vegetal oriunda das folhas de Campomanesia xanthocarpa O. Berg, que detectaram compostos como flavonoides, taninos, catequinas, triterpenóides, esteróides e saponinas. Na análise por CCD foi utilizado diferentes reveladores, analisando os extratos hidroetanólico seco das folhas, raiz e caule de Campomanesia xanthocarpa O. Berg. Foi detectado saponinas, ácido fenólicos, flavonoides, taninos condensados, catequinas, triterpenóides e antocianidinas. As análises químicas quantitativas demonstraram que o extrato seco do caule foi o que apresentou o maior teor de compostos fenólicos (39,3 ± 18c mg EAG), enquanto o extrato da folha foi o que demonstrou conter a maior quantidade de flavonoides (23,3 ± 2,1b mg EQ). Nas análises de atividade antifúngica, o extrato do caule foi o que se mostrou mais ativo contra as leveduras testadas, sendo efetivo a quase todas, destacando C. glabrata (MIC50 de 3,9) e C. Krusei (MIC50 de 15,625) que apresentaram MIC inferior ao controle fluconazol. Nos ensaios antiinflamatórios e anticonceptivos evidenciou, através dos testes de formalina, peritonite induzida por LPS e Von Frey filamento, uma possível ação anti-inflamatória e antinoceptiva do extrato seco das folhas. No teste de Formalina, não ocorreu diminuição significativa do tempo de lambida apenas no extrato de 1000 mg/kg quando comparada ao grupo veículo (p < 0,05) e na fase II houve uma diminuição no tempo de lambida em todas concentrações quando comparada ao grupo controle Veículo. No teste de Peritonite induzida por LPS houve uma diminuição na contagem de leucócitos os extratos de 10 e 100 mg/Kg quando comparada ao grupo controle Veículo + LPS, com p < 0,05. No teste de Von Frey filamento, após a administração da carragenina houve aumento do limiar mecânico em todos as concentrações de extrato já na primeira hora.Item Acesso aberto (Open Access) Caracterização química e avaliação biológica do extrato e frações de Mimosa caesalpiniifolia BENTH. (MIMOSOIDEAE)(Universidade Federal de Alfenas, 2012-06-20) Silva, Marcelo José Dias; Silva, Marcelo Aparecido Da; Castro, Ana Hortência Fonsêca; Dias, Amanda Latércia TranchesMimosa caesalpiniifolia (MIMOSOIDEAE), planta nativa e de grande ocorrência nas áreas semi-áridas do Brasil. É utilizada pelas populações locais como forrageira e na medicina caseira como cicatrizante, anti-inflamatório e males das vias respiratórias superiores. Espécies pertencentes a mesma família e gênero possuem atividades farmacológicas comprovadas experimentalmente, anticancerígena, anti-inflamatória e antimicrobiana, devido a presença de metabólitos secundários como taninos, ácidos fenólicos e flavonoides. No entanto, a maior parte dos constituintes químicos e atividades biológicas de M. caesalpiniifolia permanecem desconhecidas. A obtenção do extrato deu-se pelo processo de percolação, utilizando como líquido extrator hidroalcoólico 70%. Na etapa farmacobotânica, foram realizados ensaios que buscaram o conhecimento botânico da espécie em estudo. Na etapa farmacognóstica, o extrato e as frações foram identificados por comparações com padrões autênticos e técnicas espectroscópicas usuais (HPLC-PDA e HPLC-MS). Na atividade antimicrobiana utilizou-se o método de microdiluição em caldo, o extrato e as frações exibiram atividade inibitória de crescimento frente aos microrganismos avaliados e em concentrações de 5 a 1000 µg/mL. Na avaliação da atividade anticancerígena os resultados demonstraram atividade antiproliferativa significativa. A análise morfológica a fração acetato de etila (Fr-EtOAc) foi considerada a fração mais ativa. No ensaio do granuloma, ocorreu uma redução na formação do tecido granulomatoso nos animais tratados com a fração acetato de etila e fração butanólica (Fr-BuOH) na dose de 100 mg/Kg, seguida pela fração aquosa (Fr-AqOH) e extrato hidroalcoólico 70% (EHM) de 300 mg/Kg. No modelo para teste da atividade antinociceptiva observou-se que as três doses 30, 100 e 300 mg/kg do EHM, foram capazes de produzir redução significativa da hipernocicepção mecânica induzida pela injeção de carragenina. No teste do campo aberto e toxicidade as amostras não influenciaram na atividade geral e morte dos animais. Esses resultados indicam que o extrato e as frações de M. caesalpiniifolia testados, podem constituir alvo potencial no desenvolvimento de novos medicamentos para o controle farmacológico de processos inflamatórios, microbiológicos e anticancerígenos e para o conhecimento da química