Fisioterapia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2622
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Navegando Fisioterapia por Assunto "Dor"
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Item Acesso aberto (Open Access) Efeitos da estimulação cerebral não invasiva no desempenho e recuperação de atletas: uma revisão integrativa(2025-11-14) Testa, João Gabriel Scurato; Silva, Marcelo Lourenço da; Godoy, Bruno; Terra, Andreia Maria Silva VilelaNos últimos anos, observou-se um crescente interesse em técnicas não invasivas de estimulação cerebral aplicadas à fisioterapia desportiva, visando otimizar o desempenho e acelerar a recuperação de atletas. Entre essas técnicas, a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) e a estimulação magnética transcraniana repetitiva (rTMS) destacam-se como intervenções promissoras por sua capacidade de modular a excitabilidade cortical e influenciar a plasticidade neural. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os efeitos da tDCS e rTMS no desempenho e na recuperação de atletas. Foram realizadas buscas nas bases PubMed, Scopus e Web of Science, considerando estudos publicados entre 2014 e 2024 que investigaram o impacto dessas técnicas em parâmetros de desempenho esportivo, recuperação pós-exercício e aspectos neurofisiológicos. Os resultados demonstraram que a tDCS pode favorecer a função motora, a estabilidade postural, o bem-estar e a recuperação autonômica pós exercício, enquanto a rTMS mostrou potencial para aprimorar o desempenho motor e cognitivo em diferentes modalidades. No entanto, os efeitos variam conforme o protocolo, a área cortical estimulada e as características individuais dos atletas. Estudos sugerem ainda que ambas as técnicas influenciam positivamente a plasticidade sináptica e a conectividade funcional, o que pode resultar em ganhos de desempenho e recuperação mais rápidos. Apesar do potencial promissor, ainda são necessárias pesquisas que elucidem os mecanismos subjacentes e avaliem os efeitos a longo prazo dessas intervenções. Conclui-se que a estimulação cerebral não invasiva representa uma ferramenta inovadora e potencialmente eficaz para a fisioterapia desportiva, desde que aplicada com protocolos individualizados e embasamento científico adequado.Item Embargo Influência da prática de exercícios na força muscular periférica, capacidade funcional e dor em mulheres diagnosticadas com câncer de mama: estudo transversal(2025-10-31) Silveira, Lívia de Cássia Braz; Bargas, Polyana de Souza; Borges, Juliana Bassalobre Carvalho; Rocha, Camila Pinhata; Iunes, Denise HollandaIntrodução: O câncer de mama é um dos mais comuns entre mulheres e seus tratamentos, cirúrgicos e adjuvantes, provocam efeitos como diminuição da força muscular periférica, redução da capacidade funcional, dor, alterações na composição corporal, bem como outras consequências funcionais. O exercício, por sua vez, traz uma série de benefícios para essa população. Objetivo: Avaliar a influência da prática de exercícios na força muscular periférica, capacidade funcional e dor em mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, o qual foi desenvolvido junto às mulheres em tratamento de câncer de mama, que realizaram cirurgia para retirada do tumor. Foram avaliadas variáveis de caracterização geral, exercícios físicos e testes específicos. A força muscular periférica foi avaliada pelo dinamômetro (força de preensão palmar direita e esquerda- FPPD e FPPE). Já, para mensurar a capacidade funcional, aplicou-se o teste de sentar e levantar de um minuto (TSL1) e a dor foi avaliada de forma global e não específica pelo diagrama corporal e escala numérica. A análise estatística incluiu o teste de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade, o teste t para amostras independentes e a correlação de Spearman, adotando p<0,05. Resultados: Analisou-se 38 mulheres, sendo 15 praticantes de exercícios e 23 não praticantes, com média de idade entre as praticantes 46,3±9,1 anos e as não praticantes, 56,2±5,9 anos. Observou-se resultado significante (p=0,009) para a FPPD, indicando que as mulheres praticantes de exercício apresentam maior força muscular periférica em comparação com as não praticantes. Houve correlação moderada positiva (r=0,423; p=0,009) entre prática de exercício com a FPPD, correlação negativa moderada (r=-0,56, p<0,001) entre a idade e a prática de exercício físico e correlação de fraca à moderada entre dor de MMII e MMSS, (r=-0,471; p= 0,003; r=-0,356, p= 0,028, respectivamente). As demais variáveis não tiveram correlação. Conclusão: A prática de exercícios físicos pode ter impacto direto em variáveis como força muscular periférica e alguns aspectos de dor, mas ainda são necessários estudos que investiguem essas variáveis em uma amostra maior, a fim de fornecer evidências mais robustas e embasar de forma consistente a prática clínica.
