Mestrado em Enfermagem
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2656
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Navegando Mestrado em Enfermagem por Assunto "Acidentes por Quedas"
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Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre o comprimento do telômero e a ocorrência de quedas em idosos(Universidade Federal de Alfenas, 2021-11-30) Dzivielevski, Alessandra Mara Oliveira; Brito, Tábatta Renata Pereira De; Rocha, Greiciane Da Silva; Fava, Silvana Maria Coelho LeiteIntrodução: O envelhecimento humano é considerado um processo complexo, que leva a diversas alterações fisiológicas e sistêmicas que favorecem a ocorrência de quedas e afecções crônico-degenerativas. A queda, em específico, tem sido considerada como um dos eventos adversos mais incapacitantes e preocupantes, dado que, apesar de amplamente estudada, ainda requer investigação no que diz respeito aos aspectos biológicos a ela relacionados. Nesse sentido, estudos utilizando parâmetros biológicos quantificáveis, denominados biomarcadores, podem ajudar a compreender melhor os fatores intrínsecos relacionados às quedas. Dentre os biomarcadores, destaca-se o comprimento do telômero, pelo fato de estar intimamente relacionado com a expressão genética, estabilidade cromossômica e vulnerabilidade ao desenvolvimento de doenças crônicas. Objetivo: Analisar a associação entre o comprimento do telômero e a ocorrência de quedas em idosos. Método: Estudo seccional realizado com 448 idosos. Os dados foram coletados em duas etapas: a primeira através de entrevista pessoal e a segunda por coleta de sangue. A amostra sanguínea foi utilizada para a quantificação relativa do tamanho dos telômeros por meio da qPCR em tempo real. A variável dependente do estudo foi a ocorrência de queda no ano anterior à entrevista. Na análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e regressão logística múltipla. Resultados: A prevalência de ocorrência de pelo menos uma queda no ano anterior à entrevista foi de 27,90%. Idosos com menor comprimento do telômero (OR=1,97; IC95%=1,01- 3,89), do sexo feminino (OR=2,26; IC95%=1,32-3,86), com idade de 80 anos ou mais (OR=1,88; IC95%=1,01-3,56), dependentes para atividades básicas de vida diária (OR=2,56; IC95%=1,38-4,72) e em uso de polifarmácia (OR=1,87; IC95%=1,20-2,92) apresentaram maiores chances de ocorrência de queda. Conclusão: O menor comprimento dos telômeros apresentou associação com a ocorrência de quedas. Esse resultado demonstra a relação de biomarcadores genéticos na redução da capacidade intrínseca do indivíduo e reforça a relevância de medidas preventivas para quedas.Item Acesso aberto (Open Access) Construção da escala avaliativa do risco de quedas (EARQUE) para pessoas idosas não institucionalizadas(Universidade Federal de Alfenas, 2013-03-14) Jonas, Lucélia Terra; Mendes, Maria Angélica; Carvalho, Leonardo Cesar; Silva, José Vitor DaO envelhecimento mundial traz à tona a discussão a respeito dos eventos incapacitantes, dentre eles a ocorrência de quedas no domicílio, as quais podem comprometer a saúde e qualidade de vida da pessoa idosa. Este estudo teve como objetivo construir uma escala avaliativa dos fatores de risco para quedas em pessoas idosas não institucionalizadas. Para tanto, foi realizado um estudo do tipo metodológico, empregando os procedimentos teóricos da Psicometria para a construção de instrumentos de medida. Assim sendo, elaborou-se uma miniteoria sobre o construto “risco de quedas”, com o estabelecimento da definição de quedas, do risco de quedas e, da definição operacional de cada fator de risco; o que norteou a elaboração dos itens na construção dos instrumentos. Foram identificados 56 principais fatores de risco para quedas em pessoas idosas, sendo 31 biológicos, 13 comportamentais, quatro socioeconômicos e, oito fatores ambientais relacionados com a parte interna do domicílio. Tais fatores constituíram a Escala Avaliativa do Risco de Quedas (EARQUE), por sua vez organizada em duas seções, sendo a seção A com 32 itens e a B com 23, totalizando 55 itens. A EARQUE se caracteriza como instrumento avaliativo inédito destinado a estimar o risco de quedas na pessoa idosa não institucionalizada e; poderá se converter em ferramenta útil para a aplicação na prática clínica e, da mesma forma, na pesquisa.