Catepsina B e Catepsina L: estudo de inibidores por Molecular Docking
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Resumo
A busca contínua e incessante de pesquisadores por substâncias efetivas contra doenças, em especial, as crônicas não transmissíveis, cresce exponencialmente devido à diversidade biológica brasileira e a busca da melhora do bem-estar da população. Porém, a partir da identificação e caracterização desses compostos, se faz necessário a realização de testes para avaliar a eficácia frente ao alvo terapêutico. As cisteína-proteases B e L, por exemplo, representam alvos moleculares associados à patogênese de diversas doenças de relevância clínica, como o câncer e patologias neurodegenerativas. Os estudos in vivo e in vitro, geralmente, são muito caros e executar a triagem de todas as substâncias-protótipos que podem atuar frente a estes alvos encarece a pesquisa. Com o objetivo de racionalizar os estudos, as técnicas de Modelagem Molecular, mais especificamente, Ancoragem ou Ancoramento Molecular podem ser utilizadas, sendo uma técnica prevista no planejamento racional de fármacos. O objetivo do estudo visa prever a melhor conformação e tipo de ligação para a molécula-alvo em estudos, e predição de propriedades físico-químicas dos compostos testes. As etapas da metodologia foram a seleção dos alvos moleculares, preparo das Catepsinas B e L, preparo dos ligantes, definição do sítio ativo, realização do Molecular Docking, predição das propriedades físico-químicas e análise dos resultados. Os resultados apontam para a relevância de halogênios e grupamentos oxigenados na estrutura para favorecer a inibição, além de interações com aminoácidos específicos. A partir deste estudo, foi possível estabelecer um alinhamento entre os estudos in vitro e a avaliação in silico conduzida, com um possível insight para o mecanismo de ação destes candidatos a protótipos.
