Influência da infecção crônica por Trypanosoma cruzi no remodelamento morfológico intestinal de camundongos coinfectados por Schistosoma mansoni

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2025-12-08

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Resumo

A esquistossomose mansônica e a doença de Chagas, ambas classificadas como Doenças Tropicais Negligenciadas na América Latina, afetam anualmente milhões de pessoas em contexto de vulnerabilidade socioeconômica e sanitária. As coinfecções parasitárias ainda representam um desafio não superado para a saúde pública, agravado pela notável diversidade que os protozoários apresentam tanto em seus nichos ambientais quanto entre diferentes hospedeiros. A Organização Mundial de Saúde estima que 6 milhões de indivíduos em todo o mundo estão infectados pelo parasita Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. Por outro lado, a esquistossomose é uma enfermidade parasitária causada por vermes do grupo trematódeo, do gênero Schistosoma. Tais doenças estão associadas a uma incidência significativamente elevada de morbidade e mortalidade. Dado que as características do perfil de resposta imune induzida pelos diferentes patógenos exibem naturezas opostas, a infecção prévia por T. cruzi pode interferir na evolução natural da esquistossomose. Além disso, é observado que a escassez de estudos investigando a influência das coinfecções em relação ao modo como interferem na função e morfologia dos órgãos atingidos, assim o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da infecção crônica por T. cruzi no remodelamento morfológico intestinal de camundongos coinfectados por Schistosoma mansoni. Para isso, foram utilizados camundongos coinfectados com T. cruzi e S. mansoni. A contagem de formas parasitárias foi realizada para ambos parasitos. Realizou-se a necropsia destes animais e coletados intestinos e sangue total. O remodelamento morfológico dos órgãos foi analisado em microscopia de luz pelo método estereológico.


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