Prevalência e fatores associados a eventos adversos a medicamentos em pacientes em necessidade de cuidados paliativos em um hospital de referência no sul de Minas Gerais
| dc.contributor.advisor | Reis, Tiago Marques dos | |
| dc.contributor.author | Ribeiro, Maria Fernanda Carvalho | |
| dc.contributor.referee | Silva, Fernanda Teixeira | |
| dc.contributor.referee | Lima, Maria Aduclecia de | |
| dc.date.accessioned | 2025-12-04T16:35:52Z | |
| dc.date.available | 2025-12-04T16:35:52Z | |
| dc.date.issued | 2025-11-10 | |
| dc.description.abstract | Introdução: Os cuidados paliativos englobam cuidado integral para indivíduos com doenças graves ou progressivas. Esses pacientes apresentam sintomas que afetam seu bem-estar, sendo a farmacoterapia fundamental para melhorar a qualidade de vida. Contudo, a polifarmácia pode aumentar o risco de eventos adversos a medicamentos (EAM) e desfechos de saúde desfavoráveis. Objetivo: Verificar a prevalência de EAM em pacientes sob cuidados paliativos. Método: Trata-se de umestudo epidemiológico, observacional e transversal em um hospital de referência no Sul de Minas. Incluíram-se pacientes maior ou igual a 18 anos com internação no setor de cuidados paliativos maior ou igual a 48h. Dados de admissão, óbito ou alta foram coletados via prontuário eletrônico e entrevista com formulário semiestruturado, avaliando prevalência, etiologia, gravidade, causalidade e prevenção dos EAM. Aprovado pelo CEP/UNIFAL-MG (Parecer 6.606.201). Resultados e discussão: Participaram do estudo 46 pacientes, dentro dos quais 22 tiveram óbito. Assim, 24 puderam ter os dados de alta analisados. A prevalência de EAM foi de 73,9%, evidenciando risco para segurança do paciente em cuidados paliativos, além de indicar a necessidade de avaliação específica de EAM para a população estudada. Em relação à etiologia desses eventos, reações adversas a medicamentos (RAM)foram as mais frequentes durante admissão e óbito (51,7% e 81,6% respectivamente), enquanto para alta hospitalar, erros de medicação foram a principal causa (50,0%). Esse achado mostra que RAM podem ser determinantes para piora dos níveis de morbidade em ambientes hospitalares e que há falhas no processo de conciliação medicamentosa, sobremaneira na transição entre os diferentes níveis assistenciais. Quanto à causalidade, os eventos foram considerados como possíveis na admissão e alta (71,0% e 87,5% respectivamente) e como prováveis para óbitos (86,7%). Já a gravidade desses eventos predominou como moderada na admissão (66,7%) e alta (65,4%), mas como grave para casos de óbito (42,1%). Todos os erros de medicação identificados (N=34) foram classificados como preveníveis e poderiam ter sido evitados por meio do monitoramento da evolução do paciente e da prescrição, principalmente em casos de polifarmácia, medicamentos potencialmente inapropriados e sobredosagem. Assim, integração do farmacêutico clínico na equipe de cuidados paliativos pode ser uma estratégia fundamental para a garantia da segurança do paciente e de sua qualidade de vida. Conclusão: Três em cada quatro participantes da pesquisa apresentaram EAM, com predominância de RAM e erros de medicação preveníveis durante a internação, evidenciando a vulnerabilidade dessa população. Protocolos de segurança medicamentosa de farmacovigilância somados à integração do farmacêutico clínico na equipe multidisciplinar podem ser estratégias para melhorar a assistência e a promoção do bem-estar do paciente. | |
| dc.description.abstract2 | Introduction: Palliative care encompasses comprehensive care for individuals with serious or progressive illnesses. These patients present symptoms that affect their well-being, and pharmacotherapy is fundamental to improving their quality of life. However, polypharmacy can increase the risk of adverse drug events (ADEs) and unfavorable health outcomes. Objective: To verify the prevalence of ADEs in patients under palliative care. Method: This is an epidemiological, observational, and cross-sectional study conducted in a reference hospital in Southern Minas Gerais. Patients aged 18 years or older with a stay in the palliative care unit of 48 hours or more were included. Data on admission, death, or discharge were collected via electronic medical records and semi-structured interviews, assessing the prevalence, etiology, severity, causality, and prevention of ADEs. Approved by the CEP/UNIFAL-MG (Opinion 6.606.201). Results and discussion: Forty-six patients participated in the study, of whom 22 died. Thus, 24 patients had their discharge data analyzed. The prevalence of adverse drug events (ADEs) was 73.9%, highlighting a risk to patient safety in palliative care, and indicating the need for specific ADE assessment for the studied population. Regarding the etiology of these events, adverse drug reactions (ADRs) were the most frequent during admission and death (51.7% and 81.6%, respectively), while for hospital discharge, medication errors were the main cause (50.0%). This finding shows that ADRs can be determinants for worsening morbidity levels in hospital settings and that there are failures in the medication reconciliation process, especially in the transition between different levels of care. Regarding causality, the events were considered possible at admission and discharge (71.0% and 87.5%, respectively) and probable for deaths (86.7%). The severity of these events was predominantly moderate at admission (66.7%) and discharge (65.4%), but severe in cases of death (42.1%). All identified medication errors (N=34) were classified as preventable and could have been avoided through monitoring patient progress and prescription, especially in cases of polypharmacy, potentially inappropriate medications, and overdose. Thus, the integration of the clinical pharmacist into the palliative care team can be a fundamental strategy for ensuring patient safety and quality of life. Conclusion: Three out of four research participants presented adverse drug events (ADEs), predominantly preventable adverse drug reactions (ADRs) and medication errors during hospitalization, highlighting the vulnerability of this population. Pharmacovigilance medication safety protocols combined with the integration of the clinical pharmacist into the multidisciplinary team can be strategies to improve care and promote patient well-being. | |
| dc.description.additionalinformation | Termo de autorização SEI 1680532 | por |
| dc.description.physical | 35 | |
| dc.identifier.credential | 2021.1.02.019 | |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/3060 | |
| dc.language.iso | pt | |
| dc.publisher.campi | Sede | |
| dc.publisher.course | Farmácia | |
| dc.publisher.department | Faculdade de Ciências Farmacêuticas | |
| dc.publisher.initials | UNIFAL-MG | |
| dc.publisher.institution | Universidade Federal de Alfenas | |
| dc.rights | info:eu-repo/semantics/embargoedAccess | |
| dc.rights.creativeCommons | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | en |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
| dc.subject.cnpq | Assistência farmacêutica | |
| dc.subject.en | Drug-related side effects and adverse reactions | |
| dc.subject.en | Hospitalization | |
| dc.subject.en | Palliative care | |
| dc.subject.pt-BR | Efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos | |
| dc.subject.pt-BR | Hospitalização | |
| dc.subject.pt-BR | Cuidados paliativos | |
| dc.title | Prevalência e fatores associados a eventos adversos a medicamentos em pacientes em necessidade de cuidados paliativos em um hospital de referência no sul de Minas Gerais | |
| dc.type | info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
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