Mestrado em Geografia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2660
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Navegando Mestrado em Geografia por Orientador(a) "Branquinho, Evânio Dos Santos"
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Item Acesso aberto (Open Access) A produção do espaço no bairro do Pinheirinho - Alfenas/MG(Universidade Federal de Alfenas, 2022-04-29) Amaral, Danilo Lenine Ferreira Do; Branquinho, Evânio Dos Santos; Martins , Flávia Elaine Da Silva; Ribeiro, EmersonNa produção do espaço é possível interpretar os processos da vida material e imaterial (conhecimento, sabedoria e valores), sendo esse, um abstrato - universal - concreto. Uma vez que, mobilizando a teoria, com seus conceitos e categorias, ela nos leva à prática social e ao espaço vivido. O que está por trás da construção de um Conjunto Habitacional (COHAB), localizado na cidade de Alfenas/MG, que na dimensão da representação, se tornou um bairro? Na tentativa de elaborar possíveis interpretações, recorrermos à teoria da produção do espaço. No sentido de mobilizar a teoria, o espaço e o cotidiano foram trabalhados enquanto categorias. As tríades, espaço concebido (as representações do espaço), o espaço percebido (prática espacial) e o espaço vivido (os espaços de representação); hierarquização, fragmentação e homogeneização, foram essenciais à aproximação da vida cotidiana. O autor Henri Lefebvre, portanto, torna-se essencial para a pesquisa, em sua formulação teórico- metodológica, em busca de alcançar a vida do bairro Pinheirinho. O objetivo geral desse trabalho é compreender a produção do espaço no contexto do bairro do Pinheirinho. A vida cotidiana é lugar da produção e reprodução. No espaço da mercadoria está o espaço da vida (o valor de uso) e o espaço da reprodução (o valor de troca). Os sujeitos e os agentes urbanos se apropriam e produzem o espaço. A tríade propriedade, apropriação e produção nos permite acessar outras tríades lefebvrianas. O cotidiano encontra sua espacialidade no lugar. Durante a pesquisa foi possível esclarecer que o processo de abordagem não seguirá uma lógica formal. Ao aceitar essa lógica podemos avançar em busca da sua superação. Com isso, chegamos aos termos da “interpretação” e “captação” do cotidiano. Para a elaboração de possíveis interpretações da produção do espaço no bairro do Pinheirinho, fizemos o uso das entrevistas, fotografias, derivas e dos sons associados à ritmanálise, sendo esta uma ciência de representação desses sons. Todos esses elementos, juntos, buscam interpretar o cotidiano.Item Acesso aberto (Open Access) O Programa Minha Casa Minha Vida em Alfenas: entre o concebido e o vivido no cotidiano das habitações(Universidade Federal de Alfenas, 2022-04-01) Silva, Clara Ribeiro; Branquinho, Evânio Dos Santos; Silva , Marcio Rufino; Torres, Clarice CassabEsta pesquisa pretende analisar as relações habitacionais compreendidas enquanto espaços concebidos e vividos, dos cinco residenciais do Programa Minha Casa Minha Vida, faixa 1, implementados no município de Alfenas, entre os anos de 2011 e 2020. À vista disso, considera-se os aspectos da sociedade urbana quanto processo da produção do espaço, sobretudo, a partir da década de 1960, no contexto de desconcentração industrial e a implementação de Conjuntos Habitacionais pelo Banco Nacional de Habitação, responsáveis pela expansão e surgimento de novas áreas periféricas. Considerando a implementação de diferentes políticas habitacionais no município, a partir da constituição de projetos e programas, nota-se a persistência da lógica de inserir famílias carentes em áreas periféricas e segregadas. É a partir de 2011, com a entrega do primeiro Residencial do Programa Minha Casa Minha Vida, se acentua a produção massiva de habitações, destoando da paisagem urbana de bairros consolidados. Os cinco residenciais, divididos por blocos, totalizam 1154 UHs, e, ao mesmo tempo, atravessam e são atravessados por essas periferias nas áreas oeste e norte da cidade. Por conseguinte, busca-se relacionar o espaço concebido, ou seja, planejado, e o habitat, com as práticas do espaço vivido pelas famílias, observando-se modos de apropriação e de privatização, demonstrando as possibilidades como forma de adaptação para a reprodução social das famílias. Para tanto, foram aplicadas entrevistas semiestruturadas direcionadas as famílias, buscando compreender as diferentes percepções sobre as habitações, as relações de convívio entre os moradores e o espaço público/privado, os aspectos da produção e reprodução enquanto classe trabalhadora. Observou-se que diante dos conflitos e dilemas da habitação produzida pelo Estado e construtoras, a situação e condições das famílias, por um lado, proporcionaram o acesso à moradia as classes de menor renda, historicamente excluídas de financiamentos e condicionadas às habitações de aluguel e coabitação familiar. Por outro, nota-se as possibilidades e apropriações pelo uso, sobretudo, pelas mulheres e crianças, apontando caminhos de organização e rompimento com a lógica hierarquizada.