Mestrado em Geografia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2660
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Navegando Mestrado em Geografia por Orientador(a) "Pisani, Rodrigo José"
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Item Acesso aberto (Open Access) Arruamentos na proteção de Áreas de Preservação Permanentes (APP’s) urbanas na APA da Bacia Hidrográfica do Rio Machado – MG.(Universidade Federal de Alfenas, 2021-08-03) Ribeiro, Pedro Sousa Silva De Paula; Pisani, Rodrigo José; Leite, Marcos Esdras; Santos, Clíbson Alves DosO crescimento das cidades pode ocasionar alterações significativas dos ambientes naturais como ocupações em Áreas de Preservação Permanente (APP) referente aos cursos d’água. Localizado no sul de Minas Gerais, a Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia Hidrográfica do Rio Machado, Unidade de Conservação estadual que objetiva proteção de recursos hídricos e ecossistemas ribeirinhos, apresentam três núcleos urbanos em seu limite, as cidades de Fama, Machado e Poço Fundo. Considerando a autonomia municipal na gestão ambiental do perímetro urbano, o alinhamento legal entre município e estado é uma realidade. Este trabalho objetiva analisar por meio de imagens de satélites as intervenções ocorridas em APP’s da APA entre os anos de 2008 e 2020, justificado o respeito ao uso consolidado a partir daquela data. Partiu da hipótese que a posição dos arruamentos pode favorecer ou não a degradação das APP’s nos processos de crescimento urbano ao longo do tempo. Este estudo faz uso da hermenêutica referente ás legislações ambientais e de um estudo de caso no qual selecionou como área amostral todas as sub-bacias com influência sobre as áreas urbanas. Consulta por imagens de satélites sobre rede drenagem, seguido dos mapas dos pontos de interesse, partiu-se para reconhecimento complementar de campo e registro de fotografias. Para as etapas metodológicas, foram utilizadas ferramentas gratuitas para coleta e processamento de dados, como Google Earth Pro, CAR e Qgis. Foram amostrados 2, 13 e 12 sub-bacias em Fama, Machado e Poço Fundo respectivamente. Verificou se ocupações em APP’s em todas as cidades, sendo apenas Fama aquela que não apresentou expansão da malha urbana. A posição dos arruamentos e vias públicas ao limitar APP’s com lotes exerceu barreira de novas ocupações nas faixas protetivas, embora alocação desta infraestrutura não esteja contemplada em nenhuma norma consultada. Ao contrário, quando os lotes estão com APP’s em seu limite, a antropização na área protegida se torna mais frequentes. Concluiu-se que o arranjo espacial das infraestruturas urbanas, por meio da posição das ruas e vias limitando áreas edificáveis, pode contribuir para conservação de áreas naturais na medida em que ocorre o crescimento das cidades. Assim, o planejamento da expansão das cidades pode subsidiar o plano de manejo da APA, com proposta de zoneamento ambiental que necessitam estar alinhados com respectivos planos diretores dos municípios.Item Acesso aberto (Open Access) Carta de sensibilidade para o meio físico do município de Campos Gerais-MG: uma proposta metodológica(Universidade Federal de Alfenas, 2022-03-03) Batista, Welder Junho; Pisani, Rodrigo José; Leite, Marcos Esdras; Rubira, Felipe GomesA erosão hídrica é um grave problema em escala mundial, a qual ocasiona diversos prejuízos à população e ao meio ambiente cotidianamente. Devido a isso, a identificação de áreas com maior sensibilidade ambiental possibilitaria tomadas de decisão, com ações mitigadoras para a prevenção de degradações futuras. Esta pesquisa tem como objetivo propor estudos de sensibilidade do meio físico, a partir da análise de produtos de Fragilidade Ambiental (ROSS, 1994) por meio da análise empírica integrada ao Fator LS (L= comprimento de vertente, S= declividade), tendo como recorte espacial o município de Campos Gerais-MG. Para dar suporte a essas metodologias, foi utilizado a AHP – Análise Hierárquica de Processo, elaborada por Saaty (1980), onde foram gerados mapas utilizando o software Quantum Gis versão 3.6 a partir da obtenção e cruzamento de dados relacionados ao solo, relevo, cobertura vegetal e uso da terra para a aquisição das fragilidades potencial e emergente. Também foram utilizadas a carta topográfica na escala 1:50.000 do município de Campos Gerais disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dados de radar SRTM disponibilizados gratuitamente pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos –USGS e imagens do satélite Cbers 4A (disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Dentre os resultados alcançados, destacam-se a elaboração das cartas de sensibilidade ao meio físico, dos mapas de fragilidade ambiental, fragilidade potencial e uso da terra. Constatou-se que o município possui 5 classes de sensibilidade ambiental, onde a maior parte de seu recorte territorial localiza-se na classe baixa, ou seja, lugares pouco susceptíveis à erosão. As áreas com maior sensibilidade ambiental ao meio físico estão localizadas na região centro-norte do município, abrangendo também as regiões leste e oeste. A parte sul possui áreas pouco susceptíveis a erosão, com sensibilidade ambiental baixa e muito baixa. As cartas geradas a partir da integração do fator LS se mostraram eficientes no que foram propostas, pois todas as informações obtidas através delas foram validadas in loco, com a realização de trabalhos de campo. O trabalho se destaca como ferramenta importante para a gestão do meio físico, além de auxiliar um possível plano de manejo de bacias hidrográficas no município.Item Acesso aberto (Open Access) Modelagem espacial dinâmica para a concepção de cenários prospectivos de uso e cobertura da terra no município de Araraquara – SP(Universidade Federal de Alfenas, 2023-02-28) Brizolari, Guilherme Rodrigo; Pisani, Rodrigo José; Leite, Marcos Esdras; Oliveira, Thomaz Alvisi DeA presente dissertação buscou analisar de quais formas uma modelagem espacial dinâmica pode contribuir com as questões relacionadas ao ordenamento territorial, discorrendo sobre as possibilidades oriundas da prospecção de cenários de uso e cobertura da terra futuros proporcionadas aos responsáveis pelo planejamento territorial. Os modelos são uma estruturação simplificada da realidade, apresentando de forma relativamente superficial algumas de suas características ou relações importantes, podendo ser divididos em 4 grupos, os modelos matemáticos, modelos de sistemas, modelos gráficos e os modelos preditivos, onde nesse trabalho foi empregado o último modelo citado, por meio de uma modelagem espacial dinâmica. O modelo foi criado fazendo uso do plugin MOLUSCE, presente no software do Qgis, utilizando os mapeamentos de uso e cobertura da terra do projeto MapBiomas para os anos de 2000, 2010 e 2020, adotando-se o método das Redes Neurais Artificiais para gerar o potencial de transição entre os usos e cobertura da terra e um modelo autômato-celular na abordagem Monte Carlo, prospectando um cenário de uso e cobertura da terra para o ano de 2030. A área de estudo foi o município de Araraquara–SP, escolhido devido às fortes pressões impostas pelas expansões agropecuárias em sua paisagem, especificamente da cana–de–açúcar, que saltou de uma representação total da área do município de 37,12% em 2000 para 48,58% em 2010. Os resultados dos modelos de transição foram satisfatórios, onde o valor Kappa obtido foi de 0,70185, enquanto o índice kappa obtido para a simulação foi de 0,70034, proporcionando uma taxa de correspondência entre o mapeamento utilizado como referência e o simulado de 80,32820%. Foi possível observar que a dinâmica de uso e cobertura da terra do município foi prejudicial à prospecção de cenários futuros, sendo importante analisar às tendências de alteração da área de estudo ao utilizar o MOLUSCE. O plugin se mostrou capaz de analisar a captar tendências de alteração de classes de uso e cobertura da terra, projetando de forma satisfatória e coerente essas tendências para anos futuros, recomendando-se a sua utilização em outras áreas de estudo.