Mestrado em Geografia
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2660
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Navegando Mestrado em Geografia por Orientador(a) "Porto, Gil Carlos Silveira"
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Item Acesso aberto (Open Access) A capitania de Minas Gerais no período colonial: um estudo a partir da formação socioespacial brasileira(Universidade Federal de Alfenas, 2022-02-17) Leal, Letícia; Porto, Gil Carlos Silveira; Costa, Everaldo Batista Da; Costa, AlfredoEntre os anos de 1720 e 1822, Minas Gerais foi estabelecida como uma capitania do Brasil colonial. Esse estabelecimento político territorial foi resultado da dinamização de fixos e fluxos que foram constituídos na região frente a intensificação da mineração. Dessa maneira, a formação socioespacial brasileira, além de ser reflexo e condição do que acontecia na metrópole portuguesa, foi sendo moldada e produzida, também a partir do que acontecia em Minas Gerais e nas outras províncias. Assim, o objetivo desta pesquisa é entender a lógica da configuração territorial de Minas Gerais a partir de seu arranjo espacial na transição do período pré-técnico para o meio técnico e na formação socioespacial brasileira. Para isso, foram feitas pesquisas bibliográficas com a finalidade de construir discussões teóricas e empíricas sobre a geografia histórica, a formação socioespacial, a capitania de Minas Gerais e o Brasil colonial. Destaca-se a importância da cartografia histórica para a metodologia da pesquisa. Dessa maneira, foi possível compreender a relação de Minas Gerais com outras capitanias brasileiras, a criação de caminhos entre as capitanias e a formação de vilas em Minas Gerais. Por fim, apresenta-se as contribuições teóricas e empíricas deste estudo para o cenário atual da ciência geográfica brasileira.Item Acesso aberto (Open Access) A cidadania de estudantes migrantes assistidos pela PRACE da UNIFAL-MG a partir de seu uso do território de Alfenas (MG)(2025-04-01) Freitas, João Vitor de; Porto, Gil Carlos Silveira; Contel, Fabio Betioli; Bomtempo, Denise CristinaA Geografia estuda os movimentos migratórios estudantis há décadas, embora ainda existam aspectos pouco explorados. A migração caracteriza-se pela mudança quase definitiva de território, enquanto a mobilidade estudantil refere-se ao deslocamento para acesso à educação. Em ambos os casos, destaca-se o uso do território pelos estudantes em atividades cotidianas, como ir ao banco, supermercado ou universidade, mostrando sua participação na dinâmica local. Este trabalho analisou o uso do território por estudantes migrantes da UNIFAL-MG assistidos pela PRACE, buscando entender se a limitação desse uso compromete sua cidadania. Foram utilizados dados secundários, como o Censo IBGE (2022), registros da PROEC e DRGCA da UNIFAL-MG, além de informações do REGIC (2018) e do PNAES. Também foram aplicados questionários remotos aos estudantes, ampliando a abrangência da pesquisa. Os resultados permitiram operacionalizar o conceito de "território usado", demonstrando como a relação dos discentes com o espaço influencia o exercício de seus direitos e sua integração no território de destino.Item Acesso aberto (Open Access) Migrantes internacionais na educação básica do Distrito Federal: processos de uso do território escolar(Universidade Federal de Alfenas, 2023-05-09) Almeida, Carlos Vinícius Castro De; Porto, Gil Carlos Silveira; Brumes, Karla Rosário; Vale, Ana Rute DoO processo de globalização vivido atualmente tem intensificado os processos de deslocamentos populacionais pelo espaço, em especial, os deslocamentos entre países. Os recentes estudos sobre a dinâmica das migrações internacionais no Brasil têm revelado panoramas bastante diversificados e têm trazido importantes contribuições para a compreensão deste fenômeno complexo. No entanto, tem-se visto poucos estudos sobre a espacialização e reflexo deste fenômeno na educação. Neste sentido, esta pesquisa convida a refletir a operacionalização da categoria território usado, como possibilidade para compreensão dos processos de uso do território escolar por estudantes migrantes internacionais matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal. Ademais, busca compreender como eles formam, dentro do âmbito escolar, lugares de resistência, integração, de ensino e aprendizagem. A utilização da categoria território usado, iniciado por Milton Santos na década de 1990, configura uma importante possibilidade de reflexão do espaço geográfico no contexto do mundo pós-moderno e da globalização. Para o desenvolvimento desta pesquisa qualitativa, além da revisão bibliográfica com a temática da migração internacional e de conceitos geográficos, foram coletados dados secundários e análise documental fornecidos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, realização de grupo focal com estudantes imigrantes do Centro de Educacional São Bartolomeu, em São Sebastião-DF e entrevistas semi-estruturadas com docentes desta escola. As recentes ações desenvolvidas pela SEEDF têm demonstrado avanços significativos quanto à instrumentalização para o acolhimento e inclusão de estudantes imigrantes nesta Rede de Ensino, no entanto, ainda são muitos os desafios encontrados para sua ampla efetivação. O território escolar possui uma importante missão na reconstrução de uma outra globalização a partir da inclusão, integração, do reforço da solidariedade e da diversidade. É um território potencialmente capaz de formar novos cidadãos e produzir novos conhecimentos, catalisando processos para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inalienada.