Mestrado em Nutrição e Longevidade
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2662
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Navegando Mestrado em Nutrição e Longevidade por Orientador(a) "Brito, Tábatta Renata Pereira De"
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Item Acesso aberto (Open Access) Associação entre rastreamento positivo para insegurança alimentar e menor comprimento de telômeros em pessoas idosas(Universidade Federal de Alfenas, 2024-02-28) Polo, Celi Macedo; Brito, Tábatta Renata Pereira De; Sanches, Lucas Daniel; Silva Júnior, Sinézio Inácio DaO Brasil possui uma proporção crescente de pessoas idosas, população esta, suscetível à insegurança alimentar (IA) devido a sua vulnerabilidade econômica e fisiológica. A IA em pessoas idosas está relacionada a questões econômicas e de saúde, podendo ser causa de muitas condições crônicas não transmissíveis e até mesmo da piora na qualidade do envelhecimento. O comprimento dos telômeros é considerado um biomarcador e está relacionado ao envelhecimento celular, encurtando com o avançar da idade, além de estar associado a várias doenças ligadas ao envelhecimento. O objetivo deste trabalho é investigar a associação de características individuais de pessoas idosas com insegurança alimentar e dessa com o comprimento dos telômeros. Trata-se de um estudo seccional onde foram obtidos dados socioeconômicos, de saúde, de IA e do comprimento dos telômeros de uma amostra de 440 pessoas idosas residentes na área urbana do município de Alfenas/MG. A coleta de dados foi desenvolvida em duas etapas: entrevista pessoal e coleta de sangue. A amostra sanguínea foi utilizada para a quantificação relativa do tamanho dos telômeros por meio da qPCR em tempo real, que foram categorizados em quartis. O rastreamento para IA foi verificado pela versão reduzida da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. As variáveis categóricas foram analisadas utilizando-se o teste qui-quadrado seguido de regressão logística múltipla para a análise de associação, sendo que sua magnitude foi estimada pela razão de chances (OR) bruta e ajustada. A prevalência de IA encontrada na amostra foi de 13,6%, sendo que os fatores a ela associados foram: renda familiar per capita menor que meio salário-mínimo, o não consumo diário de carnes, aves ou peixes, ter anorexia, presença de sintomas depressivos e cor de pele autodeclarada preta. Além deste resultado, observou-se que a IA aumenta as chances de menor comprimento dos telômeros independentemente do sexo, faixa etária, cor da pele, consumo de leite e derivados, arranjo domiciliar, dificuldade em realizar atividades básicas de vida diária, realização regular de atividade física e tabagismo. Tais achados enaltecem a importância de se garantir o pleno acesso a uma alimentação adequada para esta população, visando um envelhecimento mais saudável.Item Acesso aberto (Open Access) Comprimento telomérico e risco de desnutrição/ desnutrição: estudo transversal com pessoas idosas da comunidade(Universidade Federal de Alfenas, 2023-12-22) Rodrigues, Priscila Cristina De Oliveira Garcia; Brito, Tábatta Renata Pereira De; Orlandi, Ariene Angelini Dos Santos; Simões , Tânia Mara RodriguesO aumento da expectativa de vida vem acompanhado pela busca do envelhecimento saudável. Nesse sentido, biomarcadores, como o comprimento telomérico, são essenciais para se compreender melhor o processo de envelhecimento. Os telômeros protegem o material genético e seu encurtamento está associado à diminuição da expectativa de vida e aumentado risco de doenças. Este estudo teve como objetivo verificar se o menor comprimento do telômero está associado ao risco de desnutrição/desnutrição em pessoas idosas. Estudo transversal realizado com amostra probabilística de 448 pessoas idosas residentes no município de Alfenas-MG. A coleta de dados foi desenvolvida em duas etapas: entrevista pessoal e coleta de sangue. A amostra sanguínea foi utilizada para a quantificação relativa do tamanho dos telômeros por meio da qPCR em tempo real. O risco de desnutrição foi identificado por meio da Mini Avaliação Nutricional. As diferenças entre os grupos foram estimadas utilizando-se os testes ꭕ2 de Pearson e Exato de Fisher. Para análise de associação foi utilizada regressão logística múltipla. Dos participantes avaliados, observou-se maior proporção de mulheres (70,76%), com idade entre 60 e 69 anos (45,31%). O risco de desnutrição/desnutrição foi de observado em 34,15% da amostra, sendo que as pessoas idosas com menor comprimento do telômero apresentaram mais chances de ter risco de desnutrição/desnutrição (OR= 1,63; IC95%= 1,04–2,55) do que aquelas com telômeros maiores, independente da faixa etária, renda familiar, multimorbidade, declínio cognitivo e sintomas depressivos. Considerando que houve associação entre o menor comprimento do telômero e o risco de desnutrição/desnutrição entre as pessoas idosas avaliadas, o uso do comprimento do telômero como biomarcador do envelhecimento, associado ao estado nutricional, contribuirá para que novos ensaios clínicos possam ser desenvolvidos, auxiliando na implementação de intervenções de prevenção e tratamento do risco de desnutrição/desnutrição.Item Acesso aberto (Open Access) Insuficiência de vitamina D e menor comprimento dos telômeros em pessoas idosas da comunidade : estudo seccional(Universidade Federal de Alfenas, 2023-11-24) Sampaio, Eliza De Souza; Brito, Tábatta Renata Pereira De; Pavarini, Sofia Cristina Iost; Vidigal, Fernanda De CarvalhoO envelhecimento populacional e suas implicações têm despertado interesse da ciência. Nutrientes que parecem afetar positivamente o envelhecimento celular, como a vitamina D, têm merecido destaque por suas supostas funções no genoma humano. O objetivo do presente estudo foi verificar se a insuficiência de vitamina D está associada ao menor comprimento dos telômeros em pessoas idosas da comunidade. Estudo quantitativo, seccional, realizado com 448 indivíduos com 60 anos ou mais, residentes em Alfenas-MG. A coleta de dados ocorreu em duas etapas: entrevista pessoal e coleta de sangue. A amostra sanguínea foi utilizada para a quantificação relativa do tamanho dos telômeros e determinação dos níveis séricos da vitamina D. As análises estatísticas foram realizadas no software Stata versão 17.0. As diferenças entre os grupos foram estimadas pelo teste χ2 de Pearson. Para a análise de associação, utilizou-se regressão logística múltipla. A magnitude da associação foi estimada pela razão de chances (Odds Ratio - OR) bruta e ajustada. Observou-se predominância de mulheres, de indivíduos de 60 a 69 anos, que co-residem com outras pessoas, com 4 anos ou menos de estudo e com renda mensal entre 1 e 2 salários mínimos. Frente às condições de saúde, identificou a prevalência de idosos com função cognitiva preservada, sem sintomas depressivos, independentes para as atividades básicas e instrumentais de vida diária, que não faziam uso de polifarmácia, que não referiram osteoporose, mas com multimorbidade. O menor comprimento do telômero foi atribuído à 25% das pessoas idosas da amostra. A prevalência de insuficiência de vitamina D foi de 63,49%. As mulheres e pessoas idosas dependentes para realização de atividades básicas de vida diária tiveram mais chance de ter insuficiência de vitamina D, independente de idade e dos anos de estudo. Não houve associação entre a insuficiência de vitamina D e o menor comprimento dos telômeros entre as pessoas idosas analisadas, o que reforça a necessidade de mais estudos nessa temática sejam realizados, especialmente, com delineamento longitudinal.