Mestrado em Nutrição e Longevidade
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2662
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Navegando Mestrado em Nutrição e Longevidade por Orientador(a) "Silva, Rosangela Da"
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Item Acesso aberto (Open Access) Consumo de alimentos ultraprocessados por crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal de Alfenas, 2023-03-29) Silva, Marcella Zaché; Silva, Rosangela Da; Oliveira, Ana Flavia De; Barra, Roberta Ribeiro SilvaO diabetes, independentemente da categoria, é uma das emergências de saúde global que mais crescem no século XXI. Tratando-se do diabetes tipo 1, o Brasil encontra-se em terceiro lugar quanto à incidência mundial da doença. Com os avanços tecnológicos, a expectativa de vida das pessoas com diabetes tipo 1 obteve um aumento progressivo, contudo, esses pacientes ainda apresentam mortalidade prematura. Dessa forma, considerando o caráter genético para desenvolvimento do diabetes tipo 1 e, portanto, a necessidade do enfoque em fatores que previnem suas complicações, especialmente aqueles referentes ao estilo de vida e à alimentação são de extrema importância. Objetivou-se investigar o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) em população pediátrica com diabetes mellitus tipo 1 e sua associação com fatores socioeconômicos, de estilo de vida, controle glicêmico e inflamação. Trata-se de um estudo transversal, por amostragem de conveniência, com indivíduos de ambos os sexos e idade entre 3 a 17 anos, assistidos pelo ambulatório de endocrinologia pediátrica de um hospital localizado em Vitória/ES. Por meio de questionário semiestruturado, foram coletados dados pessoais, de saúde e medidas antropométricas aferidas. Procedeu-se também com a aplicação de três recordatórios de 24 horas, em 3 diferentes momentos. Para a análise estatística, utilizou-se o Teste t Student, p<0,05. Dos 63 participantes avaliados 9,5% eram pré-escolares, 30,2% escolares e 60,3% adolescentes. Ainda sobre a caracterização da população, observou-se que os participantes em sua maioria foram do sexo feminino (63,5%) e pretos/pardos (77,8%). A média de idade geral correspondeu a 10,60±4 anos. A média de energia de consumo de alimentos ultraprocessados pela população estudada correspondeu a 19,2%±14,9%. Ao se avaliar a associação entre a variável desfecho (consumo de ultraprocessados) e as variáveis socioeconômicas, não encontramos diferença estatística significativa, exceto para escolaridade materna (p= 0,027). Quando avaliada a associação entre consumo de ultraprocessados com variáveis de estilo de vida não houve diferença estatística: nível de atividade física (p= 0,927), tempo de exposição diária às telas (p= 0,981), tempo de tela após às 18 horas (p= 0,240) e consumo de frutas/verduras/legumes (p= 0,315). Para este estudo ainda, observou-se que não houve associação entre o consumo de ultraprocessados com o índice de massa corporal: z-escore (p= 0,994), relação cintura:estatura (p= 0,979), perímetro do 5 pescoço (p= 0,819). Em contrapartida, no que diz respeito ao percentual de gordura, observamos que houve significância entre a média de consumo de ultraprocessados com essa variável (p= 0,001). Em suma, os resultados do presente estudo ratificam a necessidade de tratamento clínico-nutricional precoce e integral de crianças e adolescentes que vivem com diabetes mellitus tipo 1. Para além disso, acreditamos que os dados encontrados poderão contribuir para reformulação de políticas públicas preventivas em saúde e para que métodos de gerenciamento clínico da doença sejam mais efetivos, com vistas à qualidade de vida e longevidade da população com diabetes mellitus tipo 1.Item Acesso aberto (Open Access) Perfil lipídico, estado nutricional e consumo de alimentos ultraprocessados de adolescentes de um município do Sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Alfenas, 2022-11-29) Alves, Fábia Gonçalves Ribeiro; Silva, Rosangela Da; Kühl, Adriana Masiero; Freitas, Roqueline Ametila Eglória Martins DeIntrodução: A dislipidemia é tema relevante de saúde pública em muitos países, devido à alta prevalência de sobrepeso e obesidade. No Brasil, existe grande incidência de alterações lipídicas em adolescentes, devido ao aumento do consumo de alimentos ultraprocessados nesta população. Esses alimentos são nutricionalmente desbalanceados, pois apresentam alto conteúdo de açúcares, gorduras saturadas e trans, e de sódio, além de baixo teor de fibras, de micronutrientes e de compostos bioativos. O consumo de alimentos ultraprocessados pode influenciar nos perfis inflamatório e metabólico, aumento do risco de comprometimento do estado nutricional e de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados, as concentrações séricas de marcadores do perfil lipídico, assim como o estado nutricional de adolescentes. Métodos: Estudo transversal com adolescentes (10 e 19 anos), de ambos os sexos, regularmente matriculados em escola pública de uma cidade do Sul de Minas Gerais,em 2022. Avaliou-se o consumo de alimentos ultraprocessados, o perfil lipídico, o índice de massa corporal para a idade, a circunferência da cintura e a razão cintura/estatura. Resultados: A amostra foi composta por 201 adolescentes, com predomínio do sexo feminino (55,2%) e com média de idade igual a 14 anos, sendo que 23,4% apresentaram excesso de peso (sobrepeso/obesidade). Quanto ao consumo de alimentos ultraprocessados fazia parte do hábito alimentar de 80,25% dos adolescentes avaliados, sendo superior ao consumo de frutas, verduras e legumes. A análise do perfil lipídico apontou que mais de 40% dos adolescentes apresentaram ao menos um marcador alterado, sendo os níveis dos triglicerídeos o mais frequente (36,4%). Foi observada diferença estatistica significante entre os indicadores escore Z de IMC (índice de massa corporal) e RCE (razão cintura estatura) somente com os triglicerídeos (p < 0,05). Conclusão: O presente estudo encontrou a alta frequência de consumo de alimentos ultraprocessados pelos adolescentes avaliados, alteração no perfil lipídico associado ao excesso de peso sendo considerados fatores de risco para doenças cardiovasculares.Item Acesso aberto (Open Access) Práticas pregressas de aleitamento materno associadas com o estado nutricional de pré-escolares(Universidade Federal de Alfenas, 2023-03-30) Gonçalves, Gisele Souza; Silva, Rosangela Da; Simôes, Tânia Mara Rodrigues; Sarni, Roseli Oselka SaccardoIntrodução: A obesidade, vem aumentando de maneira pandêmica, trazendo várias complicações na infância e na vida adulta. A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil preconizam o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida e complementado por no mínimo 2 anos ou mais, como medida de prevenção para obesidade infantil. Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças em idade pré-escolar e verificar a associação com as condições de gestação e nascimento, práticas pregressas de aleitamento materno, qualidade da alimentação atual e estado nutricional materno atual. Metodologia: Estudo transversal, tendo como amostra crianças na idade de 3 a 6 anos, de ambos os sexos, matriculados em escolas públicas de um município do Sul Minas Gerais. Foi aplicado um questionário abordando variáveis em relação ao aleitamento materno, dados maternos e consumo alimentar das crianças. Como desfecho, foi avaliado escore-Z do Índice de Massa Corporal para a idade (IMC/I), caracterizando a presença de excesso de peso. Para a avaliação da qualidade da alimentação, os valores das frequências individuais foram somados e distribuídos em tercis, resultando em duas categorias de qualidade da alimentação. O nível de significância estabelecido foi de p <0,05. Resultados: Amostra constituída de 206 crianças, com média de idade de 65±9,81 meses e 25,25% apresentou excesso de peso. A principal via de parto foi a cesariana (65,68%). A taxa de amamentação exclusiva por 6 meses foi de 40,78% e de amamentação por 2 anos ou mais foi de 29,61%. Em relação ao consumo alimentar, 57,8% das crianças apresentou uma dieta de baixa qualidade. Houve diferença significativa com excesso de peso materno (p=0,002), maior idade materna (p=0,032) e baixa qualidade da dieta da criança (p=0,044). Conclusão: O presente estudo encontrou baixa prevalência da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade e da amamentação até os 24 meses e um valor expressivo de excesso de peso nas crianças, sendo que o elevado score-Z IMC por idade se associou com elevado estado nutricional materno e baixa qualidade da alimentação.