Mestrado em Ciências Farmacêuticas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2650
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Navegando Mestrado em Ciências Farmacêuticas por Orientador(a) "Paiva, Alexandre Giusti"
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Item Acesso aberto (Open Access) Avaliação farmacológica do extrato hidroalcoólico das Flores de Pyrostegia venusta (Ker.) Miers(Universidade Federal de Alfenas, 2010-12-16) Veloso, Clarice De Carvalho; Paiva, Alexandre Giusti; Perez, Andrea De Castro; Nascimento, Carlos Giovani De OliveiraPyrostegia venusta (Ker.) Miers (Bignoniaceae) é nativa do Cerrado Brasileiro e popularmente conhecida como “cipó-de-são-joão.” Na medicina tradicional brasileira, a Pyrostegia venusta é usada como tônico geral, bem como para o tratamento de diarréia, vitiligo, tosse e doenças comuns do sistema respiratório relacionadas à infecções, tais como bronquite, gripe e resfriado. Este estudo foi conduzido para avaliar os efeitos do extrato hidroetanólico das flores de Pyrostegia venusta (EHPv) no comportamento doentio induzido por lipopolissacarídeo em camundongos, avaliar as propriedades anti-inflamatórias e analgésicas do EHPv e o seu perfil fitoquímico. Para avaliar os efeitos do extrato hidroetanólico de Pyrostegia veusta administrado oralmente no comportamento doentio induzido por lipopolissacarídeo, os camundongos foram submetidos aos testes de nado forçado e campo aberto. O EHPv foi usado para avaliar os efeitos anti-inflamatórios e analgésicos usando os testes de edema de pata induzido por carragenina e peritonite; os testes de lambida de pata induzida por formalina e contorções abdominais induzidas por ácido acético em camundongos albinos Swiss, respectivamente. A administração de lipopolissacarídeo (LPS,100μg/kg, i.p.) aumentou o tempo que o animal permaneceu boiando no nado forçado e diminuiu a atividade locomotora no campo aberto. O pré-tratamento com EHPv nas doses de 100 e 300 mg/kg, v.o., atenuou as alterações comportamentais induzidas pelo LPS nos testes de nado forçado e campo aberto. Este efeito foi similar ao pré-tratamento com dexametasona (1mg/kg), um fármaco esteroidal que inibe as respostas imunes e inflamatórias, incluindo a produção de citocinas. O EHPv nas doses de 30-300 mg/kg v.o., claramente demonstrou efeitos anti-inflamatórios pela redução do edema de pata induzido por carragenina e inibiu o recrutamento de leucócitos dentro da cavidade peritoneal. Os extratos testados nas doses de 30-300 mg/kg, v.o., claramente demonstraram atividade antinociceptiva nos testes de formalina e contorções abdominais induzidas por ácido acético. O extrato de Pyrostegia venusta atenuou os comportamentos exploratórios e como depressivos, demonstrou ação anti-inflamatória e antinociceptiva em camundongos e nenhuma aparente toxidade aguda na administração oral. Então, nossos resultados suportam prévias indicações do uso dessas plantas nas terapias tradicionais e sugerem que essas plantas podem ser usadas no tratamento de desordens que induzem o comportamento doentio, tais como gripe e resfriado.Item Acesso aberto (Open Access) Efeito antinociceptivo, antidepressivo e ansiolítico dos extratos das partes aéreas de Sonchus oleraceus L. (serralha)(Universidade Federal de Alfenas, 2009-02-19) Vilela, Fabiana Cardoso; Paiva, Alexandre Giusti; Morais, Leonardo Resstel Barbosa; Santos, Marcelo Henrique DosSonchus oleraceus é usada na medicina popular brasileira para aliviar dores em geral e na culinária. Entretanto, faltam informações científicas sobre esta espécie e não há relatos de seu possível efeito no sistema nervoso central. Este estudo avaliou os efeitos antinociceptivo, ansiolítico e antidepressivo dos extratos hidroetanólico e diclorometânico de S. oleraceus. Os testes da formalina, placa quente, imersão da cauda e contorções induzidas por ácido acético foram usados para investigar a atividade antinociceptiva em camundongos. O efeito ansiolítico de S. oleraceus foi avaliado em camundongos submetidos aos testes labirinto em cruz elevado e campo aberto. O efeito antidepressivo dos extratos foi avaliado no desempenho de camundongos machos no nado forçado e no teste de suspensão pela cauda que são modelos preditivos de fármacos antidepressivos. Os extratos nas doses de 30-300 mg/kg, v.o. demonstraram atividade antinociceptiva nos testes da formalina, placa quente, imersão da cauda e contorções induzidas por ácido acético. Os extratos administrados na dose de 300 mg/kg, v.o. tiveram um efeito maior que a indometacina (5 mg/kg, v.o.) e a morfina (10 mg/kg, v.o.). No teste do labirinto em cruz elevado, os extratos de S. oleraceus aumentaram a porcentagem de entradas e tempo nos braços abertos. Os extratos induziram um efeito antitigmotático evidenciado por um aumento da atividade locomotora dos animais na parte central do campo aberto. Os extratos administrados nas doses de 30-300 mg/kg, v.o. exerceram um efeito ansiolítico similar ao clonazepam (0,5 mg/kg, v.o.). O tempo de imobilidade em ambos os testes nado forçado e suspensão pela cauda foi reduzido significativamente com a administração dos extratos nas doses 100–300 mg/kg, v.o., sem mudanças na atividade locomotora, como foi mostrado pelo teste do campo aberto. Isso exclui a possibilidade de que o efeito do extrato possa ser devido a uma ativação locomotora. A eficácia dos extratos foi comparada a amitriptilina (10 mg/kg, v.o.). Os extratos de Sonchus oleraceus demonstram atividade antinociceptiva, ansiolítica e antidepressiva em camundongos