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    Análise farmacêutica de tibolona em cápsulas magistrais por cromatografia líquida de alta eficiência
    (Universidade Federal de Alfenas, 2013-02-04) Ângelo, Marilene Lopes; Araújo, Magali Benjamim De; Chorilli, Marlus; Marques, Vanessa Bergamin Boralli
    A tibolona é um fármaco cuja estrutura química derivada da 19-nortestosterona e devido as suas atividades estrogênicas, androgênicas e progestogênicas é utilizada para tratamento de sintomas da menopausa relacionados a deficiência estrogência em mulheres pós-menopausadas e também com indicação na prevenção da osteoporose. Não há monografia oficial para quantificação de tibolona na forma farmacêutica cápsulas nem teste de dissolução. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi desenvolver, validar e aplicar um método rápido, seletivo, preciso e indicador de estabilidade por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) para a determinação de tibolona em cápsulas e um teste de dissolução para quantificação in vitro de sua liberação no meio de dissolução. O método indicador de estabilidade foi desenvolvido baseado no ensaio de degradação forçada, submetendo o fármaco a degradação ácida, alcalina, neutra, oxidativa, térmica e luz UV. A separação foi realizada em uma coluna de fase reversa C18 (250 mm x 4,0 mm; 5 µm), com acetonitrila:água (60:40) como fase móvel, vazão de 1 mL/min e detecção UV em 205 nm. O método foi validado e todos os parâmetros ficaram dentro dos limites aceitáveis, segundo o ICH e ANVISA. O método proposto foi aplicado e apresentou resultados satisfatórios na análise quantitativa de tibolona em cápsulas. Também foi desenvolvido um método de dissolução para cápsulas de tibolona, onde o melhor perfil de dissolução obtido, foi alcançado com 0,5% de lauril sulfato de sódio (LSS) em água como meio de dissolução, aparato pá a 100 rpm e tempo de coleta de 45 minutos, na qual a percentagem de tibolona liberada foi maior 80% (Q = 75). A quantificação foi realizada por CLAE a 205 nm. Todos os parâmetros de validação foram considerados satisfatórios. Portanto, os métodos desenvolvidos são adequados para análise de controle de qualidade, estudos de estabilidade, ensaios de dissolução e perfil de dissolução de cápsulas contendo este fármaco.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Análise químico-farmacêutica de rosuvastatina cálcica comprimido e cápsula
    (Universidade Federal de Alfenas, 2016-12-09) Ângelo, Marilene Lopes; Araújo, Magali Benjamim De; Cazedey, Edith Cristina Laignier; Chorilli, Marlus; Leite, Mateus Freire; Pereira, Gislaine Ribeiro
    Rosuvastatina cálcio é uma estatina sintética utilizada para tratar a hipercolesterolemia, inibindo a 3-hidroxil-3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase. No Brasil, este fármaco é amplamente comercializado como comprimidos e cápsulas manipuladas. Contudo, não há nenhum método descrito em compêndios oficiais para as formas de dosagem mencionadas. O presente trabalho propôs o desenvolvimento e validação de métodos de análise quantitativa de rosuvastatina cálcica (cromatografia líquida de alta eficiência e espectrofotometria) e ensaios de dissolução (também realizados em meio biorrelevante) para as formas farmacêuticas cápsulas e comprimidos. Foi avaliado também a estabilidade de rosuvastatina cálcica e o impacto do polimorfismo na liberação deste fármaco em formulações de cápsulas. Os métodos de análise quantitativos não apresentaram diferença estatística para o nível de significância de 5%. No estudo de degradação forçada de rosuvastatina cálcica, foi observada sua instabilidade frente às degradações ácida e fotolítica, com caracterização dos produtos formados, seguido de aplicação do método em amostras reais. Diferentes formulações de liberação imediata produzidas com matéria-prima comercial (sólido amorfo) foram analisadas para o desenvolvimento do ensaio de dissolução, empregando a forma cristalina M de rosuvastatina cálcica. Esta forma foi recristalizada em nosso laboratório e mostrou uma menor solubilidade aquosa quando comparada com a forma amorfa. A formulação com esta forma cristalina mostrou uma taxa de dissolução lenta que demonstra o impacto do polimorfismo nesta molécula quando utilizada a forma farmacêutica cápsula. Além de identificar diferentes formas sólidas, o ensaio discriminativo desenvolvido permitiu distinguir formulações com diferentes composições de excipientes. Um ensaio de dissolução foi desenvolvido e validado para a forma farmacêutica comprimido. Este ensaio foi utilizado para comparar produtos similares em relação ao produto referência. Os resultados mostraram que há características de liberação semelhantes para dois dos três produtos similares, em comparação com o produto referência Crestor®. Um estudo empregou como meio biorrelevante leite em pH = 6,4 nas mesmas condições de aparato e rotação definidos para cápsulas e comprimidos no ensaio discriminativo. Os resultados mostraram que ambas as formas farmacêuticas avaliadas apresentaram a mesma especificação sugerida para o meio utilizando tampão fosfato pH = 6,8. Assim, os métodos desenvolvidos neste trabalho contribuem para avaliação da qualidade, segurança e eficácia terapêutica de rosuvastatina cálcica, além de ampliar os conhecimentos científicos relacionados a esta estatina.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Dapsona: validação de métodos analíticos para formulações padronizadas na forma farmacêutica cápsula
    (Universidade Federal de Alfenas, 2019-02-01) Fugi, Tamires Menzanoti; Araújo, Magali Benjamim De; Silva, Taízia Dutra; Santos, Mariane Gonçalves
    A dapsona (diaminodifenilsulfona) é uma sulfona antimicrobiana sintética que tem sido usada no tratamento da lepra e outras doenças dermatológicas. O mecanismo de ação da dapsona é a inibição da biossíntese de proteínas pelo antagonismo competitivo com o ácido para-aminobenzóico. Os objetivos desta pesquisa foram padronizar formulações para cápsulas de dapsona 50 e 100 mg, utilizando planejamento fatorial de misturas, validar um método analítico para quantificação do fármaco e sua liberação a partir da forma farmacêutica cápsula além de realizar estudo de polimorfismo em formas cristalinas. A validação foi realizada por espectrofotometria na região do UV utilizando método rápido, de fácil e baixo custo, além de envolver solventes menos agressivos ao meio ambiente. Tal método apresentou linearidade, precisão, exatidão, robustez, limite de quantificação e detecção atendendo aos novos requisitos estabelecidos pela RDC 166/2017. As formulações propostas a partir do planejamento fatorial foram analisadas quanto ao peso médio, desintegração, doseamento e uniformidade de doses unitárias, e foram então selecionadas a partir de análise estatística para o estudo de liberação do fármaco. O perfil de dissolução mostrou que para dapsona 100 mg as formulações F4, F10 e F14, apresentaram quantidade de dapsona dissolvida superior a 85% em 30 minutos, caracterizando formulações de liberação imediata. A comparação dos perfis obtidos pelo cálculo da eficiência de dissolução (ED) mostrou que as três formulações selecionadas apresentaram Q30% acima de 85% em 30 minutos (F4 Q30% = 93,98; F10 Q30% = 85,96; F14 Q30% = 86,20), além de resultados satisfatórios para teor e uniformidade de doses unitárias, e podem ser sugeridas como formulações padronizadas para dapsona 100 mg na forma farmacêutica em cápsula. As formulações F1, F9, F15, selecionadas para dapsona 50 mg, apresentaram bons resultados para teor de fármaco e uniformidade de doses unitárias com um valor de aceitação (VA) inferior a 15. As amostras de dapsona (insumo farmacêutico ativo) recristalizadas, utilizando diversos solventes, apresentaram padrão de difração com predominância da forma III que é a forma comercializada. A análise de variância mostrou que a forma III foi estatisticamente mais solúvel em ácido clorídrico, tampão acetato, tampão fosfato e água em relação ao hidrato no tempo necessário para atingir o equilíbrio.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Desenvolvimento de metodologias analíticas para determinação de losartano potássico em cápsulas
    (Universidade Federal de Alfenas, 2009-02-13) Bonfilio, Rudy; Araújo, Magali Benjamim De; Kedor-Hackmann, Érika Rosa Maria; Sakakibara, Isarita Martins
    O losartano potássico é um agente anti-hipertensivo não peptídico, que exerce sua ação por bloqueio específico dos receptores da angiotensina II. Até o presente momento, não há um método oficial descrito para a quantificação do fármaco em formulações farmacêuticas. O objetivo deste estudo foi desenvolver metodologias analíticas para quantificação de losartano potássico em cápsulas e estabelecer condições para realização do teste de dissolução de cápsulas de losartano potássico 50 mg. Para a determinação do teor, dois métodos espectrofotométricos foram propostos: a espectrofotometria direta e derivada de primeira ordem, utilizando leituras a 205 e 234 nm, respectivamente. O solvente empregado foi água destilada. Além da espectrofotometria foi desenvolvido um método por CLAE, onde os parâmetros cromatográficos foram otimizados de forma multivariada, através do emprego do planejamento fatorial fracionário 25-1 e da matriz de Doehlert. As condições obtidas foram as seguintes: fase móvel composta de uma mistura de tampão fosfato 58 mmol L-¹ pH 6,2 e acetonitrila 65:35 v/v, coluna C8, 100 mm × 4,6 mm com partículas de 5 μm, temperatura da coluna de 35°C, vazão de 1,0 mL min-¹ e detecção no UV a 254 nm. Para estabelecer as condições para o teste de dissolução, empregou-se medicamentos manipulados obtidos de três farmácias locais, sendo estes codificados como A, B e C. As condições ótimas foram obtidas de forma multivariada através do planejamento fatorial completo 24. O uso de tampão fosfato 72 mmol L-¹, pH = 6,8 (900 mL a 37°C ± 0,5°C) como meio de dissolução, aparato 1 (cesta), velocidade de agitação de 50 rpm e tempo de coleta em 30 minutos foram considerados satisfatórios. As amostras do ensaio de dissolução foram quantificadas por espectrofotometria no UV a 205 nm e por cromatografia líquida de alta eficiência. Os métodos analíticos e ensaios de dissolução descritos foram validados e demonstraram ser seletivos, lineares, precisos, exatos, robustos e com limites de detecção e quantificação desejáveis. Finalmente, todos os métodos foram empregados para ensaios de qualidade das amostras A, B e C e estas mostraram-se dentro dos parâmetros exigidos pelos órgãos regulatórios.
    Losartan potassium is a non-peptide angiotensin II receptor (type AT1) antagonist for the treatment of hypertension. At the present moment, there is not an official method described for the quantification of the drug in pharmaceutical formulations. The aim of this study was to develop analytical methods for losartan potassium quantification in capsules and to establish conditions for accomplishment of the dissolution test for losartan potassium capsules 50 mg. Two spectrophotometric methods were proposed for quantification: direct and first order derivative spectrophotometry, with signals at 205 nm of the zero-order spectrum and 234 nm at the firstderivative spectrum. The employed solvent was distilled water. In addition to these methods, an HPLC method was developed, which the chromatographic parameters were optimized from multivariate approach through the employment of a 25-1 fractional factorial design and the Doehlert matrix. Under optimized conditions, the mobile phase was a potassium phosphate buffer (pH 6.2; 58 mmol L-¹) – acetonitrile (65:35, v/v), pumped at a flow rate of 1.0 mL min-¹ The column was 100 mm × 4.6 mm C8 packed with 5 μm particles and the temperature was fixed in 35 °C. UV detection was performed at 254 nm. To establish the conditions for accomplishment of the dissolution test for losartan potassium in pharmaceutical capsules products tests A, B and C, purchased from three local drugstores were used. Optimal dissolution conditions were obtained from multivariate design through a 24 full factorial design. The use of 72 mmol L-¹ potassium phosphate buffer pH 6.8 as dissolution medium, baskets as apparatus at the stirring speed of 50 rpm and time of 30 min were considered satisfactory. The dissolution sample solutions were quantified by UV spectrophotometric method at 205 nm and by HPLC. The described analytical methods and dissolution procedures were validated presenting selectivity, linearity, precision, accuracy, robustness and desirable limits of detection and limits of quantitation. Finally, all the methods were used for quality control assays of the products tests A, B and C, which demonstrated to be in accordance to regulatory demands.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Desenvolvimento de métodos analíticos para avaliação de roxitromicina na forma farmacêutica cápsulas
    (Universidade Federal de Alfenas, 2017-03-24) Rubatino, Marcus Vinicius Martins; Araújo, Magali Benjamim De; Salgado, Hérida Regina Nunes; Trevisan, Marcelo Garcia
    Os antibióticos macrolídeos formam um grupo de antimicrobianos bastante seguros, extremamente úteis devido à atividade contra Mycoplasma, Chlamydia, Legionella, Bordetella, pneumococos, estreptococos e outros patógenos importantes. A comercilização do antibiótico macrolídeo roxitromicina está autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Saitária (ANVISA). Contudo, atualmente nenhum laboratório farmacêutico disponibiliza este medicamento no mercado brasileiro, estando a roxitromicina disponível apenas para manipulação em farmácias magistrais. A literatura registra o desenvolvimento de metodologias de análise e quantificação da roxitromicina. Contudo, nenhum deles aplicáveis à forma farmacêutica cápsulas. Neste trabalho, foram desenvolvidas e validadas metodologias analíticas para análise da roxitromicina na forma farmacêutica cápsulas: Método microbiológico por difusão em ágar, utilizando sistema de bicamada e cepas de Microccocus luteus – INCQS 011 como microorganismo revelador; Método por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), utilizando cromatógrafo a líquido com detector UV/Vís e coluna cromatográfica do tipo C18; e perfil de dissolução, utilizando aparelho dissolutor, aparato pá, rotação de 100 RPM e 900 mL de meio de dissolução por cuba. Os métodos foram validados de acordo com o que dispões a RDC ANVISA nº 899 de 2003. O método microbiológico mostrou-se linear (r = 0,9985), preciso (DPR= 1,53%), exato, seletivo e robusto. Da mesma maneira, o método cromatográfico demonstrou ser linear (r = 0,9995), preciso (DPR = 1,08%), exato (100,85%), seletivo e robusto. O método cromatográfico foi empregado no desenvolvimento e validação do perfil de dissolução, o qual demonstrou ser seletivo, preciso (DPR =1,96%), robusto e exato. Os métodos propostos foram aplicados e apresentaram resultados satisfatórios na análise quantitativa de roxitromicina cápsulas, além de se apresentarem como alternativas de baixo custo e fácil introdução na rotina de laboratórios analíticos.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Desenvolvimento e validação de metodologia analítica para análise de finasterida cápsulas
    (Universidade Federal de Alfenas, 2011-12-14) Santos, Olimpia Maria Martins; Araújo, Magali Benjamim De; Ferraz, Humberto Gomes; Pereira, Gislaine Ribeiro
    A finasterida (FNS) é um fármaco sintético 4-azasteróide (azaandrost-1-eno-17-carboxamida, N- (1,1-dimetil)-3-oxo-, (5 , 17 ), inibidor específico do esteróide tipo II, 5 - redutase, uma enzima intracelular que converte a testosterona ao mais potente andrógeno 5 -diidrotestosterona. É classificada como fármaco da classe II (baixa solubilidade e alta permeabilidade) no Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB). A FNS é indicada no tratamento e controle de homens com hiperplasia prostática benigna (HPB), prevenção e tratamento de câncer de próstata, alopecia androgênica e em alguns casos de hirsutismo. Apesar de o medicamento manipulado oferecer vantagens em relação à facilidade posológica e preço mais acessível, são inúmeros obstáculos que dificultam o avanço do setor de manipulação. O maior destes obstáculos é a falta de credibilidade do produto manipulado pela suposta ausência de um controle de qualidade rígido das matérias-primas e produtos acabados, ausência de controle do processo de produção e sua reprodutibilidade. Para se atingir um objetivo terapêutico esperado, deve-se constatar que o fármaco esteja na concentração indicada pelo fabricante, que libere o princípio ativo na quantidade e velocidade adequadas ao efeito terapêutico. Não há monografia oficial para quantificação de FNS na forma farmacêutica cápsulas nem teste de dissolução. Com isso, desenvolver uma metodologia analítica para quantificação da FNS em cápsulas manipuladas, que seja rápida, precisa e seletiva é de grande importância a fim de que possíveis não-conformidades sejam detectadas a tempo de se tornarem medidas corretivas antes que as mesmas acarretem riscos para o paciente, os quais podem se traduzir em ineficácia, toxicidade, eventualmente, em morte. Neste trabalho foi desenvolvido e validado um método rápido, preciso, seletivo, indicador de estabilidade para a quantificação da FNS na forma de cápsulas e um teste de dissolução para a quantificação in vitro de sua liberação no meio de dissolução para fins de avaliação da qualidade desses produtos em análise de rotina em laboratórios de controle de qualidade.
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    Determinação analítica e estudo da liberação in vitro de meloxicam em comprimidos/
    (Universidade Federal de Alfenas, 2009-07-01) Oliveira, Érika De Fátima Silva; Araújo, Magali Benjamim De; Pereira, Gislaine Ribeiro; Kedor-Hackmann, Erika Rosa Maria
    O meloxicam é um fármaco antiinflamatório não-esteroidal (AINE) usado para aliviar os sinais e sintomas da osteoartrite e artrite reumatóide em adultos. Não há método oficial para quantificação do fármaco em formulações farmacêuticas. O objetivo deste estudo foi desenvolver e validar métodos analíticos para quantificação de meloxicam em comprimidos e ainda estabelecer condições para realização do teste de dissolução de comprimidos de meloxicam 15 mg. Um método espectrofotométrico foi proposto, empregando-se dois solventes: metanol e hidróxido de sódio 0,1M. As leituras das absorvâncias foram efetuadas a 356 nm e 362 nm, respectivamente. Além do método espectrofotométrico, um método por CLAE foi desenvolvido, para determinação de meloxicam em comprimidos (mistura de tampão fosfato de potássio pH 4,5 e acetonitrila 60:40, v/v como fase móvel, coluna C18, 3 mm, a 30ºC, vazão de 1 mLmin-1 e tempo de retenção em torno de 2,6 min). Para estabelecer as condições para o teste de dissolução, empregou-se o medicamento referência e dois produtos teste A e B. Vários parâmetros foram testados, o uso de tampão fosfato 0,02 M, pH 7,5 (900mL, a 37ºC ± 0.5ºC) como meio de dissolução, aparato 2 (pá) e velocidade de agitação do meio de dissolução de 100 rpm, foram consideradas satisfatórias. As amostras foram quantificadas por espectrofotometria no UV a 362 nm. Em relação à cinética de dissolução, todos os produtos apresentaram cinética de primeira ordem. Os valores obtidos para a eficiência de dissolução foram de 83,25 %, 83,73 % e 88,10 % para os medicamentos A, B e de referência, respectivamente. Os fatores f1 e f2 foram calculados e demonstraram haver similaridade entre os medicamentos avaliados. O procedimento de dissolução nas condições selecionadas apresentou-se seletivo, linear, preciso e exato. Tanto o procedimento de dissolução nas condições selecionadas, quanto os métodos propostos podem ser utilizados para quantificação de meloxicam em comprimidos, com seletividade, linearidade, precisão, exatidão e robustez.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Estudo analítico da associação de lisinopril e hidroclorotiazida cápsulas magistrais por cromatografia líquida de alta eficiência
    (Universidade Federal de Alfenas, 2010-11-29) Araújo, Lindsay Paiva De; Araújo, Magali Benjamim De; Sakakibara, Isarita Martins; Bergold , Ana Maria
    Associações de fármacos têm tido eficácia no controle de várias doenças, dentre elas a a hipertensão arterial. Fármacos como lisinopril e hidroclorotiazida, em baixas dosagens, para hipertensão moderada a grave, sem produzir efeitos colaterais pronunciados, tem sido recomendados. Devido à inexistência de monografia específica para análise de associação de fármacos, o objetivo do trabalho consiste em desenvolver metodologia analítica para avaliar o perfil de dissolução de cápsulas contendo estes ativos, face aos diferentes processos e excipientes utilizados na manipulação. Para a quantificação dos ativos, na forma farmacêutica cápsula, foi empregada a cromatografia líquida de alta eficiência e para o estudo de liberação in vitro, utilizou-se HCl 0,1 mol L−1 (volume 900 mL) como meio de dissolução, aparato cesta, velocidade de 100 rpm e tempo de coleta de 60 minutos. A validação do método analítico e do ensaio de dissolução seguiu a RE nº 899 da ANVISA. O método analítico demonstrou linearidade nas concentrações de 11 a 21 μg/mL e 18 a 33 μg/mL, com r > 0,99 para hidroclorotiazida e lisinopril, respectivamente. Não houve interferência dos excipientes no estudo de seletividade. A precisão do método apresentou valor de DPR < 2 %, indicando precisão satisfatória. Para a exatidão do método, os valores de recuperação para as amostras A, B e C, respectivamente, variaram de 98 a 102 %. O método foi robusto ao se variar a temperatura do forno (50 ± 5 ºC) e da vazão de fase móvel (0,4; 0,5 e 0,6 mL/min). A validação do ensaio in vitro mostrou linearidade nas faixas de concentração de 3 a 17 μg/mL e 4 a 26 μg/mL, com r > 0,99 para hidroclorotiazida e lisinopril, respectivamente. O ensaio foi seletivo, não havendo interferência dos excipientes e dos invólucros. O valor de DPR foi inferior a 5 %, indicando precisão satisfatória. Os valores médios de exatidão para as amostras A, B e C variaram de 95 a 105 %. Todas as cápsulas analisadas (A, B e C) foram aprovadas nos ensaios de qualidade. Este estudo forneceu subsídios para a elaboração de uma monografia farmacopéica visando o controle de qualidade dos fármacos em cápsulas manipuladas em farmácias magistrais, visto que não há método oficial descrito.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Estudo da dissolução in vitro de cloridrato de diltiazem em cápsulas manipuladas
    (Universidade Federal de Alfenas, 2010-02-22) Mendonça, Taciane Ferreira; Araújo, Magali Benjamim De; Salgado, Hérida Regina Nunes; Pereira, Gislaine Ribeiro
    O cloridrato de diltiazem é um bloqueador de canal de cálcio pertencente ao grupo das benzotiazepinas, usado principalmente no tratamento de angina, hipertensão e arritmias supraventriculares, disponibilizado no mercado nacional na forma farmacêutica de comprimido simples e de liberação prolongada, cápsula de liberação imediata e de liberação prolongada e injetáveis. Até o presente momento, não há método oficial descrito em farmacopeia para quantificação do fármaco, em cápsula de liberação imediata. O objetivo deste estudo foi estabelecer as condições do ensaio de dissolução e validar o ensaio e a metodologia analítica para quantificação do cloridrato de diltiazem em cápsula de liberação imediata. A fim de estabelecer as condições de dissolução para o cloridrato de diltiazem 60 mg, em cápsulas, os medicamentos manipulados A, B e C, respectivamente, foram testados utilizando 900 mL de três meios de dissolução (água, HCl 0,1 mol L-1 e tampão fosfato pH 6,8), aparatos USP 1 e 2 e velocidades de agitação de 50, 75 e 100 rpm. Alíquotas de 10 mL das amostras foram retiradas em 5, 10, 15, 30 e 60 minutos de ensaio com reposição do meio de dissolução. As concentrações do fármaco no meio de dissolução foram determinadas tanto por espectrofotometria por UV a 237 nm quanto por cromatografia líquida de alta eficiência, utilizando coluna Hypersil BDS RP-18 (10,0 cm x 4,0 mm) com tamanho de partícula de 3 μm. A fase móvel foi acetonitrila – tampão fosfato pH 6,2 – trietilamina (45:55:0,2, v/v/v) na vazão de 1,0 mL min-1 e detecção UV a 240 nm. O uso de tampão fosfato pH 6,8 como meio de dissolução, pá como aparato a uma velocidade de agitação de 50 rpm e 30 minutos de teste forneceram resultados satisfatórios para a determinação da dissolução de cloridrato de diltiazem em cápsula de liberação imediata. Os métodos analíticos e o ensaio de dissolução foram validados e demonstraram ser estáveis, lineares, seletivos, precisos e exatos. Finalmente, a aplicação do ensaio às amostras A, B e C, respectivamente, mostraram-se condizentes aos parâmetros exigidos pelos órgãos regulatórios.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Estudo da liberação in vitro de captopril cápsulas magistrais por cromatografia líquida de alta eficiência
    (Universidade Federal de Alfenas, 2007-08-31) Azevedo, Roberta De Cássia Pimentel; Araújo, Magali Benjamim De; Soares, Cristina Duarte Vianna; Sakakibara, Isarita Martins
    O captopril é anti-hipertensivo e vasodilatador utilizado na insuficiência cardíaca congestiva e encontra-se disponível, no mercado brasileiro, sob a forma de comprimidos e cápsulas magistrais. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de dissolução do captopril na forma farmacêutica cápsulas magistrais, quando submetidas a diferentes condições de pH, aparelhagens, velocidades de agitação do meio de dissolução e métodos para quantificação. A validação do procedimento de dissolução e do método de análise foram alvo deste estudo. No desenvolvimento do teste de dissolução, diversas condições foram testadas: dois meios de dissolução HCl 0,1 M e HCl 0,01 M, aparelhagens pá e cesta e velocidade de agitação do meio de 50 rpm e 100 rpm. Foram retiradas alíquotas nos tempos de 5, 10, 15, 20 e 45 minutos. As concentrações do fármaco no meio foram determinadas por cromatografia líquida alta eficiência (CLAE), com fase móvel constituída de ácido fosfórico 0,11% (V/V) e metanol (45:55), C18, vazão da fase móvel de 1 mL/minuto e detecção a l 212 nm. Nestas condições o tempo de retenção obtido foi de 1,76 minutos. E por espectrofotometria com detecção também a l 212 nm. Os resultados mostraram que o método cromatográfico foi o mais adequado para avaliação de captopril na forma farmacêutica cápsulas, enquanto a técnica espectrofotométrica (recomendado pelas Farmacopéias Brasileira e Americana) apresentou baixa seletividade. O método cromatográfico é o único das técnicas estudadas capaz de identificar e quantificar o produto de degradação dissulfeto de captopril presente nas formulações de captopril. O procedimento de dissolução nas condições selecionadas foi preciso (farmácia A DPR=4,05%, farmácia B DPR=3,60% e farmácia C DPR=2,85%), exato (farmácia A=98,48%, farmácia B=98,80% e farmácia C=99,04%), específico. Na faixa de concentração de 15 mg/mL a 30 mg/mL houve linearidade (r=0,9996). Após avaliação estatística dos resultados obtidos sugerem-se as seguintes condições selecionadas para o teste de dissolução de captopril cápsulas meio HCl 0,01 M 900 mL, cesta, 50 rpm por 20 minutos e por CLAE, que demonstraram melhor capacidade de liberação do fármaco. Todas as cápsulas apresentaram resultados satisfatórios nos testes de qualidade a que foram submetidas das farmácias magistrais participantes.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Estudo de liberação in vitro e estabilidade de fases sólidas de espironolactona na forma farmacêutica cápsulas
    (Universidade Federal de Alfenas, 2016-02-26) Montanari, Cristina Martiniano; Araújo, Magali Benjamim De; Trevisan, Marcello Garcia; Salgado, Hérida Regina Nunes
    A espironolactona é um esteroide sintético, diurético, usado no tratamento de várias doenças, tais como cirrose, hipocalemia, aldosteronismo e hipertensão. A literatura reporta para espironolactona as formas polimórficas I e II e também cinco solvatos (metanol, etanol, acetonitrila, acetato de etila e benzeno). Este fármaco pode apresentar diferentes formas sólidas, as quais podem gerar diferentes propriedades físico-químicas, sendo necessário acompanhamento adequado, tanto qualitativo como quantitativo, a fim de garantir produtos de alta qualidade. A forma solvatada deste trabalho foi obtida a partir da dissolução de espironolactona forma II em acetato de etila para se obter uma solução saturada, a solução foi filtrada e mantida em repouso a temperatura ambiente para evaporação lenta e obtenção de cristais. As amostras foram peneiradas através de tamisação e as técnicas de difração de Raios X por pó (DRX-pó), de análise térmica, como a Termogravimetria (TG) e Calorimetria exploratória diferencial (DSC), e Espectrofotometria na região do infravermelho (IV-RTA) foram aplicadas para caracterizar as formas sólidas. A solubilidade da espironolactona foi avaliada pelo método shake-flask. Cápsulas contendo forma II e forma solvatada foram preparadas e submetidas a estudos de estabilidade (50 ± 1 ° C) e de dissolução. As amostras foram analisadas utilizando um método de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) que foi validado. Os resultados das análises de DRX-pó, TG e DSC mostraram que a forma solvatada foi obtida com sucesso nesse trabalho. A análise de DSC mostrou os eventos endotérmicos correspondentes aos pontos de fusão para ambas as formas estudadas, e o evento relacionado à perda de solvente da forma solvatada. A análise TG mostrou perda de peso da forma solvatada. Valores de solubilidade da forma II foram estatisticamente maiores em todos os solventes estudados. O melhor perfil de dissolução in vitro foi realizado utilizando tampão acetato de sódio pH 4,5 como meio de dissolução, com aparato cesta, a 100 rpm. A determinação quantitativa foi realizada por CLAE a 230 nm. Todos os parâmetros de validação foram satisfatórios. A aplicação do método mostrou o poder discriminatório do método de dissolução. Os resultados também mostraram a influência sobre as propriedades de dissolução e na estabilidade das diferentes formas sólidas em cápsulas.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Estudos de pré-formulação, desenvolvimento analítico e avaliação da qualidade de cápsulas de acetato de fludrocortisona, acetato de cortisona e hidrocortisona base
    (Universidade Federal de Alfenas, 2018-11-30) Espósito, Milena Carla; Araújo, Magali Benjamim De; Ruela, André Luis Morais; Silva, Lucélia Magalhães Da; Trevisan, Marcello Garcia; Pereira, Gislaine Ribeiro
    A qualidade do medicamento se constitui no grau com que se cumpre com todas as características estabelecidas desde a fase de pesquisa da molécula ativa para finalidade pretendida até a disponibilização do medicamento para o usuário. Os corticoesteroides, devido a sua intensa atividade imunomoduladora e anti-inflamatória, são os medicamentos mais amplamente prescritos no mundo. No Brasil, a comercialização de corticoesteroides, com registro na ANVISA, para forma farmacêutica sólida via oral, se restringe à forma farmacêutica comprimido. A forma farmacêutica cápsula é manipulada em farmácias magistrais e não há descrição em compêndios oficiais e na literatura, de formulação padronizada para manipulação e nem metodologias de análise para os corticoesteroides nessa apresentação. Esse trabalho objetivou desenvolver formulações padronizadas para forma farmacêutica cápsula e validar métodos analíticos para estudos biofarmacêuticos de acetato de fludrocortisona, acetato de cortisona e hidrocortisona base, assim como estudar a esabilidade das cápsulas padronizadas e caracterizar polimorfos em acetato de fludrocortisona. Foram validados os métodos de análise dos referidos corticoides, assim como as suas aplicações no ensaio de dissolução, conforme a RDC 166/2017 – ANVISA/MS, apresentando resultados satisfatórios. Após o estudo de compatibilidade do IFA com os excipientes propostos, foi feito um planejamento fatorial a fim de selecionar uma formulação de cápsula de cada corticoide através de seu desempenho nos testes de doseamento, peso médio, dissolução e uniformidade de doses. Foram feitos testes de estabilidade acelerada e fotoestabilidade das cápsulas selecionadas que revelou uma estabilidade limitada das formulações. A investigação de polimorfismo foi feita apenas para o acetato de fludrocortisona, onde além do já descrito, foram caracterizados dois novos polimorfos.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Ocorrência de polimorfismo em matérias-primas de espironolactona e avaliação da influência na qualidade físico-química de comprimidos
    (Universidade Federal de Alfenas, 2016-02-24) Oliveira, Renata Cunha De Resende; Araújo, Magali Benjamim De; Souza, Jacqueline De; Doriguetto, Antônio Carlos
    A espironolactona (SPR) é um ingrediente farmacêutico ativo (IFA), com estrutura química esteroidal, que possui atividade diurética sendo utilizada no controle da hipertensão arterial e, também, como agente antiandrogênico. Possui incompleta absorção oral devido à sua baixa solubilidade que pode dificultar a sua liberação. O uso de solventes e diferentes processos de cristalização para a síntese de um IFA são fatores que conduzem à formação de polimorfos. No Brasil, os IFAs em sua maioria são provenientes de diversos países, portanto apresentam diferentes fabricantes e rotas sintéticas distintas e, por isso, a caracterização físico-química e a identificação da estrutura cristalina são procedimentos importantes para garantir a qualidade e eficácia do medicamento, pois distintos polimorfos podem levar a concentrações plasmáticas ineficazes ou tóxicas. O trabalho teve por objetivo caracterizar polimorfos de SPR em IFAs provenientes de diferentes fabricantes através das técnicas de difração de raios X, análises térmicas, infravermelho e ensaios de solubilidade em equilíbrio. Os IFAs caracterizados foram usados para fabricar comprimidos, avaliando a influência do polimorfismo no perfil de dissolução do medicamento. Os IFAs foram identificados como SPR-L1, L2, L3, L4 e L5, o padrão secundário como SPR-pd 2° NCQ, o comprimido de referência como SPR-R, e os lotes de comprimidos produzidos como Lote A (SPR-L1) e Lote B (SPR-L2). Os resultados mostraram que os IFAs SPR-L2, L3, L4, L5 e padrão SPR-pd 2° NCQ foram caracterizados como forma II enquanto o IFA SPR-L1 contém polimorfos I e II. O ensaio de solubilidade em equilíbrio demonstrou que SPR-L1 apresenta solubilidade significativamente maior que SPR-L2 em todos os meios avaliados (p < 0,01), a partir do teste t-Student. Ao comparar os perfis de dissolução dos lotes A e B, o valor calculado para F2 foi de 19,00, demonstrando que à dissolução dos lotes de comprimidos fabricados não foram equivalentes. Portanto, a presença de pequena quantidade do polimorfo I, mais solúvel, influenciou com aumento significativo na velocidade de dissolução do fármaco. Ao avaliar o mecanismo de ação do fármaco, o aumento na velocidade de dissolução poderia estar relacionado à maiores concentrações plasmáticas de SPR e potencializar o efeito terapêutico, podendo causar hiperpotassemia e efeitos adversos indesejáveis. Comprimidos comercializados no Brasil também foram avaliados e a formulação demonstrou papel importante na velocidade de dissolução do fármaco, pois estes medicamentos não apresentaram equivalência farmacêutica entre si.
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    ItemAcesso aberto (Open Access)
    Ocorrência de polimorfismo em matérias-primas de famotidina e meloxicam e avaliação de sua influência na qualidade físico-química de fármacos e medicamentos
    (Universidade Federal de Alfenas, 2014-06-30) Jacon, Jennifer Tavares; Araújo, Magali Benjamim De; Soares, Cristina Duarte Vianna; Trevisan, Marcello Garcia
    Os medicamentos em formulações sólidas podem apresentar o fenômeno do polimorfismo e diferentes polimorfos podem gerar diferentes propriedades físico-químicas. Portanto, a escolha do polimorfo correto pode evitar problemas de transição de fase durante os processos de fabricação, distribuição, armazenamento e de solubilidade que pode afetar a biodisponibilidade, eficácia e segurança dos medicamentos. Dois fármacos de baixa solubilidade foram escolhidos para avaliar a ocorrência de polimorfismo em seus ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) e a influência na qualidade dos fármacos e medicamentos: a famotidina e o meloxicam. A famotidina, um antagonista do receptor H2 muito utilizado no tratamento de doenças ulcerosas, apresenta dois polimorfos A e B. Dos IFAs estudados, um lote apresentou mistura dos polimorfos A e B que afetou a qualidade e, portanto, pode influenciar a eficácia do medicamento, pois a contaminação com a forma A acarretou diminuição da solubilidade do fármaco. O meloxicam, inibidor da ciclooxigenase (COX) com seletividade moderada a COX-2, é um anti-inflamatório largamente utilizado em doenças articulares. Na literatura, há descrição de cinco polimorfos para o meloxicam, mas somente os polimorfos I e IV possuem suas estruturas cristalinas elucidadas. Todos os IFAs estudados foram identificados e caracterizados pelas técnicas de DRXP, IV-ATR, DSC e TG e apresentaram qualidade de acordo com o que é preconizado para ser dispensado à população (forma I). No entanto, um dos IFAs estava contaminado com o polimorfo III. A mistura de polimorfos I e III afetou significativamente a solubilidade e a dissolução do meloxicam em comprimido. A solubilidade dos fármacos foi influenciada pela presença do polimorfismo podendo comprometer a eficácia e a segurança dos medicamentos.

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