Mestrado em Ciências Odontológicas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.unifal-mg.edu.br/handle/123456789/2652
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Navegando Mestrado em Ciências Odontológicas por Orientador(a) "Hanemann, João Adolfo Costa"
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Item Acesso aberto (Open Access) Comparação imunoistoquímica e citomorfométrica entre células gigantes multinucleadas e fungos em lesões orais por paracoccidioidomicose(Universidade Federal de Alfenas, 2015-07-07) Pedreira, Renato Do Prado Gomes; Hanemann, João Adolfo Costa; Goulart, Maria Carolina Vaz; Pereira, Alessandro Antônio CostaAs Células Gigantes Multinucleadas (CGMs) são consideradas uma característica marcante da inflamação granulomatosa, pois podem desempenhar um papel essencial na resposta do hospedeiro contra patógenos, particularmente o Paracoccidioides brasiliensis (Pb). Este estudo caracteriza as CGMs encontradas na Paracoccidioidomicose (PCM) oral crônica e avalia sua correlação com a quantidade de fungos presentes nos tecidos orais. Foram incluídos neste estudo 26 casos de pacientes portadores de PCM com lesões em mucosa oral. As lesões foram classificadas em granulomas densos e frouxos e avaliou-se o número total de células gigantes, incluindo as do tipo Langhans e corpo-estranho, além do número total de fungos e de fungos intracelulares. Realizou-se a reação imunoistoquímica com o anticorpo antiCD163; as CGMs CD163 positivas foram também quantificadas. Os resultados revelaram que, nos granulomas densos, houve um número maior de células gigantes totais e do tipo corpo-estranho comparado aos granulomas frouxos (p<0,05). O número total de células gigantes demonstrou uma correlação linear positiva com o número de CGMs CD163 positivas (p=0,003; r=0,56) e com a quantidade de fungos localizados no interior das CGMs (p=0,045; r=0,40). Com base nestes resultados, concluiu-se que as lesões orais da PCM crônica contêm principalmente CGMs com fenótipo CD163 positivo, incluindo ambas as células tipo Langhans e corpo-estranho; esse perfil CD163+/M2 pode contribuir para manutenção da forma crônica da doença e persistência das lesões orais. Além disso, quanto maior o número de CGMs, maior a quantidade de fungos no interior das células gigantes, evidenciando que este tipo de CGMs são, de fato, capazes de realizar a fagocitose.Multinucleated giant cells (MGC) are considered to be a hallmark of granulomatous inflammation; thus they may play an essential role in the host response against pathogens, particularly Paracoccidioides brasiliensis. This study characterizes the MGC found in oral chronic paracoccidioidomycosis and assesses their correlation with the amount of fungi within oral tissues. Twenty-six cases were included. They were classified as loose or dense granulomas and the total MGC, including foreign-body and Langhans giant cells, besides the total and intracellular fungi were taken into consideration. CD163 immunoexpression was performed and CD163+ multinucleated giant cells were also quantified. Our results showed that dense granulomas revealed more foreign-body type and total giant cells than loose granulomas (P < 0.05). Total giant cells showed a positive linear correlation with the CD163+cells (P = 0.003; r = 0.56) and intracellular fungi quantification (P = 0.045; r = 0.40). Oral chronic paracoccidioidomycosis lesions contain MGC that mainly belong to a CD163+ phenotype, also showing both Langhans and foreign-body arrangements; such CD163+/M2 profile may sustain the chronic form and persistence of PCM oral lesions; additionally, the higher the presence of MGC, the higher the amount of phagocyted fungi, evidencing that such kind of giant cells are indeed able to perform phagocytosis.Item Acesso aberto (Open Access) Efeitos da irradiação com laser de baixa intensidade vermelha e infravermelha na viabilidade e proliferação de células-tronco derivadas da polpa de dentes decíduos humanos (SHED)(Universidade Federal de Alfenas, 2018-02-05) Marques, Nelson Pereira; Hanemann, João Adolfo Costa; Brigagão, Maísa Ribeiro Pereira Lima; Lourenço Neto, NatalinoO objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro os efeitos de diferentes densidades de energia do Laser de Baixa Intensidade (LBI) vermelho e infravermelho na viabilidade e proliferação de células-tronco derivadas da polpa de dentes decíduos esfoliados humanos (SHED). As SHED foram mantidas em meio de cultura MEMα suplementado com 10% soro fetal bovino (SFB) e penicilina e estreptomicina 1%. Entre a 10ª e 15ª passagem, as SHED foram irradiadas com laser vermelho (LV - 660 nm) ou laser infravermelho (LIV - 780 nm) programados com as seguintes dosimetrias: a (1,2 J/cm 2 ), b (2,5 J/cm 2 ), c (5,0 J/cm 2 ), d (7,5 J/cm 2 ), C+ (células não irradiadas e cultivadas em condições nutricionais regulares - 10% SFB), C- (células não irradiadas e cultivadas em déficit nutricional - 1% SFB). A viabilidade foi avaliada pelas técnicas MTT e Cristal Violeta (CV), e a proliferação celular através do ensaio SRB, 24, 48 e 72 horas após a irradiação. Os valores obtidos foram analisados pelo método ANOVA a 2 critérios seguido do teste de Tukey com nível de significância de 5%. Nos períodos de 24 e 48 horas, o grupo LVc apresentou significativamente maiores taxas de viabilidade celular do que os grupos LVa, pelo ensaio MTT e LVb pelo ensaio CV. Às 48 horas, LVb também apresentou menor proliferação do que LVc. Comparado à C+, LVb apresentou menor viabilidade às 72 horas e menor proliferação às 24 e 48 horas. LVa, LIVa e LIVc foram menos viáveis às 24 horas, enquanto LVa, LIVb e LIVc revelaram menor capacidade proliferativa às 48 horas. Em relação aos diferentes tipos de laser, LVc favoreceu a viabilidade de SHED em comparação a LIVc às 24 e 48 horas. Os grupos LVa e LVb apresentaram menores taxas de viabilidade celular do que LIVa e LIVb às 48 horas. Neste período, a taxa de proliferação celular de LVb também foi menor do que LIVb. De acordo com os resultados obtidos, a dose 5 J/cm2 aplicada com LV induziu taxas elevadas de viabilidade e proliferação celular, já a irradiação desta dose pelo LIV provocou efeitos negativos. As irradiações com 1,2 J/cm2 e 2,5 J/cm2 causaram danos à atividade metabólica e proliferação de SHED independentemente do tipo de laser, sendo que a redução das taxas de viabilidade e proliferação celular foi maior após aplicação destas doses com LV.Item Acesso aberto (Open Access) Expressão imuno-histoquímica do estrógeno e da progesterona em lesões bucais da paracoccidioidomicose(Universidade Federal de Alfenas, 2017-12-19) Caixeta, Clenivaldo Alves; Hanemann, João Adolfo Costa; Ribeiro Júnior, Nóe Vital; Malaquias, Luiz Cosme CottaA paracoccidioidomicose (PCM) é uma infecção causada pelos fungos do gênero Paracoccidioides. A forma crônica é a mais comum e acomete principalmente os pulmões, mas pode se disseminar para outros órgãos produzindo lesões secundárias. Constitui-se uma doença de saúde pública com alto impacto econômico por comprometer a saúde dos trabalhadores durante sua fase produtiva, podendo chegar ao ponto de causar a sua morte. Essa doença é marcada por uma forte predileção pelo gênero masculino e essa diferença ocorre em virtude do 17β-estradiol exercer um efeito inibidor na transformação da forma de micélio em levedura. Os objetivos deste estudo foram avaliar a existência de receptores de estrógeno alfa (ER1) e receptores de progesterona (PR) em lesões orais da PCM crônica e procurar correlacionar com a quantidade de fungos e com o CD163 em homens e mulheres. Foram utilizados 32 fragmentos de biopsias da mucosa bucal de pacientes diagnosticados com a PCM, obtidos do Laboratório de Anatomopatologia da Unifal-MG e que foram submetidos à análise imuno-histoquímica pelos marcadores ER1, PR, Anti-Pb e CD163. Os resultados obtidos foram tabulados e realizou-se a análise estatística com os testes não paramétricos do coeficiente de correlação de Spearman e o Teste de Mann-Whitney, com um nível de significância de 5%. O ER1 foi expresso apenas em mulheres e, quando foi correlacionado com a quantidade de fungos, apresentou uma correlação positiva significativa (r= 0,6844, p= 0,0034). O PR foi expresso em ambos os gêneros, porém não apresentou correlação com a quantidade de fungo (p= 0,8343). A quantidade de fungos e a expressão do CD163 entre os gêneros não se mostraram significativas (respectivamente, p= 0,8802 e p= 0,9699). Os resultados indicaram que o ER1 pode ser mais expresso em mulheres e que a expressão deste hormônio está correlacionada positivamente com a quantidade de fungos. O PR foi expresso em ambos os gêneros e não mostrou nenhuma correlação com o ER1 e a quantidade de fungos. O CD163 não apresentou correlação com nenhum dos imunomarcadores.Item Acesso aberto (Open Access) Imunoexpressão de fator de crescimento endotelial vascular em granulomas piogênicos(Universidade Federal de Alfenas, 2022-02-17) Freitas, Larissa Couto De; Hanemann, João Adolfo Costa; Gonçalves, Alyne Simões; Fernandes, Leandro AraújoA presença de lesões proliferativas na cavidade bucal representa um desafio diagnóstico, devido à grande variedade de condições que podem se apresentar clinicamente de forma semelhante. O granuloma piogênico (GP) é uma dessas lesões proliferativas que representa uma resposta exagerada a uma irritação crônica de baixo grau de intensidade, com intensa proliferação vascular, cuja patogênese ainda continua incerta. Clinicamente, se apresenta como pápula ou nódulo exofítico, eritematoso, de base séssil ou pediculada e sua principal característica microscópica é a presença de intensa proliferação vascular. A angiogênese é um fenômeno bastante complexo regulado por fatores de inibição e de estimulação da proliferação vascular. O desequilíbrio desses fatores leva a uma angiogênese fisiológica ou patológica. O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) é uma glicoproteína pró-inflamatória de 45kDa, expressa no citoplasma e membrana de vários tipos celulares, tanto em tecidos normais como em tecidos alterados, tendo um importante papel em etapas críticas do processo angiogênico. Constituiu-se proposição do presente estudo analisar, através de imunohistoquímica, a expressão do VEGF nos granulomas piogênicos, diagnosticados no Laboratório de Anatomopatologia Bucal da UNIFAL-MG, e comparar a imunoexpressão deste marcador com os aspectos clínicos apresentados por estas lesões. Com base nos resultados, podemos concluir que o granuloma piogênico em mucosa bucal é uma condição patológica relativamente incomum. Acomete preferencialmente mulheres, na faixa etária de 20 a 40 anos de idade, leucodermas, e se localiza com maior prevalência na gengiva. Microscopicamente, a grande maioria destas lesões apresenta-se ulcerada e, nestas áreas de ulceração, há uma intensa imunoexpressão do fator de crescimento endotelial vascular.Item Acesso aberto (Open Access) Imunoexpressão de fator de crescimento endotelial vascular em paracoccidioidomicose(Universidade Federal de Alfenas, 2022-02-18) Dias, Elisângela De Souza Santos; Hanemann, João Adolfo Costa; Garcia, Natália Galvão; Pereira, Alessandro Antônio CostaA paracoccidioidomicose (PCM) é uma infecção fúngica profunda, sistêmica, causada pelo fungo do gênero Paracoccidioides. Microscopicamente, esta doença apresenta um epitélio hiperplásico pseudoepiteliomatoso com áreas de microabscesso, com intenso infiltrado inflamatório polimorfonuclear, e tecido conjuntivo com intenso infiltrado inflamatório mononuclear difuso. O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) é uma glicoproteína pró-inflamatória de 45kDa, que é expressa no citoplasma e na membrana de vários tipos celulares com uma importante função nas etapas do processo angiogênico. Constituiu-se proposição do presente estudo avaliar a prevalência de lesões bucais da paracoccidioidomicose diagnosticadas no Laboratório de Anatomopatologia Bucal da UNIFAL-MG no período de 1998 a 2020; analisar, através da imuno-histoquímica, a expressão do VEGF nas lesões bucais da paracoccidioidomicose e comparar a imunoexpressão deste marcador com os aspectos clínicos e microscópicos apresentados por estas lesões. Os resultados revelaram que houve um total de 98 casos de PCM diagnosticados, sendo a maioria em pacientes do gênero masculino, leucodermas e com idade média de 50,2 anos. Os locais mais acometidos foram a gengiva e o rebordo alveolar. Nos 83 casos em que foi realizada a análise microscópica, hiperplasia pseudoepiteliomatosa, áreas de microabscessos, infiltrado inflamatório mononuclear intenso e difuso e as células gigantes multinucleadas inflamatórias (CGMIs) estavam presentes em praticamente quase todos os casos. Observou-se ainda que os fungos, na maioria dos casos, estavam presentes nas três localizações, a saber: dispersos pelo tecido conjuntivo, no interior das CGMIs e nas áres de microabscessos. Não foi possível correlacionar a imunoexpressão do VEGF com as variáveis clínicas e microscópicas. Com base nos resultados, conclui-se que a paracoccidioidomicose em mucosa bucal é uma condição patológica relativamente incomum e que, em nossa amostra, a imunoexpressão do fator de crescimento endotelial vascular foi discreta e observada em um número reduzido de casos.Item Acesso aberto (Open Access) Prevalência de anomalias dentárias em uma população ortodôntica na região de Alfenas/MG(Universidade Federal de Alfenas, 2014-02-27) Pedreira, Fernanda Rafaelly De Oliveira; Hanemann, João Adolfo Costa; Oliveira, Dauro Douglas; Pereira, Alessandro AparecidoAnomalias dentárias são distúrbios do desenvolvimento frequentemente encontrados na população em geral e que podem causar graves complicações quando não diagnosticados precocemente. Dados de prevalência, distribuição por gênero, idade e local de ocorrência não são consenso entre os diversos estudos já publicados na literatura. Constituiu-se proposição do presente trabalho, identificar a prevalência de anomalias dentárias, em pacientes não sindrômicos, encontradas em documentações de pré-tratamento ortodôntico do Instituto Mineiro de Pós- Graduação localizado em Alfenas/MG; caracterizar os aspectos demográficos dos pacientes portadores de anomalias dentárias com relação a gênero, cor, idade e principais dentes acometidos; verificar a associação de anomalias dentárias com as diferentes maloclusões e associar as anomalias dentárias mais frequentes com as demais anomalias encontradas. De 2.052 documentações ortodônticas revisadas, 562 (27,39%) apresentaram pelo menos uma anomalia dentária. Destas, 316 (56,23%) eram do gênero feminino e 246 (43,77%) do gênero masculino. Em relação à cor da pele, 74,20% dos pacientes eram leucodermas, 16,19% eram feodermas e 9,61% eram melanodermas. A anomalia mais prevalente foi a ectopia (35,05%), acometendo principalmente os caninos superiores, seguida pela microdontia (30,07%) que apresentou maior prevalência pelos incisivos laterais superiores. Dos pacientes afetados, 21,35% apresentaram impacção, sendo os caninos superiores os dentes mais acometidos. A hipodontia esteve presente em 14,77% dos pacientes, com uma maior prevalência pelos segundos pré-molares inferiores e incisivos laterais superiores. As anomalias menos prevalentes foram hiperdontia (5,16%), taurodontia (4,98%), macrodontia (2,31%) e transposição (0,53%) que acometeu apenas três pacientes. As quatro anomalias mais frequentes apresentaram associação entre si (p<0,05), todas foram associadas ao taurodontismo (p<0,05) e a microdontia foi associada também à macrodontia (p<0,05). A maioria dos pacientes apresentou maloclusão de Classe I, mas apenas a impacção foi associada a esta maloclusão. Impacção apresentou prevalência 1,84 vezes maior para a maloclusão de Classe III. Maloclusão de Classe II, Divisão 2 não apresentou associação com nenhuma anomalia.Item Acesso aberto (Open Access) Prevalência de carcinomas espinocelulares de boca diagnosticados no laboratório de anatomopatologia bucal da Unifal - MG no período de 1998 a 2019(Universidade Federal de Alfenas, 2021-02-24) Mamani, Laura Cruz; Hanemann, João Adolfo Costa; Pereira, Alessandro Antônio Costa; Garcia, Natália GalvãoO carcinoma espinocelular (CEC) é a neoplasia maligna mais comum em boca, representando 95% de todos os cânceres bucais. Acomete preferencialmente pacientes adultos, do gênero masculino e está localizado frequentemente em lábio inferior, língua e assoalho bucal. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a prevalência de carcinomas espinocelulares de boca diagnosticados no Laboratório de Anatomopatologia Bucal da Unifal-MG e comparar as características clínicas e demográficas dos pacientes com os aspectos microscópicos de cada neoplasia, baseando-se na graduação histopatológica de malignidade. Objetivou-se, também, analisar a evolução do serviço de emissão de laudos microscópicos ao longo dos seus 22 anos de existência. Foi realizado um estudo retrospectivo de todas as neoplasias malignas bucais diagnosticadas e arquivadas no período de 1998 a 2019. Os dados demográficos foram coletados das fichas de biópsias enviadas pelos cirurgiões- dentistas e os diagnósticos dos laudos microscópicos emitidos pelo patologista responsável. A classificação dos carcinomas espinocelulares seguiu os critérios estabelecidos por El- Naggar et al. (2017) e a graduação histopatológica de malignidade baseou-se nos critérios propostos por Anneroth; Batsalis; Luna (1987) e modificados por Bryne et al. (1989). Dos 270 pacientes avaliados, as lesões acometeram preferencialmente pacientes do gênero masculino (71,5%), leucodermas (61,5%), numa faixa etária que variou de 24 a 94 anos, com uma média de 59,7 anos; e se localizavam com maior frequência em assoalho bucal e borda lateral de língua. O tipo de lesão mais frequente foi a úlcera infiltrativa. Carcinoma Espinocelular foi o diagnóstico mais frequente, observado em 145 pacientes (41,9%). A análise microscópica revelou que a maioria dos tumores apresentava acentuada queratinização, pleomorfismo Grau 2, padrão de invasão na forma de cordões grossos e infiltrado inflamatório peritumoral intenso. No somatório dos escores, houve um predomínino de tumores com valores entre 5 e 10 (72,2%). No período avaliado, houve um aumento no número de casos de CEC e uma expansão da área de cobertura do Serviço.Item Acesso aberto (Open Access) Prevalência de odontomas em uma população no sul do estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Alfenas, 2018-12-19) Silva, Vanessa Silvestre De Aquino Da; Hanemann, João Adolfo Costa; Pereira, Alessandro Antônio Costa; Oliveira, Carine Ervolino DeOdontomas são os tumores odontogênicos mais comuns, representando em média 22% desses, e são classificados pela Organização Mundial da Saúde como tumores odontogênicos benignos subdivididos em compostos e complexos. Sua etiologia geralmente está associada a fatores traumáticos na dentição decídua e infecções. Os odontomas são geralmente descobertos na segunda década de vida em radiografias de rotina, sem predileção por sexo. Embora sejam comumente assintomáticos, frequentemente estão associados a retenção de dentes decíduos, não erupção de dentes permanentes, dor, expansão do osso cortical e deslocamento dentário. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a prevalência de odontomas, em pacientes não sindrômicos, encontrados em radiografias panorâmicas pré-tratamento ortodôntico do Arquivo de Imaginologia do Instituto Mineiro de Pós-Graduação em Alfenas/MG. Com base nos resultados, podemos concluir que os odontomas foram mais prevalentes em pacientes do gênero masculino e com idade média de 14,5 anos. Os odontomas complexos foram encontrados mais comumente em maxila enquanto que os compostos em mandíbula. Além disso, observou-se uma frequência aumentada de dentes impactados associados a odontomas, sendo o canino inferior o mais comum.